Prédio da UPA Centro, Hospital de Campanha da Marinha e Cemitério Municipal são vistoriados pelo MPRJ
Vistorias ocorreram ao longo desta terça-feira (22), quando técnicos analisaram infraestrutura da UPA, fluidez do atendimento do Hospital de Campanha e estabilidade do talude onde estão sendo feitas as covas rasas para receber vítimas da tragédia
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez uma série de vistorias ao longo desta terça-feira (22) em Petrópolis. Com apoio dos engenheiros do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ), os promotores estiveram no prédio da UPA Centro, no Hospital de Campanha da Marinha e no Cemitério Municipal.
Foto: MPRJ
Na UPA, foi verificada a estrutura, no Hospital de Campanha da Marinha, a fluidez dos atendimentos e, no Cemitério Municipal, a estabilidade do talude onde estão sendo feitas as covas rasas para receber corpos de vítimas da tragédia ocorrida há uma semana. Até o momento, foram confirmados 195 óbitos e 69 pessoas seguem desaparecidas.
UPA Centro
Foto: MPRJ
Após o forte temporal registrado no dia 15, o prédio da UPA Centro foi interditado devido à queda de vegetação nos fundos da unidade, além da ameaça de queda por causa de um abalo em árvore localizada próximo ao local de entrada dos pacientes.
O objetivo da visita da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, realizada com o apoio do GATE/MPRJ, foi identificar as intervenções necessárias que permitam a reabertura da unidade.
Hospital de Campanha da Marinha
Foto: MPRJ
O MPRJ também esteve no Hospital de Campanha da Marinha, montado no prédio que abriga a Firjan no Bingen, com objetivo de atender casos ambulatoriais leves, desafogando as outras unidades do município.
Durante a vistoria, técnicos do GATE/MPRJ verificaram que a estrutura do local está adequada e apuraram o fluxo de encaminhamento dos pacientes para outras unidades. Casos urgentes ou graves estão sendo encaminhados para UPAs em funcionamento, como a Cascatinha e a Itaipava.
Cemitério Municipal
Foto: MPRJ
A equipe do GATE/MPRJ também fez verificações nesta terça-feira sobre a estabilidade do talude onde estão sendo feitas as covas rasas para receber corpos de vítimas da tragédia.
“Solicitei essa vistoria porque visitei a área e fiquei preocupada com a inclinação e a drenagem do local” disse a promotora de Justiça Zilda Januzzi.
A partir desse pedido, a equipe técnica analisou a segurança das covas feitas em taludes inclinados, observou deslizamentos ocorridos em outros locais e apresentou um parecer para orientação da promotoria sobre a necessidade de eventuais intervenções.
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