Alunos de escola pública de Petrópolis conquistam 1º lugar em concurso com Projeto Robótica Sustentável

Alunos do 2° ano de ensino médio, do Ciep Cecília Meireles, em Corrêas, conquistaram o primeiro lugar no Concurso Aprendizagem Solidária – Experiências que Transformam na categoria 1, com o Projeto Robótica Sustentável. 

Fotos: divulgação

A proposta era trabalhar a robótica. Mas com poucos recursos, os alunos buscaram soluções por meio do descarte de aparelhos eletrônicos. “Vimos trabalhos feitos com sucatas e os alunos se dispuseram a buscar maneiras de desenvolvermos a ideia com dicas online e das experiências obtidas na sala aula. Então chegamos a conclusão de unir a sustentabilidade e a robótica, a partir do descarte de lixo eletrônico”, explica Iulie Toman, professora e idealizadora do projeto.

Fotos: divulgação

Ponto de coleta, divulgação e parcerias

Para recolher os equipamentos, os alunos criaram um ponto de coleta de lixo eletrônico no colégio. A divulgação ocorreu por panfletos feitos por eles e distribuídos nos bairros. 

Além disso, para que o projeto pudesse ter ainda mais dinamismo, Mestre Índio, animador cultural, foi convidado para fazer parte do grupo. Uma parceria foi formada com Paulinho, que trabalha com coleta de resíduos no bairro da Glória e possui um depósito na localidade.

Fotos: divulgação

Iulie detalha que o projeto está no início e o concurso veio para ampliar a disposição para fazer transformar e se tornar real. ”Esse diferencial que nos levou a ser a única escola pública a participar. O prêmio é nacional e esses passos de agora vão ampliar com certeza. A premiação inclui formação que já iniciaremos em outubro, R$5 mil de investimento no projeto e acompanhamento da Rede de Aprendizagem que promoveu o concurso a longo prazo”. 

Sobre o Concurso Aprendizagem Solidária

A nível nacional, a Aprendizagem Solidária é uma proposta que promove o protagonismo dos estudantes, para contribuir com a resolução de problemas concretos e com a melhoria das aprendizagens.

O concurso teve as categorias: Instituição Pública da Educação Básica, uma Instituição Privada da Educação Básica e uma ONG. A premiação é para investimento no projeto (R$ 5 mil) e formação / acompanhamento das experiências.

Fotos: divulgação

O processo foi de maio até setembro, entre inscrição e a etapa final. “Passamos em diversas etapas de caracterização do projeto, produções de audiovisual e apresentação do projeto. Foi um desafio que estimulou mais ainda as práticas, pois fomos conquistando parcerias que estão ampliando a proposta”, diz a professora.   

Iulie ressalta com orgulho que as parcerias foram conquistadas e agora, a turma está tendo aula sobre Arduino na prototipagem – plataforma programável que permite aos usuários criar objetos eletrônicos interativos e independentes – e desenvolvimento de novos projetos de automação e robótica.

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