13 personalidades históricas sepultadas em Petrópolis
Nesta quinta-feira (2), no Dia de Finados, veja a lista de pessoas que marcaram a história e foram enterradas na cidade
*Matéria atualizada em 28 de outubro de 2024
Que Petrópolis é uma cidade histórica todo mundo já sabe. Mas o que muita gente não imagina é que algumas personalidades da história nacional e até internacional estão enterradas na cidade.
A Sou Petrópolis separou uma lista com nomes de destaque, como D. Pedro II e a Princesa Isabel, ambos enterrados em um Mausoléu na Catedral São Pedro de Alcântara.
Fotos: Arquivos Sou Petrópolis
No Cemitério Municipal, estão sepultadas personalidades como a caricaturista Nair de Teffé e o poeta Raul de Leoni.
Em 2020, dois nomes importantes para a cultura e que nasceram no exterior, mas escolheram Petrópolis como lar, também foram enterradas na cidade: o italiano e cartunista Lan, no Cemitério de Itaipava, e o francês Philippe Guedon, que foi sepultado no Cemitério Municipal.
Veja lista:
1. O Imperador D. Pedro II
Dom Pedro II foi Imperador do Brasil entre 1840 e 1889, período no qual o país passou por muitas transformações. Os grandes acontecimentos do seu reinado foram a Guerra do Paraguai e a abolição do trabalho escravo. Foi deposto, em novembro de 1889, por meio de um golpe que resultou na proclamação da República. Ele morreu no exílio, em 1891.
Foto: @vivereviajar
2. A Imperatriz Teresa Cristina
Nascida em Nápoles, em março de 1822, Teresa Cristina era descendente de uma das famílias reinantes mais importantes da Europa, os Bourbon. Era filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias, e de Maria Isabel de Bourbon, irmã de d. Carlota Joaquina, avó de Pedro II. Desembarcou no Rio de Janeiro em setembro de 1843, já casada por procuração com o então imperador do Brasil. Apelidada de “Mãe dos Brasileiros“, foi a esposa de Pedro II e imperatriz consorte do Império do Brasil de 1842 até a Proclamação da República, em 1889.
Teresa Cristina, c.1876 (fotografia de Insley Pacheco)
3. A Princesa Isabel
Isabel de Bragança e Orleans, mais conhecida como princesa Isabel, ou princesa imperial do Brasil, é a personagem histórica feminina mais citada em nosso país. Era filha do imperador D. Pedro II, da casa de Bragança, e da imperatriz consorte do Brasil, Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias. Sua grande notoriedade provém do fato de ter sido ela quem assinou a Lei Áurea, isto é, a lei que aboliu a escravidão no Brasil. Em virtude desse gesto histórico, a princesa Isabel recebeu o título de “A Redentora”.
Foto: Arquivo Biblioteca Nacional
4. O Conde D’Eu, marido da Princesa Isabel
Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans, conhecido como Conde d’Eu, foi príncipe consorte ao casar-se com a Princesa Isabel, filha de D. Pedro II e herdeira do trono brasileiro. Foi marechal do Exército e comandou as forças brasileiras na Guerra do Paraguai. Foi regente do império e presidente de honra do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Ele nasceu no castelo de Neuilly, na França, em 28 de abril de 1842. Era filho de Luís de Orléans, duque de Nemours, e da princesa Vitória de Saxe-Coburgo Gotha.
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Foto Reprodução Internet
5. O apresentador e compositor Flávio Cavalcanti
Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti foi um jornalista, repórter, apresentador de rádio e televisão e compositor brasileiro. Conhecido pelo bordão “Nossos comerciais, por favor”, ele foi considerado por muita gente como um dos maiores apresentadores da TV brasileira. Cavalcanti fez história na TV Tupi entre 1957 e 1980. Depois passou pela Bandeirantes e pelo SBT. Morreu em 1986, de problemas cardíacos.
Foto: Divulgação
6. O oitavo presidente do país, o Marechal Hermes da Fonseca
Hermes Rodrigues da Fonseca foi um militar e político brasileiro, presidente do Brasil entre 1910 e 1914. Foi o primeiro gaúcho a ser eleito presidente da República. O governo de Hermes da Fonseca foi marcado por várias rebeliões políticas e sociais.
Foto Reprodução Internet
7. A caricaturista Nair de Teffé
Considerada a primeira caricaturista mulher do mundo, Nair de Teffé foi um diamante para Petrópolis. À frente de seu tempo e descrita pela revista Fon-Fon como alguém que falava com calor, Nair se expressava sob o pseudônimo Rian (Nair ao contrário). Filha do Barão de Teffé, a cartunista nasceu em Petrópolis e cresceu na Europa, mas é como dizem: o bom filho à casa retorna. Culta, chegou também a presidir a Academia Petropolitana de Letras.
Foto Reprodução / Internet
8. O escritor austríaco Stefan Zweig
Stefan Zweig foi um escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica. A partir da década de 1920 e até sua morte foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo.
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Foto Reprodução / Internet
9. O major e engenheiro Júlio Frederico Koeler
Júlio Frederico Koeler foi sepultado no Cemitério Municipal. Posteriormente, seus restos mortais foram transferidos para a Praça Princesa Isabel, onde foi erguido um monumento em sua homenagem. Apesar de vazia, a campa continua sendo visitada. Koeler nasceu no dia 16 de junho de 1804, na Alemanha e morreu em Petrópolis, no ano de 1847.
Foto Reprodução / Internet
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10. O poeta Raul de Leoni
Raul de Leoni Ramos, nascido no dia 30 de outubro de 1895, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e falecido no dia 21 de novembro de 1926, em Itaipava, foi um dos maiores poetas da época. Ele movimentou-se entre as áreas do neoparnasianismo e, principalmente, do simbolismo.
Foto Reprodução / Internet
11. O caricaturista Lan
Nascido na Itália e radicado no Rio de Janeiro, Lanfranco Aldo Ricardo Rossini, ou simplesmente Lan, é um dos artistas que ajudaram a criar a iconografia que representa o Brasil em todo o mundo. Nascido em 1925, ainda criança foi morar no Uruguai, onde desenvolveu um estilo único de desenhar. Morreu no dia 4 de novembro de 2020, em Petrópolis, vítima de pneumonia.
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Foto: Cadu Dias
12. O fundador do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Philippe Guedon
Philippe Guedon foi o fundador do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e um dos principais líderes populares de Petrópolis. Defensor da democracia e nascido na França, Philippe se mudou pela primeira vez para o Brasil em 1935. Depois disso, voltou em 1950 para o país europeu e retornou ao Brasil em 1957, mantendo residência no Rio de Janeiro. Em Petrópolis, chegou em 1974, fundando o PHS em 1997. Ele morreu aos 88 anos, no dia 25 de outubro de 2020.
Foto Arquivo Pessoal Claudia Guedon
13. O anjinho de Petrópolis
Um dos túmulos mais visitados do Cemitério Municipal de Petrópolis é o de Francisco José Alves Souto Filho, que ficou popularmente conhecido como Anjinho. Durante todo o ano, visitantes deixam dezenas de brinquedos na sepultura do bebê como recompensa por pedidos supostamente atendidos por ele. Francisco morreu em Petrópolis, em 9 de abril de 1872, aos 3 meses de idade. Segundo o atestado de óbito, a causa da morte foi congestão pulmonar. Os pais dele eram Francisco José Alves Souto e Maria Luiza de França e Silva.
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Túmulo de Francisco José Alves Souto Filho, popularmente conhecido como Anjinho – Foto: Aline Rickly
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