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Ponte destruída pelas chuvas no início do ano em Petrópolis é reconstruída através de modelagem 3D

Cidade

Ponte destruída pelas chuvas no início do ano em Petrópolis é reconstruída através de modelagem 3D

Estrutura fica localizada em frente a Catedral São Pedro de Alcântara. Pesquisadores da PUC-Rio envolvidos no trabalho celebram os resultados das ações

Pouco mais de seis meses depois da maior tragédia climática vivida pelos moradores de Petrópolis, pesquisadores envolvidos no projeto de recuperação dos pilares de uma ponte destruída pela chuva, comemoram os resultados conquistados através do trabalho.

Foto: divulgação

Os pesquisadores que atuam no Laboratório do Tecgraf da PUC-RIO, através da fabricação digital e modelagem computacional, realizaram as intervenções de forma experimental durante a recuperação dos pontos atingidos pela tempestade do início do ano.

Com o mapeamento foi possível reconstruir através de modelagem 3D, as estruturas, artefatos e a arquitetura histórica, para que sejam feitas de forma eficaz.

“Quisemos fazer algo que ficasse para a História e quem não quer registrar uma foto por aqui com a igreja ao fundo? Para nós foi muito especial ver que um trabalho deste tipo pode contribuir tanto para a recuperação de um povo, auxiliando na economia, na cultura e conservação de um espaço que fica localizado a um ponto tão importante para a cidade, que é a Catedral São Pedro de Alcântara”, explica o pesquisador, Felipe Gouvea.

Restauração

A estrutura fica em frente a um dos principais cartões postais de Petrópolis. A Catedral São Pedro de Alcântara, recebe cerca de 300 mil visitantes por ano e passou por intervenções recentes. O espaço reinaugurado em julho deste ano contou com reforço estrutural, a restauração de todo o patrimônio artístico e arquitetônico do imóvel.

Foto: divulgação

Prevenção

As técnicas de fabricação avançada, associadas a softwares e tecnologias 4.0, podem criar, manter e resgatar réplicas de grandes obras. E tem sido usadas recentemente para manter artefatos históricos catalogados, caso aconteça algum tipo de desastre, como ocorreu com parte do acervo do Museu Nacional do Rio, que pegou fogo em setembro de 2018. No local que continha mais de 20 milhões de itens históricos, diversas peças ressurgiram das cinzas, graças à impressão 3D.

Em Petrópolis, o trabalho poderia ajudar a mapear áreas que precisam de trabalho com maior precisão, como na localidade da Washington Luiz. Através do rastreamento feito pelos equipamentos que dão suporte nas ações, é possível reconstruir obras de múltiplas dimensões e entender mais sobre projetos complexos que demandam grandes esforços.

“Com os projetos computacionais, os pesquisadores são capazes de traçar simulações, estudos e planejar um trabalho intenso de engenharia e todas as necessidades reais para a recuperação de determinada área”, pontua o pesquisador.

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