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Coronavírus: 12 gráficos para entender a situação atual de Petrópolis na pandemia

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Coronavírus: 12 gráficos para entender a situação atual de Petrópolis na pandemia

Confira o levantamento de dados sobre a Covid-19 no município feito desde março até o final de setembro.

Já se passaram seis meses desde o aparecimento dos primeiros casos de coronavírus em Petrópolis e, de lá para cá, muita coisa mudou. Presenciamos tristes notícias de mortes por conta da doença e histórias de recuperação e solidariedade; vimos os estabelecimentos fecharem, as barreiras sanitárias sendo instaladas e, posteriormente, flexibilizadas.

Durante esse período, o Departamento de Monitoramento e Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde fez um levantamento de dados sobre a situação da pandemia em Petrópolis. Reunimos aqui, em 12 gráficos, comparativos e resultados do atual panorama do município até o fechamento de setembro (30/09).

1. O número de casos confirmados por mês diminuiu

Mais de 60 mil pessoas (cerca de 20% da população) já foram testadas em Petrópolis, entre testes rápidos e PCR. Desse total, 6.162 pacientes tiveram confirmação de infecção pelo novo coronavírus. De agosto para setembro, esse número reduziu 27,8%. Consequentemente, a média diária de casos também diminuiu (gráfico 2).

*gráfico 1

*gráfico 2

2. Mulheres são maioria dos casos confirmados

As mulheres correspondem a 56,60% dos casos confirmados de Covid-19 em Petrópolis, enquanto os homens, 43,40%.

3. Adultos de 30 a 59 anos de idade são maioria dos casos confirmados

Embora haja incidência da Covid-19 em todas as faixas etárias, os adultos, que correspondem o grupo mais ativo entre os trabalhadores, são maioria dos casos confirmados em Petrópolis. Entre crianças e adolescentes, foi registrado que 379 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. Os adultos de 30 a 59 anos positivos para a Covid-19 correspondem a 3.643 pessoas e os idosos com 60 anos ou mais, 1.288.

4. Idosos têm maior taxa de letalidade

Acompanhando as estatísticas mundiais, a idade média dos óbitos em Petrópolis é de cerca de 70 anos de idade e a maioria é homem. De acordo com o monitoramento feito pela Vigilância Epidemiológica, 98% dos óbitos apresentavam comorbidades, principalmente diabetes e hipertensão arterial.

Ou seja, embora os idosos representem apenas 20% dos casos confirmados de Covid-19, a taxa de letalidade dessa faixa etária corresponde a 77% do total de óbitos infectados com o novo coronavírus.

Veja também > Coronavírus: médico ortopedista de Petrópolis alerta sobre cuidados com os idosos 

5. Número de óbitos por mês aumentou

Setembro bateu o triste recorde de mortes de pacientes com a Covid-19 em Petrópolis. Ao todo, foram 57 óbitos no mês, um número 119% maior do que agosto. Em consequência disso, a média diária de óbitos em setembro também foi a maior do ano, chegando a 1,9 (gráfico 2).

*gráfico 1

*gráfico 2

6. Número de internações aumentou

Setembro também foi o mês com maior média mensal de ocupação nos leitos de internação em Petrópolis, tanto em unidades particulares como no SUS. Ainda assim, os dados dos boletins diários revelam que a taxa de ocupação não ultrapassou nenhum dia a 51,85% nos leitos clínicos e a 45,26% nos leitos de UTI.

Em setembro, houve a maior média de internações (84) do ano.

Em setembro, a média mensal de ocupação no SUS também foi a maior do ano (54).

O município possui, hoje, 124 leitos de UTI e 54 leitos clínicos para o tratamento e internação para pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com a prefeitura, caso a ocupação dos leitos de UTI chegue em 80%, a cidade dará início à flexibilização reversa, podendo se agravar para o lockdown se a ocupação chegar em 90%.

7. Número de casos recuperados aumentou expressivamente

Setembro teve um aumento expressivo de aproximadamente 710% de recuperados da Covid-19 comparado a agosto. Além do tempo para o paciente se recuperar, o número está relacionado à quantidade de testes que vêm sendo realizados na população, sendo possível identificar mais casos de pessoas com a Covid-19.

O levantamento desses dados é feito com base no monitoramento realizado pela vigilância epidemiológica, que leva em conta pessoas que estiveram internadas nas unidades hospitalares da cidade ou que se mantiveram em isolamento domiciliar e, hoje, não apresentam mais os principais sintomas da doença.

8. Centro, Corrêas, Quitandinha e Itaipava são os bairros com maior incidência da Covid-19

Com 535 casos confirmados, o Centro é bairro onde foram identificados mais casos da Covid-19. Logo em seguida vem Corrêas, Quitandinha e Itaipava.

Infectologista alerta os petropolitanos para a prevenção da Covid-19

Ainda sem vacina e tratamento cientificamente comprovado eficaz, o médico infectologista Luis Arnaldo Magdalena Pereira alerta a população para manter as medidas de prevenção contra a Covid-19.

“O novo coronavírus, conhecido como SARS-CoV 2, é um vírus de transmissão respiratória. Então a melhor maneira de se prevenir da Covid-19 é evitando aglomerações, mantendo um distanciamento entre as pessoas de no mínimo 1,5 m, utilizar máscara sempre e higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel”, comenta o especialista.

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