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Prefeitura de Petrópolis confirma volta às aulas na rede municipal no dia 14 de fevereiro

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Prefeitura de Petrópolis confirma volta às aulas na rede municipal no dia 14 de fevereiro

O Conselho de Educação aprovou adiamento das aulas; medida já havia sido aprovada pelo Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19

O Conselho Municipal de Educação (Comed) aprovou, nesta segunda-feira (31/1), o adiamento do início das aulas na rede municipal de ensino para o dia 14 de fevereiro. A medida, proposta pela Prefeitura, foi autorizada pelo Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19, se deu em função do avanço da vacinação de crianças de 5 a 11 anos e também por conta da necessidade de obras nas unidades da rede do município.

Foto Divulgação PMP

“Submetemos a questão ao Comed, que envolve toda a comunidade escolar e tem representatividade para debater a questão, e os conselheiros entenderam a necessidade de adiar por uma semana o retorno às aulas. Estamos trabalhando com planejamento para haja um retorno seguro do ponto de vista sanitário tanto para os alunos quanto para os profissionais”, disse a secretária de Educação, Adriana de Paula. 

A secretária esclareceu ainda que o adiamento, além de garantir segurança sanitária para o retorno às aulas, também será importante para o treinamento das equipes. “Estamos acompanhando toda a movimentação do quadro epidemiológico, à luz do parecer do comitê científico. Estamos atentos a todos os protocolos necessários e esperamos que a volta às aulas seja o ponto de partida para um novo momento na Educação”, afirmou.

Além do Comitê Científico, a Prefeitura também organizou a Comissão Especial de Volta às Aulas, que conta com a participação de gestores da Educação, representantes de alunos, professores e diretores, bem como setores do governo como as secretarias de Saúde, Assistência Social, Obras, além de Comdep e CPTrans.

Foto: Divulgação

Coordenadora do SoU_Ciência defende retorno gradativo às aulas

Em plena onda de contágio da nova variante Ômicron, que apesar de ser mais leve nos sintomas é mais infecciosa, a vacinação infantil trouxe alento e alívio para mães e pais, mas ainda precisa ser melhor avaliada pelas Secretarias de Educação e Saúde do Brasil.

Para a farmacologista, professora titular da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), coordenadora adjunta do Centro de Saúde Global e coordenadora geral do SoU_Ciência, Soraya Smaili, este retorno às aulas deveria ser gradativo e deve ser planejado com várias medidas conjuntas que levem em conta a primeira dose da vacinação, algum sistema de testagem acessível, distribuição de mascaras com boas instruções para o uso e a vida na comunidade da escola.

“O tema é sensível e requer estratégia. Neste cenário de crescimento de casos provocados pela variante Ômicron, temos que ter um plano de retorno seguro. As crianças acima de 12 anos devem retornar imediatamente, pois já estão vacinadas há algum tempo. Para os meninos e meninas entre 5 e 11, cuja vacinação está se ampliando agora, podemos fazer o retorno gradativo nas próximas 3-4 semanas, até que todos estejam vacinados. Nos lugares onde a vacinação está mais avançada, começaria primeiro”, detalha Soraya.

Comprovante de vacinação

A regra prevê que alunos sem imunização não podem ser impedidos de frequentar a escola, mas, se a documentação não for apresentada em até 60 dias, deverá ser feita uma notificação ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias.

“É uma forma das famílias entenderem a importância da vacinação das crianças e que a vacinação protege a criança e todos à sua volta. Estamos tendo muitos casos de crianças internadas com covid-19. Já está claro que as vacinas podem ajudar na prevenção das doenças graves e evitar o óbito. Além disso, podemos garantir a segurança de alunos e professores dentro do ambiente escolar”, ressalta Soraya.

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