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Etarismo em pauta: 5 petropolitanos que provam não haver limite de idade para viver

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Etarismo em pauta: 5 petropolitanos que provam não haver limite de idade para viver

Petropolitanos com mais de 70 anos que continuam na ativa no esporte, na arte, na história e na vida

Com o emocionante discurso de Michelle Yeoh, vencedora do Oscar de Melhor Atriz aos 60 anos pelo filme “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, o etarismo, preconceito com base na idade, se tornou pauta de muitas discussões. Em sua fala, Michelle deu um recado às mulheres mais velhas: “Não deixem ninguém dizer que vocês já passaram do seu auge. Nunca desistam”. Para provar que realmente não há limite de idade para viver, a Sou separou 5 petropolitanos com histórias inspiradoras na melhor idade.

Faixa preta aos 77 anos

A petropolitana Vera Cals, de 77 anos, começou a praticar Jiu-Jítsu há uma década e, desde então, não parou. Faixa preta no esporte, a atleta pratica musculação e spinning duas vezes por semana.

Toda essa conexão com o mundo dos esportes não poderia ser diferente. Verinha é filha de Affonso Évora, jogador de basquete que trouxe a primeira medalha olímpica em esporte coletivo para o Brasil, nas Olimpíadas de Londres, em 1948.

Leia mais: Conheça a petropolitana Vera Cals, faixa preta em Jiu-Jitsu aos 77 anos

Foto: Reprodução Instagram @veracals

Costureira há 71 anos

Maria Antônio Wiskutzki, de 80 anos, é a idealizadora da marca “Use Maria Antônio”, que existe há 43 anos na Rua Teresa. Mesmo após tanto tempo, a costureira permanece à frente da produção da loja, desde a concepção das peças até a finalização e os ajustes de pequenos detalhes. A costureira trabalha há mais de 70 anos e é considerada uma das mais antigas da Rua Teresa.

Leia mais: Conheça Maria Antônio, costureira há 71 anos e uma das mais antigas da Rua Teresa

Foto: Arquivos Sou Petrópolis

Atleta que conduziu a Tocha Olímpica aos 81 anos

Nascido em Petrópolis, Márcio Sobral tem 88 anos e muitas histórias para contar. Entre elas, estão as 43 medalhas vencidas pelo competidor, todas conquistadas nas décadas de 1950 e 1960, além da condução da Tocha Olímpica, em 2016.

Hoje, o esportista é usuário de cadeira de rodas, mas ainda tem a mesma energia de quando começou a vida no esporte, ainda como uma criança apaixonada pelo futebol, no Quitandinha.

Leia mais: [Personalidades Petropolitanas] Conheça o atleta petropolitano, de 87 anos, que já conduziu a Tocha Olímpica

Foto: Arquivo Pessoal Márcio Soares

Vendedor de notas e moedas antigas

Quem visita a Catedral São Pedro de Alcântara, um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Petrópolis, pode não perceber a pequena barraca com notas e moedas antigas ao lado dos degraus de entrada do monumento. Porém, quem para e observa o local, tem o prazer de ouvir histórias tão ricas quanto as do edifício à frente. O petropolitano Pedro Porto Ribeiro, de 76 anos, atua no espaço desde os anos 80. Entre um cliente e outro, sempre divide todos os seus conhecimentos sobre a história de cada uma das peças à exposição em sua barraca.

Leia mais: [PersonalidadesPetropolitanas] Conheça a história de Sr Pedro, que vende notas e moedas antigas há quase 40 anos

Foto: @robjonfotos

Corredor de 87 anos

Mais petropolitano do que capixaba, como ele mesmo se descreve, é em Petrópolis que “seu” Nonô, de 87 anos, tem escrito importantes capítulos de sua história – todos eles regidos pelos esportes. Foi aqui que ele participou de sua primeira corrida de rua, conheceu a esposa Verinha, conduziu a tocha olímpica em 2014 e fez amizades incomparáveis. Mais do que completar corridas de rua, o petropolitano tem percorrido de forma exemplar os caminhos da vida.

Leia mais: [Personalidades Petropolitanas] Conheça a história do “seu” Nonô: o corredor que inspira por onde passa

Foto: Divulgação

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