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Conheça 7 atletas paralímpicos de Petrópolis

Esporte

Conheça 7 atletas paralímpicos de Petrópolis

Neste domingo é comemorado o Dia Nacional do Atleta Paralímpico. Confira alguns nomes que orgulham Petrópolis

*Matéria atualizada no dia 17 de setembro de 2024

Neste domingo, dia 22 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Atleta Paralímpico. E para homenagear esses atletas que são um orgulho para a cidade, a Sou Petrópolis separou alguns deles nesta lista.

1. Marcelão

O petropolitano Marcelo Corrêa, conhecido como “Marcelão”, foi pentacampeão brasileiro na modalidade paralímpica de arremesso de peso, além de deter o recorde do Brasil por 10 anos. Em 2001, foi o oitavo melhor arremessador paralímpico do mundo, em Nottingham, na Inglaterra.

Marcelo foi diagnosticado com paralisia cerebral e, como consequência, teve a coordenação motora do lado direito do corpo prejudicada. O atleta foi a primeira pessoa com deficiência a se formar em Educação Física em Petrópolis, e é pós-graduado em Educação Especial em Deficiência Visual.

Marcelo Corrêa. Foto: Arquivo Pessoal

2. Bentinho

Roberto Saul Wigoda, o Bentinho, ficou em 7° lugar no Campeonato Brasileiro de Bocha Adaptada em 2019. O esporte consiste no lançamento de bolas coloridas, em que vence o jogador que alcançar o maior número de bolas próximas à bola branca, que funciona como uma referência.

À esquerda, Marcelo Corrêa, à direita, Bentinho. Foto: Arquivo Pessoal

3. Felipinho

Outro atleta petropolitano que também participou do campeonato em 2019 foi Luiz Felipe da Cruz Silva, o Felipinho, que terminou em quarto lugar na classe BC4.

Felipinho. Foto: Arquivo Pessoal

4. Fabiana Soares

A petropolitana Fabiana Soares ocupa, no ranking nacional da Confederação Brasileira de Esgrima, o primeiro lugar do Brasil no sabre, o terceiro no florete e o quarto na espada na categoria em cadeira de rodas.

A atleta nasceu com um encurtamento em uma das pernas, que se agravou depois de uma cirurgia malsucedida. Em 2018, Fabiana foi convocada para integrar a seleção brasileira e disputar o Campeonato Regional das Américas, onde conquistou o terceiro lugar.

Fabiana Soares. Foto: Arquivo Pessoal

5. Arthur Rodrigues

Desde cedo demonstrando habilidades pelo futebol e chamando atenção dos técnicos, Arthur Rodrigues, de 19 anos, já coleciona vitórias em importantes campeonatos: Paraescolares 2018, 2019 e 2021; medalhas de ouro no salto em distância, no Campeonato Brasileiro de Atletismo Down em São Paulo de 2022; medalha de prata 100m e, ouro nos 200m, na Copa Brasil de Atletismo São Paulo 2022.

O petropolitano foi convocado para os Jogos Global Games 2023, na França, onde integrou a seleção brasileira e disputou a modalidade de atletismo, na categoria T21 (Síndrome de Down). Arthur nasceu com uma cardiopatia grave e operou o coração aos 11 meses, o que não foi um obstáculo para o futuro do atleta.

Foto: Arquivo Pessoal

6. Matheus Domingues

Exemplo de força e superação, Matheus Domingues Moreira, de 18 anos, mais conhecido como Judoca Especial, é filiado da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ). Apesar de todas as competições que participou, seu maior desafio foi vencido quando, ainda bebê, foi diagnosticado com uma válvula do coração que não se fechou sozinha e necessitou de uma intervenção cirúrgica, feita em 2006.

O Judoca Especial é portador da Síndrome de Down e sempre amou esportes. Seu principal objetivo é completar o circuito de competições da Confederação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI).

Foto: Divulgação

7. Douglas Mattos

Portador de paralisia cerebral, Douglas Mattos nunca viu a condição como obstáculo para seus sonhos. Praticante de kart há alguns anos, o petropolitano pode ser a primeira pessoa com deficiência a correr no Campeonato Brasileiro de Kart.

Foto: Arquivo Pessoal

Bônus:

8. Georgette Vidor

Apesar de não ser uma atleta paralímpica, a petropolitana Georgette Vidor se consagra como uma das principais treinadoras da ginástica artística brasileira, tendo tutelado grandes nomes como Soraya Carvalho, Daniele Hypólito e Luísa Parente.

Atualmente é a treinadora do Time de Ginástica do Flamengo, e já foi treinadora da Seleção Brasileira. Além disto, Georgette realiza projetos sociais voltados para o incentivo ao esporte em Petrópolis.

Saiba mais: Treinadora renomada supera obstáculos e desenvolve projetos sociais em Petrópolis

Georgette Vidor e as atletas do Flamengo. Foto: Arquivo Pessoal

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