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Acabou, mas deixou saudade: 18 atividades e locais que fazem falta em Petrópolis

História

Acabou, mas deixou saudade: 18 atividades e locais que fazem falta em Petrópolis

Apertem os cintos, porque nossa viagem ao passado está prestes a começar.

*Matéria atualizada em 6 de fevereiro de 2024

Não são raras as vezes em que nos pegamos com saudade do passado. Tanto um passado próximo, de meses atrás; quanto aquele distante, que nos remete às atividades e estabelecimentos comerciais que costumavam agitar o dia a dia em Petrópolis. Apertem os cintos, porque nossa viagem ao passado está prestes a começar.

Confira, a partir de agora, 18 estabelecimentos e atividades que, por mais que tenham se encerrado há tempos, em nada diminuíram a saudade dos petropolitanos. A lista foi preparada com carinho levando em consideração as sugestões dadas por vocês, leitores, em nosso perfil no Instagram @soupetropolis.

1. Casa Itararé 

A coxinha-creme mais famosa de Petrópolis era de lá, assim como os crocantes biscoitos, saborosos doces e inigualáveis importados da casa que, de tão refinada, foi eleita por alguns como a “Casa Colombo de Petrópolis”.

Além da padaria propriamente dita, a casa contava com um bar onde eram vendidas as famosas batidas do Costinha. Batidas de amendoim, limão, coco e pêssego que nem Garrincha foi capaz de resistir!

Foto Google Maps

2. Pedalinho no Quitandinha 

O Quitandinha já é um charme por si só, mas não dá pra negar: os pedalinhos em formato de cisne no lago davam um ar ainda mais romântico ao cenário. A atração foi interrompida em 2017 a pedido do administrador da empresa concessionária.

De acordo com Sesc, de lá para cá o Quitandinha não encontrou uma empresa que cumpra as regularizações necessárias para a prestação da atividade. Quem sabe mais para frente nossos cisnes não voltam? Estamos na torcida!

Foto Reprodução/Wikimapia

3. Mick’s Burger 

A juventude petropolitana nunca mais vivenciou emoção como era a de estar em meio a tantas novidades quanto as proporcionadas pela lanchonete Mick’s Burger. Ao estilo diner americano, o local gerou uma “onda de curiosidade” na cidade.

Pioneiro na venda de salgadinhos a quilo, o estabelecimento também implementou o conceito de self-service na cidade e um cardápio para lá de inovador com direito a uma fatia de abacaxi no hamburger e o famoso Suspirão. Quem lembra?

Foto Arquivo pessoal Gilberto de Paula Araújo

4. Pista de gelo no Hiper 

Grande evento da região na década de 90, a pista de gelo do Hipershopping Petrópolis (ex-ABC) é lembrada com saudosismo pela garotada da época que, agora, lembra com bom humor as quedas proporcionadas pela brincadeira.

De qualquer forma, em tempo ou não de patinação, ir ao “Hiper” foi ritual de famílias petropolitanas. Vai dizer que não tem uma foto sua ou de alguém da família no chafariz, carrinho decorado ou casinha do Papai Noel?

Foto Reprodução Facebook/Daniela Vivarelli/Flashback Petrópolis anos 70, 90 e 2000

5. Cinema Petrópolis 

Por muito tempo ele foi o maior cinema da cidade, com 1.500 lugares; e também o mais sofisticado, com direito a tapete vermelho na entrada e uma luxuosa antessala, onde eram vendidas balas e chocolates.

O sucesso entre os visitantes era notório: as filas chegavam até a Praça Dom Pedro. Diversão da semana e, às vezes, do mês das famílias, o Cinema Petrópolis era líder nas pré-estreias, matinês e formaturas – já que o espaço também operou como teatro.

Foto: Museu Imperial/Ibram/MinC

Veja também: 9 cinemas de Petrópolis que faziam sucesso antigamente

6. Pista de esqui sem neve

Isso não é uma miragem! Petrópolis, de fato, sediou a Imperial Pista de Esqui entre os anos de 1982 e 1993, no Bairro Floresta. Sensação na época, o empreendimento oferecia teleférico com vista panorâmica da cidade, pista de esqui e tobogã. Semanalmente o local recebia cerca de mil visitantes, sobretudo aos sábados e domingos, quando era comum avistar crianças e casais.

Foto: Reprodução/Internet

Veja também: 8 programas que eram típicos entre casais nos anos 80 e 90 em Petrópolis

7. Maria Fumaça 

Ê, trem bom! Ao longo de quase 10 anos operou no Centro, ao lado do Banco do Brasil, o restaurante Maria Fumaça. E, pode admitir, mesmo que você não tenha chegado a entrar lá, muito provavelmente se recorda do “sorvetão” que ficava na porta.

O local – famoso entre os frequentadores pelo Churrasco na Brasa e também pelo cozido da casa – encerrou as atividades em 2017, alguns meses depois do também tradicional Fuka’s fechar.

Foto Reprodução/Internet

8. Hóquei no Rink Marowil 

De volta à Praça da Liberdade – é, não tem jeito. Se tem algum local que guarda história é aquela praça. Fora os bodinhos, você sabia que por muitos anos reinaram, no Marowil, os campeonatos de hóquei sobre patins?

Festa para a criançada, a prática se tornou conhecida na cidade e fora dela. Tanto que o rinque chegou a receber patinadores profissionais de todo o Brasil e, inclusive, grupos de fora, como de Portugal. Já pensou?

Veja também: 8 fatos e curiosidades sobre a prática de hóquei sobre patins em Petrópolis

Foto Reprodução/Tribuna de Petrópolis

9. Confeitaria Copacabana 

Com mais de 80 pratos no cardápio, a Confeitaria (e restaurante) Copacabana garantia a satisfação dos fregueses, que lá encontravam desde vatapá e feijoada, a camarões com champagne e patê de foie gras.

