Pesquisadora da UCP elabora estudo sobre mobilidade urbana para pessoas com deficiência em Petrópolis
Para contribuir com a pesquisa, basta responder ao questionário que conta com tradução para Libras. Objetivo é ajudar a pensar políticas públicas que aliviem as desigualdades
Pensando em entender melhor o processo de deslocamento de pessoas com deficiência em Petrópolis, a mestranda em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Danielle Leite de Oliveira Gusmão, elaborou uma pesquisa que pode ajudar a pensar políticas públicas que aliviem desigualdades.
Intitulada “Percepção da Mobilidade Urbana e da Acessibilidade para Pessoas com Deficiência na cidade de Petrópolis-RJ”, o questionário é voltado para pessoas com qualquer tipo de deficiência, moradoras de Petrópolis e maiores de 18 anos.
A pesquisa é orientada pela professora Cristiane Moreira da Silva e conta com vídeos de tradução para LIBRAS. O formulário pode ser respondido neste link e tem duração prevista de 15 minutos.
Foto: Alice Lobo
“A participação do maior número de pessoas com deficiência é de extrema importância para que alcancemos respostas que reflitam sobre a realidade vivida aqui na cidade e isso nos permita compreender melhor essa questão social”, comenta.
Experiência com a deficiência
Danielle conta que a escolha para estudar este tema se deu, primeiramente, por experiência pessoal com a deficiência, já que ela adquiriu hemiparesia à direita há 20 anos.
“A partir dessa experiência, já faz um tempo que me proponho a estudar e entender melhor sobre acessibilidade e inclusão nas suas mais diversas formas de fazer”, declara.
Viabilização de políticas públicas
O objetivo da pesquisa é investigar a percepção das pessoas com deficiência sobre o tema, não apenas no que diz respeito às estruturas físicas, mas também, e principalmente, naquilo que toca o comportamento e as atitudes individuais e coletivas.
“Assim, busco compreender não só o papel da sociedade no movimento de reconhecer e respeitar a diversidade dos corpos, mas também das políticas públicas que podem viabilizar condições igualitárias que rompam com as barreiras e promovam a participação das pessoas com deficiência nos diversos espaços sociais”, finaliza.
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