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Casa Verde: conheça a história de uma das primeiras lojas a surgir na Rua Teresa

História

Casa Verde: conheça a história de uma das primeiras lojas a surgir na Rua Teresa

De tão tradicionais e incorporadas à rotina de uma cidade, algumas lojas naturalmente se tornam ponto de referência para seus moradores e visitantes. Em Petrópolis, é esse o caso da Casa Verde. Localizada na Rua Teresa, número 185, é uma das principais responsáveis por nortear os compradores da via – seja na moda ou geograficamente falando.

Prestes a completar 50 anos de fundação em 2019, confira 7 fatos e curiosidades sobre a Casa Verde: empreendimento petropolitano de sucesso que resistiu ao tempo e evoluiu com ele.

1. O começo

Quem vê a Casa Verde consolidada no comércio petropolitano, não imagina que, lá atrás, no dia 16 de setembro de 1969, foram as dificuldades que fizeram surgir oportunidades. A família conta que a ideia de abrir a malharia partiu da professora Yedda Fliess de Oliveira, hoje aos 80 anos, e do marido, o contador Paulo César de Oliveira.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

Pais, à época, de dois filhos pequenos, os dois tiveram que encontrar alternativas para sustentar a família depois da empresa inglesa em que Paulo trabalhava no Rio ter entrado em decadência. Ele passou a vender biscoitos em Petrópolis e, seguindo os conselhos de uma prima que já trabalhava com malhas, a dupla investiu no próprio negócio.

2. Precursora da rua

E não é que deu certo? Segundo dona Yedda, quando foi fundada, há 50 anos, a Rua Teresa abrigava, no máximo seis lojinhas – agora sim dá pra entender o porquê do empreendimento ser ponto de referência para o petropolitano, desde que ele se entende por gente.

Época em que o alinhava-se o comércio à residência na Rua Teresa. Foto: Coleção José Kopke Fróes. Museu Imperial/Ibram/Ministério da Cidadania.

3. Origem do nome

Ao longo desse tempo, houve algumas mudanças no endereço e no nome do empreendimento. A então Malharia Denise – uma referência à filha do casal, Denise Oliveira Fiorini, que é quem, inclusive, está à frente do negócio hoje – funcionava no número 231, um pouco à frente do endereço atual.

E como foi que a Malharia Denise se tornou Casa Verde? Você deve estar se perguntando. De acordo com a dona Yedda, depois de um incidente com o contador da malharia, houve a necessidade de trocar o nome do empreendimento. A casa era pintada de branco e verde, e dali foi tirada a ideia, que perdura até hoje!

P.S. Apesar de hoje não conseguirmos imaginar a Casa Verde com outro nome, a chamada Malharia Denise fazia sucesso à época. Segundo o senhor Paulo, tamanha foi a aderência ao nome que ele mesmo era conhecido como “o Paulo da Denise”.

4. Em família

Desde que foi fundada, a loja já passou por duas gerações: a de Dona Yedda e do marido, o “seu” Paulo, e a de Denise. Há décadas no mercado, a Casa Verde conquistou uma clientela fiel. No dia de nossa visita ao local, nos deparamos com uma cliente que compra com a família há 30 anos!

Mantido em família, o negócio também conta com uma equipe fiel de funcionários que tem a Casa Verde, como o próprio nome indica, como morada. Para se ter noção, a gerente Cledir Lima, que começou a trabalhar lá aos 19 anos de idade, já acumula 43 anos de casa; a passadeira Marise Alves 34 e a mestrina Tânia Kapps 38 anos.

5. Leque de produtos

Se no começo eram produzidas apenas peças em malha, aos poucos também passaram a ser fabricadas camisas, blusas, vestidos, blazers e calças em tecido. A loja, que já chegou a confeccionar 8 mil itens por mês, hoje comercializa tanto peças de fabricação própria, quanto peças revendidas, como é o caso dos vestidos de festa.

Utilidade pública: sabemos bem a dificuldade que é ter de encontrar um vestido para festa de 15 anos, casamento ou formatura num bom preço e não correr o risco de usar o mesmo traje que um dos outros convidados. Na Casa Verde, a oferta varia de R$ 300 a R$ 600. Para evitar repetição, é vendido apenas um vestido de cada modelo. Fica a dica!

6. Estilo e conforto

Dentro do comércio, a confiança é uma das principais premissas de um negócio bem sucedido. Acostumada a lidar com senhoras e, mais recentemente, jovens, a Casa Verde aposta numa linha versátil: sofisticada, mas, ao mesmo tempo, despojada. Ideal para quem quer andar estilosa, sem abrir mão do conforto.

Dica: Muito nos foi falado sobre as calças da Casa Verde de linho e two way. Vendida há mais de 10 anos, conquista o coração da mulherada. Afinal, quem não quer uma calça de cintura alta que não requer bainha e que não amarrota?

7. Coleção Inverno

Fãs de Game of Thrones, não sabemos para vocês, mas o inverno já chegou na Casa Verde e, com ele, cerca de 90% da coleção de tricô da marca – já está exposta na loja, além de ponchos e blusas super quentinhas. Ah, vale lembrar que a moda na Casa Verde é feminina e vai do número 38 ao 52, dependendo da peça.

 

Importante: além das vendas na loja física, a Casa Verde também faz vendas online e envia para todo o Brasil. Tire suas dúvidas, faça suas compras e fique por dentro das coleções da loja pelo Facebook, Instagram e WhatsApp.

Essa matéria foi feita em parceria e com o patrocínio da Casa Verde.
Casa Verde. no instagram
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