Incomparável, a casa chegou a atrair artistas como Tônia Carrero e Vinicius de Moraes, que subiam a Serra pela simples satisfação de desfrutar de uma refeição no Copabacana. O ambiente era prazeroso, e a comida mais ainda!

Foto Arquivo Histórico/Biblioteca Municipal

10. Churrascaria Maloca 

Maloca e Maloquinha Piano Bar: combinação de sucesso nas noites petropolitanas. Quem conheceu sabe bem que, além do churrasco propriamente dito, o estabelecimento oferecia uma programação que era um espetáculo à parte.

No roteiro constavam apresentações de renomados artistas como Alcione, Agnaldo Timóteo e Nelson Gonçalves; desfiles, e os animados jantares dançantes. Quem frequentou as “Noites do Charme” de segunda-feira?

Foto Reprodução/Internet

11- Bar Mauricio’s

Point de Petrópolis, era no Mauricio’s que se reuniam universitários, celebridades, casais. Lembrado pelos tiragostinhos que servia, como o amendoim torrado com sal e a torrada com picles e azeitona, o estabelecimento era famoso por suas iguarias – dificilmente encontradas de maneira tão saborosa em outros locais. Eram elas as casquinhas de siri, as batidas e a também famosa sopa Leão Velloso.

Foto: Arquivo pessoal Maurício Rellan Paton Calero via site Petrópolis Sob Lentes

12- Casa Copacabana

O sucesso do estabelecimento era evidente, e os números não mentem: havia mais de 80 pratos no cardápio da Casa Copacabana e 130 funcionários. No local, o ambiente era dividido em dois. Na parte da frente, a confeitaria e, aos fundos, o restaurante. Estampado com um painel de Copacabana, o local tinha as paredes forradas por pinho de riga e, como alguns dos carros-chefes, o vatapá servido às sextas e a feijoada dos sábados.

Foto: Reprodução/Site Petrópolis Sob Lentes

13- Casa Gelli

Antigamente premiadas, as vitrines do comércio petropolitano eram verdadeiras obras de arte. Comumente estruturadas por profissionais especificamente dedicados a essa função, elas permitiam ao público caminhar pela imaginação. Uma das vitrines que mais era aguardada, sobretudo no Natal, era a do Magazin Gelli, que ficava onde hoje está a Galeria Gelli. Quem se lembra dela?

Foto: Arquivo pessoal Rossana Gelli

14. Sessões de cinema na Praça da Liberdade

As sessões de cinema na Praça da Liberdade proporcionou entretenimento aos moradores e visitantes. As sessões aconteceram nos tempos de atividade do cineasta César Nunes, famoso por ter registrado em vídeo momentos históricos da cidade e de Petrópolis e do Brasil. Os encantos de domingos eram quando os adultos, jovens e crianças lotavam o espaço para assistir além dos filmes, documentários, desenhos e jornais. As exibições ocorreram no ano de 1964,  para aqueles que não tinham condições de ir aos cinemas da época.

Saiba mais: Quem se lembra das sessões de cinema na Praça da Liberdade?

Foto: Reprodução Grupo Amigos de Petrópolis – Facebook

15. Casa Galo

Fogão à lenha, móveis de madeira, comidas para os bichinhos, bonecas e até alimentos eram encontrados na Casa Galo, que funcionou na Praça da Inconfidência, no Centro.  A loja era descrita como “tem de tudo” pelos petropolitanos e encerrou suas atividades no ano de 1998.

Foto: Reprodução Facebook Flashback Petrópolis

16. As pizzas da Cantina Bom Giovanni

Situada numa sobreloja em frente ao Conjunto Comercial Marchese, a Cantina Bom Giovanni se destacou por suas pizzas, seu tradicional creme de palmito e cebola e o exclusivo filé mignon Bom Giovanni. No fim do ano, o local, que tinha como marca registrada pinturas de cidades estrangeiras nas paredes, era ponto de encontro garantido das confraternizações de equipes da Rua Teresa e de divertidas sessões de amigo oculto.

Recorde as histórias da Cantina Bom Giovanni em: Cantina Bom Giovanni: entre pinturas e travessuras

Foto: Reprodução/Petrópolis Sob Lentes

17. As empadinhas do Paulista

Ponto de encontro das sociedades petropolitana, carioca e paulista, o restaurante chegou a ser frequentado por Roberto Carlos, Simonal e Carlos Imperial. Descrita como “sem defeitos” por antigos clientes, o cardápio do Paulista era composto por mais de cem itens. Entre os que mais faziam sucesso estava a couve com torresmo, as sopas e caldos, o incomparável virado à paulista da casa e as empadinhas também de fabricação própria.

Saiba mais sobre o antigo Restaurante Paulista em: Restaurante Paulista: onde o horário era pautado pelo cardápio

Foto: Arquivo Histórico – Biblioteca Municipal via Petrópolis Sob Lentes

18. Restaurante Falconi

Conhecido de longa data pelos petropolitanos, o Falconi ficava na Rua do Imperador, 737. Referência cultural e gastronômica, o restaurante foi idealizado por Romolo Falconi, que nele punha em prática as habilidades adquiridas enquanto chefe de cozinha dos consulados da Suécia e do Canadá. Diariamente eram produzidos dois mil quilos de massa! Quem chegou a se deliciar no local?

Saiba mais: Restaurante Falconi: (re)querido pelo público

Foto: Arquivo pessoal Renato Falconi via Site Petrópolis Sob Lentes

Veja também:

Essa matéria foi feita em parceria com o Blog Petrópolis Sob Lentes
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