#Cartões-Postais: 14 fatos e curiosidades sobre o Museu Imperial de Petrópolis
Dos jardins às refeições! Que tal um almoço às nove da manhã?
*Atualizado em 21/10/2022 às 13h40
Tido, em 2019, como um dos 10 museus mais visitados do Brasil pelo Instituto Brasileiro de Museus, é fato que o Museu Imperial de Petrópolis se faz uma experiência digna da realeza em cada um que o visita! Ponto de parada obrigatória para turistas e moradores, o cartão-postal guarda muitas histórias e, algumas delas, você confere na 11ª edição da série #Cartões-Postais.
Prontos para vestir as pantufas e viajar no tempo?
Foto Instagram @missgiulialaura
1- Jardim reúne espécies de 15 regiões de todo o mundo
Cartão de visitas do palácio, o charmoso jardim do Museu Imperial foi projetado pelo paisagista parisiense Jean Baptiste Binot em 1854, sob orientação do próprio Imperador Dom Pedro II. São cerca de 100 espécies de árvores e flores vindas de mais de 15 regiões de todo o mundo e que incluem desde bananeiras de Madagascar a camélias, jasmins, manacás e flores do Imperador. Quem resiste à paz e à beleza desse recanto?
Foto: Reprodução/Blog Viver e Viajar
2- Acervo do Museu Imperial é considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO
Reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade, o acervo do Museu Imperial é tido como o maior do Brasil voltado à época do império no país, principalmente no que diz respeito ao Segundo Reinado: período governado por Dom Pedro II. São cerca de 300 mil itens museológicos, arquivísticos e bibliográficos que vão desde a caneta usada por Princesa Isabel para assinar a Lei Áurea à coroa, o cetro e o traje do imperador.
Foto: Divulgação
3- Chegou a ser o único prédio construído para residência de um Chefe de Estado
Conta-se que, até a construção de Brasília, o Museu Imperial era tido como o único prédio construído para ser residência de um Chefe de Estado. Palácio de veraneio do imperador, cuja estadia em Petrópolis às vezes se estendia por quase seis meses, a edificação levou quase 20 anos para ficar pronta (1845-1862). Fascinante pela grandiosidade, o espaço também surpreende por seus detalhes: convites a uma viagem no tempo.
Foto: Reprodução/Conselho Nacional de Política Cultural
4- Almoço no palácio era servido às nove da manhã
A família imperial nunca usou energia elétrica no palácio, o que significa que os luxuosos lustres que a gente vê por lá eram, na verdade, iluminados com velas. E tem mais: para aproveitar o máximo de iluminação natural possível, Dom Pedro II e a família faziam as refeições em horários menos convencionais. Como eles acordavam muito cedo, o almoço era servido às nove da manhã e o jantar entre às quatro e cinco da tarde.
5- Palácio Imperial chegou a ser sede de duas escolas
Por mais incrível que possa parecer, o Palácio Imperial abrigou duas escolas depois da família imperial ter sido banida do Brasil. Foram eles os colégios Notre Dame de Sion e São Vicente de Paulo. E foi neste segundo, designado a meninos, que estudou Alcindo Sodré: historiador e primeiro diretor do Museu Imperial. Fascinado pela edificação, foi ele quem interviu junto ao ex-presidente Getúlio Vargas para a criação do museu.
Foto: Reprodução/Internet
6- Trajes e acessórios de peso – literalmente!
Não tem jeito. O ponto alto da visita ao Museu Imperial é poder admirar de pertinho os luxuosos acessórios da época do império. E não é que eles são tão pesados quanto bonitos? Para se ter uma ideia, a coroa de Dom Pedro II pesa quase 2 kg. Confeccionada com ouro cinzelado, 639 brilhantes e 77 pérolas, é atração à parte lá dentro! Sem falar no cetro usado pelos imperadores e que, além de 2,5 metros de altura, pesa 2,51 kg.
Foto: Reprodução/Blog Cidade de Pedro – Reprodução/Internet
7- Pantufas: sinal de diversão e cuidado
Além de atribuírem um charme extra à experiência de adentrar os cômodos do antigo palácio de veraneio da família imperial, as famosas pantufas também são um importante recurso para preservar o piso original do século XIX. Com peças em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, que remete a 1854, o palácio também traz assoalhos e esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, pau-rosa e vinhático.
Foto: Instagram @vanessaaranha_ e @tomsanchesf
8- Prédio já teve outra cor no passado
Pois é! Antes de se tornar museu e assumir o tom de Rosa Grão-Pará a que estamos acostumados, o Palácio Imperial era, na verdade, amarelo-ocre! E para quem ficou curioso em verificar como era o tom original da pintura, se liga nessa dica: a varanda da ala esquerda da construção traz um trechinho da cor dos tempos do império! No vídeo abaixo você confere onde fica esse tesouro:
9- Pavilhão das viaturas
Localizado no prédio anexo ao Museu Imperial, o Pavilhão das Viaturas traz um outro olhar da história a partir da exibição de meios de transporte do passado, sobretudo do século XIX. Nele é possível ver, por exemplo, a Berlinda de Aparato de d. Pedro II: veículo que o imperador utilizava em ocasiões solenes.
Foto: Reprodução/Internet
10- Exposições oferecidas
O Museu Imperial constantemente oferece exposições temporárias, além de eventos ligados à literatura e às artes. Atualmente, é possível conferir a mostra “O olhar germânico na gênese do Brasil”, que fica em cartaz até 29 de outubro. Para saber mais, basta acessar a aba de notícias do site da instituição clicando aqui.
Foto: Reprodução/DASartes
11- Biblioteca Rocambole
Ambiente que reúne jovens visitantes, a Biblioteca Rocambole tem como propósito desenvolver atividades educacionais e culturais entre estudantes. Lá é possível conferir contações de histórias, teatro de fantoches, realizar o empréstimo de livros, conhecer objetos do passado e se vestir à caráter. Saiba mais clicando aqui.
Foto: Reprodução/Blog Biblioteca Rocambole
12- Projeto “Museu que não se vê”
Iniciativa que oferece ao público a oportunidade de conhecer os bastidores do prédio histórico, o “Museu que não se vê” reúne grupos nos setores técnicos da instituição como a biblioteca, a Museologia/Reserva Técnica, Arquivo Histórico e Educação. Para ficar em dia com a abertura de vagas acompanhe o site da instituição.
Foto: Reprodução/Internet
13- Bistrô do Museu
O Duetto’s é o queridinho de petropolitanos e turistas e se você ainda não tomou um cafezinho por lá, vale a experiência! Desfrutar de uma refeição nos jardins do Museu Imperial é um belo convite para momentos de paz e muito sabor, já que os pratos oferecidos por lá são uma delícia. Saiba mais em: @duettospetropolis
Fotos: Arquivo/Sou Petrópolis – Divulgação
14- Sarau Imperial
Com a presença de personagens históricas como a Princesa Isabel, a Condessa de Barral, a Baronesa de Loreto, Francisca Taunay e Adelaide Taunay, o projeto convida o público a participar de um sarau aos moldes do império com canções, declamação de poesias e conversas sobre assuntos da época retirados da correspondência particular da família imperial. Mais informações podem ser conferidas clicando aqui.
Foto: Reprodução/Trip Advisor
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