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Petrópolis tem único caso do mundo de onça-parda com leucismo

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Petrópolis tem único caso do mundo de onça-parda com leucismo

Registro do animal ocorreu em 2013, no Parnaso, por meio de armadilhas fotográficas utilizadas para pesquisa. Coautor da pesquisa, Lucas Gonçalves, divulgou novas fotos da onça com leucismo nesta terça: “caso único e extremamente raro na natureza”, diz

Foto: ICMBio/Monitora/Cronemberger et al 2018

Petrópolis tem o único caso do mundo de uma onça-parda com leucismo. O registro do animal foi feito no Parque Nacional Serra dos Órgãos (Parnaso) em 2013.

Embora as imagens do animal, também conhecido como Puma concolor, tenham sido registradas há oito anos, apenas em 2018 é que foram divulgadas pelos pesquisadores do parque. Em 2019, o assunto foi tema de um artigo científico.

Foto: ICMBio/Monitora/Cronemberger et al 2018

O registro do animal foi feito por meio de armadilhas fotográficas do projeto de pesquisa: “Inventário e monitoramento de mamíferos de médio e grande porte no PARNASO”.

Na época, o projeto foi coordenado pela pesquisadora Cecília Cronemberger de Faria.

O estudo teve como coautor o pesquisador Lucas Gonçalves que, nesta terça, publicou novas imagens do animal em seu perfil no instagram.

Na legenda, ele diz que considera a onça-parda com leucismo como o animal “mais icônico da fauna brasileira”.

Foto: ICMBio/Monitora/Cronemberger et al 2018

À Sou Petrópolis, Lucas disse que todas as fotos do animal foram feitos em 2013 em quatro encontros e duas estações.

“É um caso único e extremamente raro na natureza. Leucismo é uma característica geneticamente controlada e extremamente rara em animais em geral”, explica.

O pesquisador também contou que depois de 2013, as armadilhas fotográficas não registraram mais o animal na região.

Sobre leucismo

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o leucismo é uma alteração genética que causa a despigmentação dos pelos de parte ou todo o corpo do animal.

Ao contrário do albinismo, o ICMBio explica que o leucismo não afeta a íris e outras partes sem pelo no animal e não confere maior sensibilidade à luz do sol.

Este tipo de alteração também é raro em mamíferos, mas já houve registro em tigres e leões.

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