[Aniversário de Petrópolis] Descubra 21 fatos e curiosidades sobre a cidade imperial
Para conhecer mais sobre a cidade
“Quem pensa que é feliz em outra terra é porque ainda não viveu aqui”. Já diz o hino de Petrópolis, que celebra 182 de sua fundação neste domingo – 16 de março. Para petropolitanos de berço ou de coração, moradores ou turistas, essa listinha foi feita para você que quer comemorar e conhecer um pouquinho mais da história da cidade imperial.
Foto: @catzy_watzy
1. Um pedaço de terra desconhecido
A Serra da Estrela, onde fica Petrópolis, só foi realmente explorada 200 anos após o descobrimento do Brasil, devido ao enorme paredão montanhoso de mais de 1000 metros de altura que tinha que se ultrapassar para chegar até aqui.
Pintura feita avistando o paredão de rocha da Serra da Estrela / Foto: riodasostrasinfocus.blogspot.com.br/
2. Povoação de indígenas
A Serra era povoada por indígenas, até então. Ali não havia uma cidade formada nem atividade econômica, tudo isso ainda estava por vir.
Foto Arquivo Público
3. O Caminho Novo
Até que foram descobertas minas de ouro em Minas Gerais e em 1704 foi construído o “Caminho Novo”, também conhecido por “Caminho do Ouro”, ligando RJ a MG, passando pelas terras onde hoje é Petrópolis.
Mapa do Caminho Novo / Foto Arquivo Público
4. A chegada de Dom Pedro I
Contudo, foi somente em 1822, quando Dom Pedro I pernoitou na fazenda do Padre Corrêa, no Córrego Seco, onde hoje é Corrêas, que a região começou a ganhar alguma importância. Ele ficou encantado com a Mata Atlântica e com o clima ameno da região serrana, que lembrava o da Europa.
O caminho passava por onde hoje é o bairro Quissamã e para chegar a Corrêas eles passavam pela estrada até hoje chamada de Estrada Mineira.
Foto Arquivo Público
5. Início dos laços de amor entre Família Imperial e Petrópolis
Desde a primeira vez que se hospedou na fazenda do Pe. Corrêa, Dom Pedro I desejou adquirir terras na região para o tratamento da saúde de sua filha, Princesa Dona Paula Mariana, de 5 anos, que sofria de problemas respiratórios, e se sentiu bem melhor na primeira vez que se hospedou aqui.
Foto Arquivo Público
6. Fazenda do Córrego Seco
Na impossibilidade de comprar a fazenda do padre, Dom Pedro I adquiriu a fazenda vizinha a dele, em 1830, chamada de Fazenda do Córrego Seco.
Dom Pedro também comprou terras no Alto da Serra, Quitandinha e Retiro, expandindo a sua fazenda.
Fazenda do Córrego Seco / Foto Arquivo Público
7. Abdicação e morte
Apesar de ter desenvolvido o projeto de um palácio para a região, ele não saiu do papel, pois em 07 de abril de 1831, Dom Pedro I foi obrigado a abdicar do trono no Brasil e voltar para Portugal, que estava em crise. Apenas três anos após sua volta à Europa, ele morreu de tuberculose (em 1834), deixando o trono para Dom Pedro II.
Foto Arquivo Público
8. A posse de Dom Pedro II
Dom Pedro II se tornou Imperador do Brasil com apenas 5 anos de idade. Mas como era muito jovem para governar, uma regência assumiu o poder até a sua maioridade, que teve que ser adiantada para os 14 anos devido a conflitos entre facções políticas e rebeliões.
Foto Arquivo Público
9. Palácio de veraneio
Naturalmente, Dom Pedro II herdou as terras que seu pai havia comprado na Serra da Estrela e seguindo a sugestão de Paulo Barbosa da Silva, mordomo da Casa Imperial, retomou os planos de Dom Pedro I e construiu um Palácio de Verão na região.
O Palácio de veraneio é onde se encontra, hoje, o Museu Imperial.
Palácio Imperial, 1860 / Foto: Instituto Moreira Salles
10. Antes de ser museu, o Palácio Imperial foi sede de colégios
Pois é! Antes de se tornar museu, o Palácio Imperial foi modificado para abrigar os colégios católicos Notre Dame de Sion e São Vicente de Paulo. Época em que até partida de futebol no gramado se via!
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Foto: Reprodução/Internet
11. Serra Velha e o início da povoação
O Mordomo Paulo Barbosa incumbiu o engenheiro Júlio Frederico Koeler de construir uma estrada para a Serra que permitisse a passagem de carruagens, uma vez que o Caminho Novo era apenas para mulas e cavalos.
Hoje essa estrada é conhecida como “Serra Velha” ou “Calçada de Pedra”.
