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Projeto petropolitano Pró-Medula participa da 1ª edição do The Town 2023

Petrópolis do bem

Projeto petropolitano Pró-Medula participa da 1ª edição do The Town 2023

Iniciativa realiza caravanas para doação de sangue, plaquetas e cadastro de doadores de medula óssea em hemocentros de referência

O projeto petropolitano Pró-Medula está participando do The Town 2023, que acontece até o dia 10 de setembro em São Paulo. No evento, eles estão com um stand de cadastro e informações sobre a doação de medula, plaquetas e sangue. Ano passado, no Rock In Rio, também teve campanha do grupo.

Com o tema “O Rock está no Sangue”, os voluntários explicam a importância da doação, como ela é feita e como pode ser realizado o cadastro para ser um doador.

Fotos: divulgação

“Estamos participando do festival com o nosso stand em companhia de outras ONG’s também. Nós realizamos a atualização de cadastro de pessoas que já possuem o nome no sistema, e explicamos sobre todo o processo do transplante e do tratamento,” diz.

O projeto conta com alguns voluntários que são pacientes, outros que já receberam alta e passaram pelo transplante e, também, quem já fez o tratamento com as plaquetas.

“Nosso trabalho é passar informação. As pessoas precisam entender e compreender mais sobre um assunto tão importante que pode salvar vidas. O tratamento da doença é muito delicado e requer muita transfusão de sangue, o que gera mais ainda a necessidade da doação,” destaca o grupo.

Fotos: divulgação

Para Anderson Rodrigues, um dos voluntários do projeto, foi um privilégio fazer parte do primeiro The Town.

“É muito bom poder levar informações que salvam vidas, conscientizando os jovens da importância de se cadastrarem como doadores de medula óssea. Estava no lugar certo, falando para as pessoas certas,” comemora.

O começo do projeto

Gabriela é médica cardiologista, e o projeto começou quando ela ainda estava na faculdade de medicina. Em uma visita a Teresópolis em 2009, ela foi abordada por uma criança que aparentava estar muito doente, perguntando se ela queria fazer um cadastro para ver a compatibilidade com ele, que tinha leucemia e estava procurando um doador de medula.

Assim, Gabriela começou a falar sobre doação de medula na faculdade e percebeu que o desconhecimento era geral.

Cadastro de doadores

O cadastro para se tornar doador de medula é feito apenas nos hemocentros de referência. A idade para o formulário vai dos 18 aos 35 anos. Em todo estado do Rio de Janeiro, Gabriela explica que existem apenas três, o INCA, Hemorio e um em Campos.

Ao se cadastrar, é feita a coleta de 5ml de sangue, que fornecem dados para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que também faz parte do banco mundial.

Esse cadastro fica válido por 60 anos e, quando veem que há uma compatibilidade entre paciente e um possível doador, entram em contato para identificar se a pessoa ainda deseja doar e realizar um novo exame de compatibilidade, este mais complexo, além de preparar o doador e o paciente para a recepção.

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