10 influências da colonização germânica para conhecer e apreciar em Petrópolis
Da arquitetura e religião à culinária
*Matéria atualizada às 7h24 do dia 4 de julho de 2024
Primeiros colonos de Petrópolis, os germânicos contribuíram não apenas para edificar a cidade com sua mão de obra, mas também para construí-la nos campos da cultura, história, gastronomia e arquitetura. Que tal resgatar alguns aspectos trazidos por eles e que, até hoje, podem ser conhecidos e apreciados na cidade?
1- A religião
Templo religioso mais antigo do Centro de Petrópolis, a Igreja Luterana foi inaugurada em 1863 a partir da colaboração dos colonos alemães com a anuência e colaboração do Imperador Dom Pedro II. A construção abriga um dos primeiros relógios de torre da cidade e também um órgão centenário em perfeito estado de funcionamento. Lá é possível, ainda, conferir um pequeno museu com peças histórias como bíblias, fotografias e documentos.
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Foto: Arquivo/Sou Petrópolis
2- A encantadora arquitetura
Construções que empregam o uso de hastes de madeira são tipicamente germânicas e, em Petrópolis, não é difícil encontrá-las. Elas estão nos prédios da 13 de Maio e no antigo endereço da Caixa Econômica Federal, em frente à Praça Dom Pedro, por exemplo!
Foto: Reprodução/Ana Lima – Grupo Amigos de Petrópolis
3- As danças típicas
Não tem evidência melhor disso do que a Bauernfest: um evento que promove uma imersão na música, dança, culinária e trajes dos colonos germânicos. Hoje, são sete grupos folclóricos atuantes na cidade: Bauerngruppe, Bergstadt, Blumenberg, Kaiserstadt Kulturkreis, Mosel, Petrópolis Danças Folclóricas e Rheinland-Pfalz.
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Foto: Bruno Ferreira Soares
4- A fantástica culinária
Cuca, croquete, salsichão, joelho de porco! Habitada por italianos, portugueses, árabes, germânicos, entre tantos outros, Petrópolis tem em seu paladar uma das fortes heranças deixadas pelos primeiros colonos.
Fotos: Arquivo/Sou Petrópolis
5- Os corais
Não é à toa que Petrópolis é lar do coro de meninos mais antigo do Brasil! Um dos principais hábitos tidos pelos colonos era cantar em corais, e a Cidade Imperial sempre teve neles uma de suas grandes especialidades. A Sociedade Coral Concórdia, por exemplo, foi fundada em 1863 por irmãos alemães.
Curiosidade: até o ano de 1936 o Coral Concórdia possuía um coral de alto gabarito, chegando a receber o Imperador D. Pedro II para animadas apresentações.
Foto: Divulgação/Canarinhos
6- O apreço pela cerveja
Capital Estadual da Cerveja, Petrópolis mantém a tradição e o pioneirismo na produção da bebida. Lar da cervejaria mais antiga do Brasil – a Bohemia – foi na cidade que, em 1853, o colono Heinrich Kremer ingressou no ramo cervejeiro e passou a produzi-la em larga escala na cidade.
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Foto: Museu Imperial/Ibram/MinC
7- O envolvimento com a madeira
Polo moveleiro, Petrópolis continua a dispor de gerações de famílias de colonizadores envolvidas na serralheria, na produção e restauro de móveis: um trabalho que requer cuidado, atenção e tempo, tal qual faziam os primeiros moradores.
Foto: Bruno Ferreira Soares – Museu Casa do Colono
8- A confeitaria
Seja nas padarias ou confeitarias, pode ter certeza de que os colonos também se fazem presentes nas doces receitas de pães, bolos e biscoitos que habitam a cidade. Vide a Casa do Alemão, o Katz e a Willemsen: todas elas retratos das famílias e terras de origem dos fundadores!
Foto: Arquivo/Sou Petrópolis
9- O monumento do Obelisco
No coração de Petrópolis, o Obelisco traz 361 nomes das 456 famílias de colonos que chegaram a Petrópolis entre 29 de junho de 1845 e 31 de dezembro de 1846. Inaugurado em 1957 pelo presidente Juscelino Kubistcheck e pelo então prefeito Flávio Castrioto, o monumento representa a eternização de uma importante parte da história local.
Foto: Renan Piva
10- O Museu Casa do Colono
Última casa germânica remanescente em Petrópolis, a Casa do Colono, construída em 1847, foi residência de famílias de colonos – a primeira delas a Kaiser. O acervo do local é de cerca de 336 peças doadas por descendentes dos imigrantes e evidencia o estilo de vida simples da época.
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