Carruagem utilizada por Dom Pedro II e sua família, em exposição no Museu Imperial / Foto: Arquivos Sou Petrópolis
12. Início do processo de substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre
Paralelo a isso, o trabalho de pessoas escravizadas começou a ser substituído pelo trabalho livre, dando início ao processo de povoação.
Lembrando que a abolição definitiva em todo Brasil só ocorreu com a Lei Áurea, oficialmente Lei Imperial n.º 3.353, sancionada em 13 de maio de 1888.
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Praça da Liberdade, onde antigamente havia um pelourinho em que os escravizados eram castigados / Foto: Arquivo Público
13. 16 de março: o dia da fundação
O destino da futura cidade de Petrópolis foi selado no dia 16 de março de 1843, quando Dom Pedro II, que estava com 18 anos e recém-casado com Dona Teresa Cristina, assinou o Decreto nº 155, autorizando o mordomo Paulo Barbosa a arrendar a Fazenda do Córrego Seco ao major Frederico Koeler para fundação de uma povoação e exigindo a construção do Palácio Imperial, a criação de Quarteirões Imperiais, de uma Igreja e de um cemitério. Tais exigências eram essenciais para a fundação de uma cidade.
O Major Júlio Frederico Koeler, ao projetar Petrópolis, reservou um terreno para a construção de uma Igreja Católica, que anos depois se tornaria a atual Catedral São Pedro de Alcântara.
Foto Acervo Digital do Museu Imperial
14. A influência do major Júlio Frederico Koeler
Koeler criou um plano para a urbanização de Petrópolis com ruas ao longo dos rios, diferente de como era feito em Portugal, onde os rios passavam sempre por trás das casas, por servirem de esgoto.
Koeler já se preocupava com o meio ambiente e alertava para a preservação ambiental das encostas como forma de prevenir enchentes.
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Foto Acervo Digital do Museu Imperial
15. A chegada dos colonos
Os colonos alemães começaram a chegar em Petrópolis a partir de 1845. Além dos alemães, Petrópolis recebeu portugueses, que se dedicavam ao comércio; franceses, que vieram aos poucos e se dividiam entre o ramo alimentício e a jardinagem; os italianos, que trabalhavam principalmente na Companhia Petropolitana de Tecidos; e ingleses, que se destacavam na hotelaria e transportes.
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Família de colonos alemãs em Petrópolis / Foto Acervo Digital do Museu Imperial
16. Petrópolis foi a primeira cidade a receber estrada pavimentada do país
Trata-se da estrada União e Indústria, que liga Petrópolis a Juiz de Fora! Ela foi inaugurada em 23 de junho de 1861 com a mão de obra de colonos alemães e, na época, foi essencial no escoamento da produção cafeeira da região.
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Foto: Reprodução/Site journals.openedition.org
17. Alguns nomes de bairros de Petrópolis fazem referência às cidades de origem dos colonos alemães
Como forma de aproximar os colonos alemães de suas terras de origem, foram dados aos quarteirões de Petrópolis nomes de suas cidades-natal. Castelânea, por exemplo, era Kastellaun na Alemanha. Legal, né?
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Foto: Reprodução/Internet
18. Houve um tempo em que a cidade foi capital do Estado
Em 6 de setembro de 1893, ocorreu no Rio a Revolta da Armada. Por causa dela, todas as comunicações foram cortadas entre Rio e Niterói (então Capital) e, em 20 de fevereiro de 1894, a capital transferida para Petrópolis, permanecendo aqui até 4 de agosto de 1902.
Foto: Serra Drone
19. Além de Cidade Imperial, Petrópolis é conhecida como a Cidade das Hortênsias
O plantio das hortênsias em Petrópolis se iniciou na década de 1910 por iniciativa do então prefeito Oswaldo Cruz, que queria que o município tivesse a flor como símbolo. As hortênsias se adaptaram ao clima peculiar local, o que motivou ainda mais o plantio das mesmas, já que estavam sempre com aspecto impecável e proporcionando uma imagem positiva para a cidade.
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Foto: Divulgação/Ascom PMP
20. Petrópolis é capital estadual em 6 segmentos
Histórica, a Cidade Imperial é o grande expoente do Rio de Janeiro no que se refere a canto coral, casamento, cerveja, produtos orgânicos, unidades de conservação e moda. Por lei, a cidade é a Capital Estadual de cada uma destas categorias.
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Foto: Giovani Garcia
21. A Bauernfest é considera a segunda maior festa alemã do Brasil
Segundo maior festival da cultura alemã no Brasil, a Bauernfest só fica atrás da Oktoberfest, que ocorre em Blumenau. A festa está programada para ocorrer entre 27 de junho a 13 de julho,
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Foto: Edgar Pujol
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