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Onças e animais silvestres são filmados no Parque Nacional da Serra dos Órgãos durante a quarentena

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Onças e animais silvestres são filmados no Parque Nacional da Serra dos Órgãos durante a quarentena

Fonte e texto: Parnaso Oficial

Enquanto a humanidade atravessa apreensiva a pandemia da Covid-19, vendo os casos de óbito subirem, enfrentando sobrecarga no sistema de saúde e se preocupando com sérias dificuldades econômicas, por outro lado, a fauna silvestre dá sinais de que está reagindo de modo mais positivo. Vem aumentando o número relatos, em fotos e vídeos, do aumento da circulação de animais silvestres em áreas urbanas, do clareamento das águas de baías e canais, da redução da poluição atmosférica em grandes cidades e do incremento de registros de animais silvestres em áreas protegidas.

Foto Divulgação / Parnaso Oficial

Este é o caso do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), localizado na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Desde 2010, o Parque monitora a ocorrência de médios e grandes mamíferos com auxílio de armadilhas fotográficas (“máquinas” fotográficas digitais com sensores térmicos e de movimento que, instaladas pelos biólogos nas árvores, são acionadas quando animais de médio e grande porte passam próximos a elas).

Com o regime de quarentena instaurado em razão da pandemia, o Parnaso – assim como todas as unidades de conservação federais – ficou fechado à visitação pública. Neste contexto, a equipe do Parque, sob coordenação da analista ambiental Cecília Cronemberger de Faria, idealizadora deste projeto de monitoramento, vem instalando armadilhas fotográficas nas trilhas mais utilizadas pelos visitantes, que, agora, estão desertas.

Desertas, contudo, apenas em relação à passagem de pessoas. A fauna silvestre, ao contrário, parece estar aproveitando a maior “privacidade” e vem desfilando com maior frequência pelas trilhas, sob o olhar atento das lentes das armadilhas. Desde o início da quarentena foram realizados três registros de onças-pardas (Puma concolor)-incluindo o registro de mãe e filhote caminhando pela mesma trilha-, vários registros de cachorros-do-mato (Cerdocyon thous), além de registros de outros animais, como gato-do-mato (Leopardus sp), irara (Eira barbara) e furão (Galicitis cuja), em trilhas que normalmente recebem entre 500 e 1000 pessoas por mês.

Sobre o Parnaso:

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi criado em 1939 para proteger a excepcional paisagem e a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. São 20.024 hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.

O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).

Confira o vídeo e as fotos divulgadas pelo página @parnaso_oficial aqui:

Mais informações:

Instagram: www.instagram.com/parnaso_oficial/
Site: http://parnaso.tur.br/

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