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8 fatos e curiosidades sobre a Casa do Colono, localizada em Petrópolis

Turismo

8 fatos e curiosidades sobre a Casa do Colono, localizada em Petrópolis

O espaço fica aberto de terça-feira a domingo, das 09h às 16h e a entrada é gratuita.

Matéria atualizada às 11h15 do dia 27 de junho de 2023

Afastado da agitação do Centro, este museu traz a dose de informação ideal para você que está em busca do pacote completo nesta Bauernfest. Que tal entrar no clima da festa e adentrar aquela que é tida como a última casa germânica remanescente em Petrópolis?

Em comemoração à Festa do Colono Alemão, a Sou Petrópolis reuniu aqui 8 fatos e curiosidades sobre o museu cuja visitação, inclusive, é gratuita. O espaço fica na Rua Cristóvão Colombo, número 1034, na Castelânea – bem próximo a outros dois cartões-postais que recomendamos aqui: a Casa Stefan Zweig e o Museu do Artesanato. Vamos lá? 

1. A casa que virou museu

Não sabemos vocês, mas tínhamos a impressão totalmente equivocada de que a Casa do Colono, localizada no antigo Quarteirão Kastellaun, havia sido construída com o intuito de simular uma habitação germânica. Acontece que ela foi de fato residência de famílias de colonos, a primeira delas a Kaiser, e construída lá atrás, em 1847. 

Foto: Bruno Ferreira Soares

2. As instalações

Com alicerces de pedra bruta e paredes de pau-a-pique, a casa, que conta com um acervo de cerca de 336 peças doadas por descendentes de colonos, preserva a memória germânica num estilo de vida simples que coloca em xeque o aproveitamento dos recursos naturais a que se tinha acesso naquela época. 

Foto: Bruno Ferreira Soares

3. Os utensílios de cozinha

E por falar em aproveitamento, não é à toa que a culinária germânica está centrada no repolho, na batata e na carne de porco: alimentos resistentes ao frio e ao terreno pedregoso a que se estava acostumado. Inclusive, entre os itens expostos no museu está o cortador de repolho: instrumento que economizava tempo e energia na produção do chucrute. 

Foto: Bruno Ferreira Soares

4. Artesãos em ação

Além dos utensílios de cozinha, uma outra seção que chama atenção é a dos itens de caça e ferramentas de carpintaria e marcenaria, atividade quase que intrínseca aos colonos. O cômodo inclui instrumentos como o enxó – usado para descascar os troncos de árvore – e o carregador da munição que, naquela época, era feita com pedrinhas e pólvora. 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

5. Banhos: joia rara

O estilo de vida era simples, mas, em alguns momentos, também precário, como era o caso dos banhos da família, que aconteciam uma vez ao mês. No toalete, móvel acompanhado por uma bacia e um jarro d’água, lavava-se apenas o rosto, as mãos e os pés, na seguinte ordem: o pai, seguido da mãe e dos filhos – por ordem de idade, todos na mesma água. 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

Um minuto de silêncio, por favor. 

6. A vida em coletividade

A vida podia ser difícil, mas se tem algo que fazia os sacrifícios valerem a pena era a união. Nos foi dito que o forno era acendido uma vez por semana e que, na ocasião, os moradores da comunidade se reuniam quase que numa reunião em que eram feitos bolos, pães e em que, acima de tudo, dava-se valor aos pequenos momentos em grupo. 

Foto: Bruno Ferreira Soares

7. As porcelanas inglesas

Decidimos dedicar um tópico exclusivamente às louças. Além de serem verdadeiras obras de arte, nos encantamos pelos dizeres que carregam e que tanto aqueceram nossos corações, quanto nos renderam boas risadas. Nossas favoritas foram essa xícara e essa poncheira. 

 ‘Venha logo papai que o café vai esfriar’. – Depois dessa, não precisa nem adoçar o café. Que mensagem doce! 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

‘A cumbuca deve ser sua amada. Amor, mágoa (dor, pena) e vinho são três belas coisas, quando a verdade as une em um anel (aliança)’. – Simplesmente incrível. Ah, a audácia! 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

8. Influências musicais

Quando se fala na Bauernfest, além do chope e do salsichão, a música é imprescindível para a condução da festa. E é assim que nos sentimos no museu, quase que num retorno às origens. Além de registros fotográficos dos primeiros grupos musicais formados por colonos, lá você se depara com peculiaridades como essa caixinha de música. 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

Verdadeira preciosidade, é esse o interior da caixinha que contém nessa estrutura a sua partitura musical. A dinâmica funciona da seguinte maneira: a música surge a partir do momento em que essas ranhuras acionam algumas campainhas que correspondem às notas musicais do instrumento. 

 

Foto: Bruno Ferreira Soares

Talvez você não saiba, mas a casa se tornou museu em 1976. Sim, são 43 anos desde que a edificação virou atração, o que foi uma grande surpresa para nós. Depois de tanto tempo, será que você já a visitou? Caso não, anota aí: o espaço fica aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 16h, e atende pelo telefone (24) 2247-3715. A entrada é gratuita. 

E se você ainda não viu as outras edições da série #CartõesPostais, confira aqui:

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