Informação obtida pela Secretaria de Saúde corresponde ao período entre 24 de março até esta sexta-feira (19).
Com a reabertura gradual do comércio e serviços em Petrópolis, uma dúvida vem se tornando cada vez mais pertinente: “e as barreiras sanitárias? Continuam operando?” A resposta é sim. De acordo com a Secretaria de Saúde, elas estão funcionando 24h por dia em todas as entradas do município. Desde o dia 24 de março, quando a medida foi decretada, cerca de 7 mil veículos já tiveram que retornar às cidades de origem.
Foto Instagram @catzy_watzy
A ação é realizada por equipes da Vigilância Sanitária, do CPTrans e da Guarda Civil. Os motoristas, em carros que não têm a placa de Petrópolis, são abordados e, caso estejam com sintomas da Covid-19 e ausência de justificativa para a entrada na cidade, são obrigados a voltar.
Em caso de consultas médicas em Petrópolis, previamente marcadas e comprovadas na barreira sanitária, há liberação do veículo.
Foto: Divulgação/PMP
Nas redes sociais, contudo, crescem os relatos questionando a eficácia das barreiras sanitárias de Petrópolis. A Secretaria de Saúde, por sua vez, garantiu que elas foram e continuam sendo fundamentais para ajudar no controle da curva da Covid-19 no município.
“Temos percebido a eficácia na ação das barreiras pela queda de 70% no atendimento das UPAs da cidade. Deixamos nossos leitos exclusivamente voltados aos moradores de Petrópolis. Hoje, por exemplo, temos menos de 30% de ocupação nas UTIs do SUS exatamente por termos tomado as medidas certas lá no início”, comentou a assessoria da SMS.
Após decisão judicial no início de junho, também reafirmou-se o decreto que proíbe a circulação de ônibus intermunicipais em Petrópolis. De acordo com o prefeito Bernardo Rossi, todas as medidas têm o objetivo de diminuir a curva da Covid-19 na cidade e de preparar o sistema de saúde para atender os pacientes com coronavírus.
Enquanto não há uma vacina nem um remédio eficaz para a Covid-19, especialistas alertam para manutenção dos cuidados de precaução, mesmo com a flexibilização da economia.
“Sem dúvida o principal fator determinante para o que vai acontecer no futuro próximo é o comportamento da população. A flexibilização impõe regras e sanções às infrações. Mas o respeito às normas postas é que vai determinar as ações a seguir. O problema ainda não acabou, o vírus não foi embora, e é isso que as pessoas precisam entender. A população deve manter o uso de máscaras, lavagem das mãos, evitar aglomerações e só sair quando necessário”, explica o médico pneumologista e infectologista José Henrique Castrioto.
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