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Petropolitanos dizem que “gratidão” é o sentimento que fica após vencer a luta contra a Covid-19

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Petropolitanos dizem que “gratidão” é o sentimento que fica após vencer a luta contra a Covid-19

Conheça a história de quem enfrentou os sintomas graves do novo coronavírus e conseguiu superar. Além do empenho e dedicação dos profissionais da saúde, eles também afirmam que a fé e o apoio da família foram fundamentais para vencer essa batalha.

“Gratidão”. Esse é o sentimento de quem enfrentou a batalha contra o novo coronavírus e conseguiu vencer a doença. Em Petrópolis, 11.558 pessoas se recuperaram da covid-19 até o momento, segundo dados da Secretaria de Saúde.

Rafael Louro, tem 35 anos, e é mecânico de motores aeronáuticos. Já Renne Raibolt é fotógrafo e tem 58 anos. Ambos enfrentaram os sintomas graves da doença. Rafael logo no início da pandemia, em março de 2020. E Renne neste mês de abril de 2021. Além do empenho e dedicação dos profissionais da saúde, eles também afirmam que a fé e o apoio da família foram fundamentais para vencer essa batalha.

Foto Arquivo Pessoal

Rafael conta que a evolução do comprometimento do pulmão foi muito rápida e acabou internado por 28 dias, sendo 25 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed. Pai do Bernardo, de 10 anos, ele diz que a vontade de voltar a ver o filho foi um dos motivadores para que lutasse com todas as forças contra a doença.

Foto Arquivo Pessoal

Ele teve 90% do pulmão comprometido e diz que sobreviveu por um “milagre”. A fé na recuperação também o acompanhou durante todo o período que esteve internado e ficou ainda mais fortalecida desde que voltou para casa.

“Foram dias muito difíceis. Um sofrimento muito grande para mim e para toda minha família. A alta hospitalar foi um momento de muita felicidade e muita gratidão”, conta ele que ficou afastado do trabalho e só voltou no início deste mês de abril, onze meses após sair do hospital.

Para Rafael, o apoio da família, a atenção e o cuidado que teve dos profissionais no hospital foram fundamentais. “Minha fé me motivou a sobreviver. Quando cheguei na emergência com a oxigenação baixa, entreguei nas mãos de Deus e vi de perto o empenho dos médicos e enfermeiros do hospital. A minha vitória foi a deles também”, diz.

O mecânico faz ainda um apelo para que as pessoas, de fato, se cuidem. “A vacina é uma esperança, mas a gente não pode abaixar a guarda e achar que está tudo normal porque não está. E sem saúde você não vai trabalhar, não vai sustentar a família. Vai deixar tudo pra trás”, alerta.

Renne também diz se sentir grato após ter tido alta. Ele passou 12 dias internado no Hospital Santa Teresa (HST), sendo oito na UTI. Ele também teve 90% de comprometimento do pulmão e conta que teve muito suporte na unidade. “Quando a gente chega no hospital sente um misto de medo e esperança. Eu sabia que estava em boas mãos. E as equipes sempre trabalharam muito bem meu lado emocional”, afirma.

Passar por esse desafio, o fez voltar para casa e valorizar ainda mais cada instante da vida, como sentar para tomar um café ou apreciar um dia de sol ou um dia de chuva. “Em primeiro lugar temos que valorizar a vida porque ela não tem preço. Devemos ter mais amor ao próximo, consideração, liberar o perdão. Ao mesmo tempo que fiquei mais sensível após sair do hospital, também me sinto mais forte para aceitar as coisas da vida”, diz.

Foto Arquivo Pessoal

Renne também ressalta a importância de confiar nos profissionais da linha de frente contra a covid-19. “Quando você está no hospital deve ser, literalmente, paciente. Acreditar em Deus e nas pessoas que estão ali cuidando de você. Um trabalho bonito que é cuidar da vida do outro. Sinto uma gratidão imensa por todo carinho que recebi”.

O fotógrafo já voltou a trabalhar com edição das imagens em casa e segue fazendo fisioterapia. O apoio e carinho dos amigos, dos filhos e da mulher foram fundamentais durante a internação e continuam sendo o combustível que move Renne a ter certeza de que a luta foi difícil e muito dolorida, mas valeu a pena.

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