Dica do Especialista: Nutricionista de Petrópolis fala sobre sintomas e tratamento da doença celíaca
Neste dia 16 de maio, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença Celíaca
Neste dia 16 de maio, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença Celíaca. Nutricionista e professora da graduação em Nutrição e da Pós-graduação em alergia e intolerâncias alimentares da UNIFASE, Nathália Almeida explica sobre a doença e a importância de as pessoas estarem atentas aos seus hábitos alimentares.
Foto: Divulgação UNIFASE
Segundo Nathália, a doença celíaca é autoimune e tem uma característica genética muita importante. Além disso, ela consiste na relação entre o glúten, uma proteína alimentar e o sistema imunológico. Neste caso, o paciente que consumir glúten acaba tendo vários malefícios.
Entre os alimentos com glúten, a nutricionista lista: trigo, centeio, cevada e aveia. “Esses alimentos e seus derivados, como massas, pães, biscoitos e a cerveja podem ter o glúten e não devem ser consumidos pelas pessoas que têm a doença celíaca”, explica Nathália.
Prevalência
De acordo com ela, a doença é mais presente em crianças, com idades entre 6 meses e 3 anos, mas também ocorre em adultos e idosos, sendo mais prevalente em mulheres do que homens. “Este é um sinal de alerta importante. E a doença, se não for tratada, pode trazer várias consequências como desenvolvimento de câncer e infertilidade”, afirma a nutricionista.
Sintomas
Com relação aos sintomas, a especialista diz que a diarreia é um dos sintomas mais comuns e também dor abdominal, inchaço, osteoporose e anemia. É possível comprovar a doença por meio de exames de sangue, imagens e laboratoriais. “As pessoas que suspeitarem devem procurar o tratamento o mais breve possível”, diz.
Tratamento
Já o tratamento, Nathália explica que é basicamente dietético. “Retirando o glúten a qualidade de vida do indivíduo vai ser outra. E hoje em dia é muito fácil identificar se tem glúten pelos rótulos dos alimentos. Hoje nós temos muitas opções no mercado para ter uma vida adequada e saudável”, afirma.
Além disso, a nutricionista lembra que é importante promover a inclusão para as pessoas que lidam com a doença celíaca, já que, segundo ela, há uma tendência em excluir as pessoas com restrições alimentares do convívio social.