12 curiosidades surpreendentes sobre os museus de Petrópolis
*Atualizado em 15/5/2024 às 11h30
Cheios de história e cultura, os museus de Petrópolis tem um charme incomum. Com a gratuidade estando presente em alguns durante toda a semana, o estímulo a visitantes e moradores se torna ainda mais atraente depois de se conhecer curiosidades surpreendentes sobre os locais. Confira!
Museu Imperial
Endereço: Rua da Imperatriz, 220-Centro; Entrada gratuita no dia 18, das 8h às 18h.
1- Almoço no Palácio Imperial era servido às nove da manhã
A família imperial nunca usou energia elétrica no palácio, o que significa que os luxuosos lustres que a gente vê por lá eram, na verdade, iluminados com velas. E tem mais: para aproveitar o máximo de iluminação natural possível, Dom Pedro II e a família faziam as refeições em horários menos convencionais. Como eles acordavam muito cedo, o almoço era servido às nove da manhã e o jantar entre às quatro e cinco da tarde.
Fotos Instagram @ana_honorata – @marl.san
2- Acervo do Museu Imperial é considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO
Reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade, o acervo do Museu Imperial é tido como o maior do Brasil voltado à época do império no país, principalmente no que diz respeito ao Segundo Reinado: período governado por Dom Pedro II. São cerca de 300 mil itens museológicos, arquivísticos e bibliográficos que vão desde a caneta usada por Princesa Isabel para assinar a Lei Áurea à coroa, o cetro e o traje do imperador.
Foto: Divulgação
3- Prédio já teve outra cor no passado
Pois é! Antes de se tornar museu e assumir o tom de Rosa Grão-Pará a que estamos acostumados, o Palácio Imperial era, na verdade, amarelo-ocre! E para quem ficou curioso em verificar como era o tom original da pintura, se liga nessa dica: a varanda da ala esquerda da construção traz um trechinho da cor dos tempos do império para visualizar exatamente a cor da época!
Foto: Reprodução/Pinterest
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Museu de Porcelana (meia-entrada aos visitantes nesta quarta)
Com o preço normal de R$ 30, o Museu de Porcelana oferecerá meia-entrada para todos os visitantes nesta quarta-feira (18).
4- O primeiro do Brasil e das Américas dedicado a animais de porcelana
Tido como o primeiro museu do Brasil e das Américas dedicado a animais de porcelana, o Museu de Porcelana de Petrópolis reúne um acervo com cerca de 1300 animais feitos em porcelana europeia e pintados à mão. O espaço foi aberto em 2018 e é o ponto turístico mais bem avaliado da cidade no site Trip Advisor. Suas peças são de origem alemã, italiana, dinamarquesa e francesa.
Foto: Arquivos Sou Petrópolis
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Casa de Santos Dumont
Endereço: R. do Encanto, 22 – Centro; Entrada gratuita no dia 18, das 10h as 17h.
5- O porquê do nome Encantada
Quando o mineiro Alberto Santos Dumont vinha a Petrópolis, ele se hospedava ora no Hotel Majestic – atual Praça 14 Bis, ora no Palace Hotel – hoje UCP, campus Barão do Amazonas. Acontece que dali do Relógio das Flores ele admirava o bambuzal do Morro do Encanto: terreno que viria a ocupar a partir da construção da Encantada, sua residência na cidade.
Fotos: Reprodução/Instagram @suellenalvesss_
6- A história por trás dos famosos degraus
Cheia de peculiaridades, a Encantada é conhecida, principalmente, por seus degraus incomuns. Nos foi dito que, na planta original do imóvel, a escada teria ficado muito íngreme. Daí a ideia de se cortar os degraus em forma de raquete, assim eles ficariam mais próximos um do outro e tornariam a subida mais leve. Alguns dizem que foi superstição, outros que foi uma consequência do posicionamento do corrimão.
Seja como for, o visitante entra na casa de Dumont com o pé direito.
