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Ambulatório da Unifase, em Petrópolis, oferece atendimento público especializado para autistas

Saúde

Ambulatório da Unifase, em Petrópolis, oferece atendimento público especializado para autistas

Iniciado em março de 2019, projeto é coordenado pela especialista Carla Gikovate

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido por sintomas e dificuldades principalmente em três áreas do desenvolvimento: inabilidade no relacionamento interpessoal (principalmente com pessoas da mesma idade), atraso de comunicação (verbal e não verbal) e comportamentos repetitivos.

Foto: Divulgação

Estatísticas atuais demonstram ser um transtorno bastante frequente, acometendo mais de 1% da população. As pesquisas atuais reforçam a importância do diagnóstico precoce, para que seja iniciada prontamente a intervenção terapêutica.

Ao mesmo tempo, hoje é observada uma demanda crescente por diagnóstico tardio de autismo em pessoas mais velhas, incluindo adultos e idosos, que sempre observaram peculiaridades no seu jeito de ser, sem entender ou conhecer os motivos.

O projeto

Desde março de 2019, a UNIFASE/FMP iniciou um ambulatório especializado na avaliação diagnóstica e acompanhamento de pessoas com autismo. Este serviço, Ambulatório de Neurodesenvolvimento, idealizado e coordenado pelo Professor Titular da Pediatria Álvaro Veiga, encontra-se em funcionamento no AMBE (Ambulatório Escola, em Cascatinha).

Os atendimentos são realizados pela especialista Carla Gikovate e acompanhados por alunos de graduação e residência médica. São consultas longas, que incluem conhecer a história da criança e sua família, observar sua forma de brincar, ver vídeos familiares com detalhes do comportamento no dia a dia, além da leitura de relatórios escolares e de outros profissionais.

Foto: Divulgação

Pessoas atendidas

Com mais de 60 famílias em acompanhamento, o Ambulatório de Neurodesenvolvimento tem como objetivos principais disponibilizar para a população um atendimento diferenciado e oferecer aos alunos da UNIFASE/FMP, através dos estágios neste setor, uma sólida formação acadêmica na área de autismo.

Uma vez que as pessoas com autismo, como todos, podem necessitar de atendimentos em diversas áreas da medicina (como por exemplo, oftalmologia, otorrinolaringologia ou emergências em geral), é fundamental que os futuros médicos tenham contato na graduação com o tema autismo e vivenciem consultas no ambulatório especializado no assunto.

A preocupação da Faculdade de Medicina de Petrópolis com a capacitação dos alunos de graduação e os residentes na área de autismo, certamente, resultará em profissionais mais preparados e humanizados para atender esta população nas diversas especialidades.

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