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Acordo de cooperação com a Fiocruz vai fortalecer atenção primária e psicossocial em áreas atingidas pelas chuvas

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Acordo de cooperação com a Fiocruz vai fortalecer atenção primária e psicossocial em áreas atingidas pelas chuvas

Parceria com a Secretaria de Saúde de Petrópolis terá duração de seis meses e vai oferecer equipe multidisciplinar para orientar à população

Uma nova parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi estabelecida por meio de um acordo de cooperação com o objetivo de complementar e fortalecer a capacidade dos serviços de atenção primária em saúde e de monitoramento da população atingida pelas tragédias consecutivas de 15 de fevereiro e 20 de março em Petrópolis.

Foto: Divulgação Ascom PMP

Segundo a Prefeitura, quatro equipes volantes de atenção primária e uma de atenção psicossocial, incluindo médico de família, psiquiatra, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais, irão atuar como um reforço principalmente nos territórios atingidos pelas chuvas.

O secretário de Saúde, Marcus Curvelo, disse que já existe um acordo de cooperação técnica entre a Fiocruz, através do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde (projeto especial da presidência da instituição em Petrópolis), e a Secretaria de Saúde, em diferentes áreas.

Porém, neste momento, essa parceria específica, que terá duração de seis meses, está sendo firmada com o intuito de direcionar esforços de vigilância em saúde, organização, proteção, resposta e reconstrução, no âmbito da saúde, dos territórios afetados.

Desafios

Segundo Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí, os serviços e profissionais de saúde que atuam nos territórios já vêm enfrentando os desafios de apoiar e proteger a população da Covid-19 e de seus impactos associados, inclusive no campo da saúde mental.

“Com as tragédias recentes causadas pelas chuvas em Petrópolis, os desafios de prover os cuidados necessários à saúde, no seu sentido mais amplo, se tornam ainda maiores. E ainda há a assistência imprescindível aos profissionais de saúde e cuidadores, de forma que possam salvaguardar e cuidar dos demais; ou seja, é preciso cuidar também de quem cuida”, explicou ele, acrescentando outra importante variável a ser considerada: a priorização e o desenvolvimento de ações no território.

“Trabalhar no território significa resgatar todos os saberes e potencialidades dos recursos da comunidade, construindo coletivamente as soluções, a multiplicidade de troca entre as pessoas e os cuidados necessários para superar esse momento”.

Sobre o acordo de cooperação

De acordo com a Secretaria de Saúde, o trabalho por meio desta parceria focará tanto no reforço da capacidade de assistência da atenção primária em saúde, através da contratação e capacitação dos profissionais que irão compor as equipes volantes, quanto na detecção precoce de agravos e doenças que podem acontecer no período pós desastre, como a leptospirose, hepatite A e arboviroses, através do fornecimento de kits rápidos e capacitação técnica.

O Acordo de Cooperação prevê, ainda, outras ações de formação para as equipes da própria Secretaria Municipal de Saúde.

“Neste momento, buscamos direcionar e aprofundar os trabalhos com o objetivo de realizar um mapeamento da vigilância do desastre, identificando as áreas e famílias afetadas. A parceria com a Fiocruz garante a ampliação da cobertura de atendimento na atenção primária e, principalmente, na questão de saúde mental”, conclui Marcus Curvelo.

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