Fotos: Reprodução/Instagram @danielafilomeno
7- Uma casa sem cozinha
Você já deve ter ouvido falar que Dumont projetou uma casa sem cozinha. Acostumado a se hospedar no Palace Hotel, ele teria continuado a fazer as refeições lá. O que talvez você não saiba é que sua mesa tinha um vão para que, quando o garçom lhe trouxesse comida, pudesse se colocar no espaço e servi-lo à francesa. A Encantada inclui, ainda, o primeiro chuveiro com água quente – aquecido a álcool e uma mala com as iniciais do pioneiro da aeronáutica.
Foto: Bruno Ferreira Soares
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Casa Stefan Zweig
Endereço: R. Gonçalves Dias, 34 – Valparaíso; Entrada gratuita entre os dias 20 e 22 de maio, das 10h às 17h.
8- Última morada do autor mais lido e traduzido no período entre guerras fica em Petrópolis
Imersão na vida de Stefan Zweig – tido como o autor mais lido e traduzido no período entre guerras – a casa foi aberta à visitação em 2012, por iniciativa do jornalista Alberto Dines. O ambiente oferece ferramentas audiovisuais e interativas que permitem a imersão individual. Assim, cada visitante, em seu próprio ritmo, se permite absorver, entender e sentir o conteúdo a que se tem acesso.
Fotos: Instagram @quit_torrez
Saiba mais: #CartõesPostais: 8 curiosidades sobre a Casa Stefan Zweig, no Valparaíso
Museu do Artesanato do RJ
Endereço: R. Cel. Veiga, 1734 – Cel. Veiga; Entrada gratuita nos dias 21 e 22, das 11 as 17h.
9- É o primeiro Museu de Artesanato do Estado do Rio de Janeiro e o segundo do Brasil
Fundado pelo artista plástico Cocco Barçante, o espaço, localizado na Rua Coronel Veiga, número 1734, abriga cerca de 300 trabalhos de artesãos que, com as mãos, construíram as próprias histórias. Considerado um museu vivo, o local reúne peças que tomaram forma a partir do papel, garrafas pet e metal; tecidos e trabalhos em argila; lixo tecnológico e madeira.
Fotos: Bruno Ferreira Soares
Saiba mais: #CartõesPostais: 10 curiosidades sobre o Museu do Artesanato do RJ, localizado em Petrópolis
Casa de Petrópolis Instituto de Cultura
Endereço: Av. Ipiranga, 716 – Centro; Entrada gratuita mediante a apresentação de comprovante de residência, das 10h às 16h.
10- Os pioneirismos da Casa
Construída entre os anos de 1879 e 1884, a Casa é considerada a primeira da cidade a utilizar energia elétrica, o local abriga também o primeiro relógio de torre de Petrópolis: elemento que hoje dá charme ao restaurante Bordeaux, antiga estrebaria da propriedade. Além disso, o jardim do imóvel é considerado, pelo Iphan, o único no Brasil em estado original.
Fotos: Reprodução/Instagram @poliglotanomundo
11- A explicação para os “erros da fachada”
A pergunta que você, muito provavelmente já se fez: qual é a história por trás dos sete erros da casa? Idealizada pelo abolicionista e republicano José Tavares Guerra, “arquiteto por vocação”, a casa teria sido inspirada na teoria do fotógrafo francês Louis Daguerre, que dizia que a beleza de um rosto existe devido à sua assimetria. Daí o lado esquerdo da fachada da casa ser diferente do outro.
Fotos: Reprodução/Instagram @naathaliarocha – @poliglotanomundo
Museu Casa do Colono
Endereço: R. Cristovão Colombo, 1034 – Castelânea; Entrada gratuita do dia 17 ao dia 22, das 9h às 14h.
12- A casa que virou museu
Localizada no antigo Quarteirão Kastellaun, a Casa do Colono foi, de fato, residência de famílias de colonos, a primeira delas a Kaiser. Construído em 1847, o imóvel traz alicerces de pedra bruta e paredes de pau-a-pique. Com um acervo de cerca de 336 peças doadas por descendentes de colonos, o museu preserva a memória germânica num estilo de vida simples que priorizava aproveitamento dos recursos naturais a que se tinha acesso naquela época.
Foto: Bruno Soares
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