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Museu Imperial promove evento sobre a Ditadura Civil-Militar em Petrópolis

Cidade

Museu Imperial promove evento sobre a Ditadura Civil-Militar em Petrópolis

Encontro acadêmico ocorre na Casa de Cláudio de Souza, das 19h às 22h. A entrada é gratuita

Nesta quarta-feira, 3 de abril, o Museu Imperial promove a mesa-redonda “60 anos do Golpe Civil-Militar e seu contexto em Petrópolis”. O evento, de público espontâneo, ocorre na Casa de Cláudio de Souza, das 19h às 22h. A entrada é gratuita e os participantes receberão certificado.

Foto: arquivo

Encontro acadêmico

O encontro, de caráter acadêmico, será composto por uma mesa-redonda que visa promover o debate aprofundado sobre as articulações e as repercussões do Golpe Civil-Militar de 1964 em Petrópolis. A mesa, mediada por Alessandra Fraguas, historiadora integrante da Área de Pesquisa do Museu Imperial, será composta por especialistas que apresentarão uma rica discussão sobre o tema, oferecendo uma reflexão sobre o impacto desse acontecimento histórico na cidade e na sociedade brasileira.

Sobre o evento

O Golpe Civil-Militar de 1964 foi um marco na história do nosso país, inaugurando um regime ditatorial que se estendeu até 1985. A cidade de Petrópolis desempenhou um papel particularmente relevante nesse episódio, tanto por sua importância histórica e cultural, quanto por ter sido cenário de repressão, mas também de resistência, durante e após o golpe.   

O Museu Imperial ressalta que, ao promover esta mesa, cumpre o seu dever legal e estatutário de divulgar, estudar e preservar a história de Petrópolis, inclusive a do período republicano. Além disso, democratiza informações sobre o seu acervo, por meio do “Arquivo da 67ª Delegacia de Polícia de Petrópolis” que integra as coleções sob a guarda do Arquivo Histórico da instituição. A consulta deste fundo documental e as fontes que o compõem foram pertinentes para as Comissões Nacional e Municipal da Verdade.   

Convidados

Estarão presentes na mesa-redonda “60 anos do Golpe Civil-Militar e seu contexto em Petrópolis”:

  • Diego Grossi Pacheco: Doutor em Ciência Política (IESP-UERJ) e mestre em História (PPGHC-UFRJ). Foi um dos fundadores da Comissão Municipal da Verdade de Petrópolis e é professor da rede pública municipal.
  • Norton Ribeiro: Graduado e pós-graduado em História pela UFF. Professor das redes municipal e estadual em Petrópolis. Autor do livro “Petrópolis, cidade operária: a trajetória do movimento operário na Indústria Têxtil (1930 – 1964)”. Colaborador do relatório da Comissão Municipal da Verdade em Petrópolis (2018). Membro da Comissão do Bicentenário da Independência pelos Institutos Históricos Fluminenses. Associado Titular do Instituto Histórico de Petrópolis.
  • Patrícia Ferreira de Souza Lima: Professora de História EBTT do CEFET/RJ UnEd Petrópolis desde 2015, colaboradora do Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica (CAp-UERJ) desde 2014. Doutora em História Social pela UFRJ (2006). Petropolitana, pesquisa a história de Petrópolis desde seu TCC em História pela UFF (1997). Associada do Instituto Histórico de Petrópolis desde 2007, publicou, em 2018, o artigo “‘Lugares da memória’ da ditadura empresarial-militar revisitados em Petrópolis-RJ”, com Diego Grossi, na revista TransVersos, do Laboratório de Estudo das Diferenças e Desigualdades da UERJ.

Pra anotar aí

Mesa-redonda “60 anos do Golpe Civil-Militar e seu contexto em Petrópolis”

Quando: 3 de abril (quarta-feira), às 19h

Onde: Casa de Cláudio de Souza – Praça Rui Barbosa, 247 – Centro    

Entrada gratuita. 

Mais informações: museuimperial

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