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Após receber injeção na coluna para aliviar dores, petropolitano segue nas buscas por avó e irmão

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Após receber injeção na coluna para aliviar dores, petropolitano segue nas buscas por avó e irmão

Na imagem de capa, Carlos aparece sozinho procurando pela avó e o irmão mais novo

No dia seguinte à tragédia em Petrópolis, o Brasil se comoveu diante do reencontro do jovem petropolitano Carlos ao seu cãozinho Pitoco. Nesta sexta (18), a cidade volta a se emocionar com sua história. Morador da Rua dos Ferroviários, no Alto da Serra, ele está desde terça-feira em busca da avó, de 65 anos, e seu irmão, de 18. De tão empenhado que tem estado nas buscas, o rapaz precisou receber uma injeção na coluna para aliviar suas dores. Na internet, família e amigos pedem pela ida de voluntários ao local para auxiliar nas buscas e com equipamentos.

Fotos: Reprodução/Internet

Uma amiga de Carlos que preferiu não ser identificada relatou à Sou Petrópolis as dificuldades enfrentadas pelo jovem nos últimos dias. Em contato diário com o petropolitano, ela disse que a casa em que estavam a avó e o irmão dos jovens foi soterrada pelo deslizamento do Morro da Oficina. Sabendo que mais de 80 imóveis foram afetados, há poucas pessoas atuando no trecho onde ficava a residência da família. Tanto que, em algumas imagens, é possível vê-lo sozinho com uma pá na procura pelos parentes.

“Já tentei ir lá levar ajuda, medicamentos, compras, mas não consegui passar por causa das vias interditadas. Ontem (17) ele ficou muito tempo trabalhando sozinho. Ninguém vai lá ajudar. Só a população tem ido”. Segundo a amiga do petropolitano, Carlos teve uma crise de coluna em razão das buscas intensas. Incessante, seu trabalho de procura pela família tem sido dificultado pela falta de equipamentos necessários para perfurar a laje da casa. A ideia é chegar até a antiga área da cozinha – local em que o irmão e a avó teriam estado pela última vez antes do desabamento.

Na internet, amigos e familiares de Carlos têm pedido pela colaboração de voluntários que possam auxiliá-lo a reencontrar a família. “Não é só cansaço físico. É o emocional também. Hoje de manhã conseguimos enviar para ele medicamento para melhorar da dor e da crise de coluna causada por dias de escavamento. Assim como ele, muitos outros moradores estão desamparados. Sem quem os ajude”. O petropolitano precisa, sobretudo, de ferramentas, furadeiras e máquinas para perfurar a laje e facilitar o acesso ao interior da casa.

Aqueles que puderem o ajudar podem se dirigir à Rua dos Ferroviários, onde houve o desabamento do Morro da Oficina.

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