Lembranças: 13 restaurantes, bares e lanchonetes que faziam sucesso em Petrópolis antigamente

*Matéria atualizada às 18h do dia 1 de agosto de 2023

Quando se fala na história de Petrópolis, é inevitável caminhar também pelos sabores e restaurantes que marcaram época na cidade. Dito isso, prepare os cintos para uma viagem no tempo por estabelecimentos gastronômicos que fizeram sucesso no município antigamente. Da Maloca ao Falconi, de qual deles você mais sente falta?

1- Churrascaria Maloca

Hoje UPA do Centro de Petrópolis, a Maloca funcionou de 1972 a 2001. Entre os destaques do local estava o ambiente musical oferecido. Afinal, aos fundos da churrascaria havia um anexo: o Maloquinha Piano Bar, onde aconteciam shows, desfiles e eventos, sendo as apresentações musicais comandadas por renomados artistas, como a própria Alcione. Além disso, quem se lembra da noite do charme? Era um jantar dançante que ocorria às segundas!

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Foto: Reprodução/Site Petrópolis Sob Lentes

2- Casa Copacabana

O sucesso do estabelecimento era evidente, e os números não mentem: havia mais de 80 pratos no cardápio da Casa Copacabana e 130 funcionários. No local, o ambiente era dividido em dois. Na parte da frente, a confeitaria e, aos fundos, o restaurante. Estampado com um painel de Copacabana, o local tinha as paredes forradas por pinho de riga e, como alguns dos carros-chefes, o vatapá servido às sextas e a feijoada dos sábados.

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Foto: Reprodução/Site Petrópolis Sob Lentes

3- Bar Mauricio’s

Point de Petrópolis, era no Mauricio’s que se reuniam universitários, celebridades, casais. Lembrado pelos tiragostinhos que servia, como o amendoim torrado com sal e a torrada com picles e azeitona, o estabelecimento era famoso por suas iguarias – dificilmente encontradas de maneira tão saborosa em outros locais. Eram elas as casquinhas de siri, as batidas e a também famosa sopa Leão Velloso.

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Foto: Arquivo pessoal Maurício Rellan Paton Calero via site Petrópolis Sob Lentes

4- Bauernstube

Na antiga Rua João Pessoa, o restaurante Bauernstube conduzia seus clientes a viagens regidas por sabores, harmonias e emoções. Especialidade da casa, o coelho à caçadora motivava os cariocas a pegarem a estrada para se deliciar com o prato na Serra. Também tentadoras eram as apresentações dos pianistas que se apresentavam no empreendimento, com destaque para Kolling, Móra e Coruba.

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Foto: Arquivo pessoal Andréa Diego via site Petrópolis Sob Lentes

5- Restaurante Paulista

Com Roberto Carlos, Simonal e Carlos Imperial como frequentadores, o Paulista agradava a todos! No restaurante eram servidos pratos diferentes a cada dia: dos típicos aos sofisticados, como era o caso do Tornedor Paulista. Faziam sucesso por lá também os caldos e sopas do dia, além das esperadas empadinhas, que às 10 da manhã saíam fresquinhas.

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Foto: arquivo pessoal Lupércio Ribeiro Maciel via Site Petrópolis Sob Lentes

6- Chaillot

Na subida da Nelson de Sá Earp, o Chaillot incorporou um conceito novo aos anos 70 onde os próprios donos recebiam os clientes. Francesa, a culinária do estabelecimento se fez eterna no paladar dos petropolitanos, em especial pelo steak au poivre, filé entranhado com pimenta, e pelo doce Montblanc, que era servido em uma taça de vidro com sorvete de creme, marrom glacê, fios de ovos e calda de chocolate.

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Foto: Arquivo pessoal Lucia Helena Mutzenbecher – via Site Petrópolis Sob Lentes

7- Restaurante Falconi

Conhecido de longa data pelos petropolitanos, o Falconi ficava na Rua do Imperador, 737. Referência cultural e gastronômica, o restaurante foi idealizado por Romolo Falconi, que nele punha em prática as habilidades adquiridas enquanto chefe de cozinha dos consulados da Suécia e do Canadá. Tamanho era o sucesso da casa que, diariamente, eram produzidos dois mil quilos de massa!

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Foto: Arquivo pessoal Renato Falconi via Site Petrópolis Sob Lentes

8- Casa Itararé

Com movimento constante, a Casa Itararé era muito bem frequentada e destino certo de quem procurava por crocantes biscoitos, empadas pasteis e os gostos salgadinhos, com destaque para a coxa creme. Também eram vendidas as batidas feitas pelo Costinha e variados produtos de delicatessen como o bacalhau importado, queijos da melhor qualidade, pães alemães que eram feitos na Padaria Guarani e o famoso Bolo Sion.

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Foto: Arquivo pessoal Alexandre Carius via Site Petrópolis Sob Lentes

9- Restaurante do Belvedere

Você sabia que nos anos 60, época em que o Belvedere foi inaugurado, o monumento abrigava um restaurante? De acordo com o blog “Saudades do Rio”, houve um tempo em que até o Pavelka funcionou lá. Contam que foi quando a estrada deixou de ser mão dupla que o movimento caiu e o local, infelizmente, fechou. Já imaginou que charme almoçar ou fazer um lanche nas alturas?

Foto: Reprodução/Site Lugares Esquecidos

10. Lanchonete Freddy

Retrato do cotidiano, de uma família classe média, eram o desenho e a própria lanchonete Freddy objeto de interesse de parentes e amigos que se viam representados na produção.

Foto: Reproduçao/Petrópolis Sob Lentes

11. Tarrafa’s

Descrito como o primeiro estabelecimento com música ao vivo da cidade , o Tarrafa’s atestava a ideia de que, quem sabe de fato, faz ao vivo. Palco de apresentações, imitações e boas recordações, o ambiente fazia jus ao título de casa dos grandes espetáculos.

Foto: Reprodução/ Petrópolis Sob Lentes

12. Pinikão 5000

Religiosamente, às sextas, eram recebidos mil litros de chopp para atender a média de 500 clientes nos fins de semana. Independente do horário, a garotada era guiada pelo membro honorário da noitada que, com suas mesas na calçada, fazia a Irmãos D’Ângelo lotada.

Foto: Reprodução/ Petrópolis Sob Lentes

13. Mick’s Burguer

A estrutura é imóvel, mas, de alguma forma, transportava a juventude para novos cenários e hábitos. O Mick’s Burguer impressionava e encantava a garotada. Salgados ou açucarados, os lanches davam tempero a momentos saudosos que o coração hoje faz questão de despertar.

Foto: Reprodução/ Petrópolis Sob Lentes

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