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Movimento Cidade Unida lança segunda fase de arrecadação diante do aumento de pedidos de doações

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Movimento Cidade Unida lança segunda fase de arrecadação diante do aumento de pedidos de doações

Instituições cadastradas correm contra o tempo para garantir cestas básicas para famílias em vulnerabilidade social.

Instituições que prestam assistência para pessoas em vulnerabilidade social em Petrópolis estão na corrida contra o tempo para levar cestas básicas e kits de higiene para as famílias neste momento de crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Diante do aumento expressivo por pedidos de ajuda, o Movimento Cidade Unida lança a segunda fase da campanha de arrecadação acreditando que a “Ação coletiva é a principal resposta”.

Voluntários ajudam a fazer doações do Movimento Cidade Unida / Foto Divulgação

O movimento, criado por agências de comunicação da cidade, já ajudou 700 pessoas desde o início de abril, mas o objetivo é ampliar esse número atendendo ao máximo os pedidos feitos pelas instituições cadastradas na campanha: Centro de Defesa e Direitos Humanos (CDDH), Associação de Moradores do Floresta (Amaflor), Pastoral de Rua, Pastoral da Caridade da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Igreja Metodista, Frente Nacional de Combate ao Câncer (FNCC) e Escola Popular de Petrópolis.

Segundo o Frei Jorge, da Pastoral da Igreja do Sagrado, além de ajudar 70 famílias que já eram cadastradas, agora surgem pessoas na frente da Igreja pedindo ajuda. Nas últimas semanas, filas foram formadas do lado de fora. “Vemos que são pessoas que necessitam, perderam o emprego. Atendíamos com aquilo que tínhamos no momento. Agora acabou, não temos mais nada”, conta.

O Frei afirma que estava ajudando com doações que a Pastoral recebeu nos últimos meses do Movimento Cidade Unida e de outros moradores da cidade. “Tem gente que traz alguns alimentos picados, de acordo com aquilo que pode doar. Outras pessoas que têm mais condições doam em maior quantidade”, afirma.

Sobre as doações, o Frei disse que a ajuda é essencial neste momento emergencial em que muitas famílias não têm de onde tirar o alimento. “Muitas pessoas estão no limite. Não podemos tolerar que elas não tenham o básico. A doação é uma forma da gente saciar a forme e dar possibilidade de vida para essas pessoas”, ressalta.

No Centro de Defesa e Direitos Humanos (CDDH), a busca por alimentos também é constante. De acordo com a coordenadora, Carla de Carvalho, pelo menos 80 famílias estão cadastradas aguardando doações no momento. Segundo ela, as famílias são de regiões como Duques, Independência, Pedro do Rio, Vila Rica, Quitandinha e Fazenda Inglesa.

“A demanda por alimentos está crescendo e cada vez acompanhada de mais desespero das famílias. As pessoas estão com mais necessidade e dificuldade de acesso, mesmo depois de receberem o Auxílio Emergencial do governo. Muitos estão usando este auxílio para pagar aluguel e contas fixas”, afirmou.

Eduardo Silva, presidente da Amaflor, também relatou a urgência para ajudar as pessoas da comunidade. Ao todo, a instituição atende 183 famílias. Ele contou que conseguiu uma doação significativa de uma Ong do Rio, que já foi repassada, mas outras 15 famílias entraram em contato com a associação e estão aguardando doações de alimentos. Eduardo lembrou ainda que as cestas básicas vão acabando e as pessoas voltam a entrar em contato com a Associação, o que mostra a necessidade de doações constantes para que não falte comida na mesa dessas famílias. “Já têm pessoas me perguntando quando teremos cestas novamente”, disse Eduardo.

A Escola Popular de Petrópolis e a Igreja Metodista também estão com fila de espera por doações de alimentos e aguardam repasses para que possam ajudar as famílias. Já a Pastoral de Rua informou que antes da pandemia fazia doações duas vezes por semana e agora aumentou para quatro. Além disso, a instituição também está arrecadando agasalhos e cobertores para doar para os moradores de rua.

Sócio da Agência Do It, Marcelo Nascimento, afirma que o objetivo da segunda fase de arrecadação do Movimento Cidade Unida é aumentar as doações. “Pretendemos ampliar ainda mais o movimento para assim ajudar cada vez mais essas pessoas. É gratificante para a gente poder ver que mesmo em tempos difíceis, a ação coletiva se fortalece para ajudar quem precisa”.

O Movimento Cidade Unida é uma iniciativa das agências de comunicação de Petrópolis: Firma Criadores, Liga Conteúdo, Do it Comunicação, Uall! Agência Web, a empresa R2OOH e do Instituto Corrente do Bem, criado por empresários que faziam parte do projeto “Natal dos Amigos”.

Como doar?

As doações para o Movimento Cidade Unida podem ser feitas a partir de R$ 10 pelo site: movimentocidadeunida.com.br e agora também por transferência bancária. Os dados para transferência de qualquer valor são: Associação Instituto Corrente de Bem, CNPJ: 36.719.388/0001-22, Caixa Econômica Federal, Banco: 104; Agência: 1651, Conta: 22509-3.

O dinheiro arrecadado é repassado para as instituições de acordo com as necessidades de cada uma. As instituições são responsáveis pelas compras de cestas básicas e kits de higiene e também por prestar contas sobre o uso das quantias recebidas pelo Movimento Cidade Unida.

Para ver mais boas iniciativas em Petrópolis, durante o período da quarentena, clique aqui.

10 formas de fazer uma boa ação em Petrópolis durante a quarentena

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