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Conheça ‘Saudade’, artista petropolitano que se apresentará no Festival Sesc de Inverno neste domingo

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Conheça ‘Saudade’, artista petropolitano que se apresentará no Festival Sesc de Inverno neste domingo

Cantor subirá no mesmo palco onde se apresentam DJ Glau Tavares, Talita Duarte convida Bloco Terreirada, Ana canta Cássia, Silva e Xande de Pilares. Todos os shows são gratuitos

Saudade é o pseudônimo do cantor, compositor e produtor musical petropolitano Saulo von Seehausen, que se apresenta neste domingo (30), no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, como parte da programação do Festival Sesc de Inverno 2023.

Foto: Divulgação

O show, normalmente apresentado em trio, estreia sua versão completa no evento, apresentando o álbum “bem vindo, amanhecer”. Além de seu trio tradicional, o artista será acompanhado de naipe de metais, percussões e piano.

“Tenho essa conexão muito forte com a cidade e muito orgulho das minhas raízes e de tantas pessoas boas e de qualidade musical que temos. Ter sido escolhido pela curadoria para fazer parte deste line-up que eu gostaria de assistir, representando a minha cidade, tem um significado especial para mim”, afirmou Saudade.

O artista se apresentará às 18h30. No mesmo dia, se apresentam DJ Glau Tavares, Talita Duarte convida Bloco Terreirada, Ana canta Cássia, Silva e Xande de Pilares. Todos os shows são gratuitos.

Fotos: Divulgação

O início da trajetória

Natural de Petrópolis, mais precisamente do bairro Mosela, Saudade começou sua trajetória musical, ainda novo, aos seis anos, estudando piano no Coral dos Canarinhos de Petrópolis. Nesta época, já compunha as próprias músicas. Depois, ingressou no Coro, onde teve seu primeiro contato com a possibilidade de uma carreira profissional na música, lidando com rotina de estudos, viagens e responsabilidades com a voz.

“Foi no Coral que eu tive o primeiro contato com música como carreira. Comecei a estudar teoria musical, harmonia e viver a disciplina de um músico profissional, agenda de concertos, estudos, horas de prática e teoria. Foi muito importante para entender que era uma coisa séria e que eu poderia viver profissionalmente da música”, destacou o artista.

Com 14 anos e também sob a influência do rock, começou a tocar guitarra e ter as primeiras bandas. A mais conhecida do público petropolitano é, sem dúvidas, a banda Hover, que deu a ele a oportunidade de viajar pelo Brasil e participar de grandes apresentações. Entre elas, a abertura do show do Linkin Park, em 2014, no Circuito Banco do Brasil, em Brasília. A Hover angariou boas críticas e a premiação de Melhor álbum popular no Prêmio Maestro Guerra Peixe com o lançamento do disco Never Trust the Weather, em 2016.

“Vivi experiências incríveis com a Hover que me abriram caminhos e possibilitaram viver esse novo momento musical e pessoal. Os vocais distorcidos ficaram de lado e abriram espaço para uma nova identidade sonora”, disse Saudade.

O resultado é uma sonoridade única que já ganhou elogios de nomes como Guilherme Arantes e levou o músico por turnês nos EUA em 2018 e 2019. Em 2020, foi lançado o primeiro disco, “jardim entre os ouvidos”.

Produções

Seu DNA sonoro reúne influências múltiplas, da música brasileira ao indie, do pop ao tropical. Em seu segundo disco “bem vindo, amanhecer”, saudade incorpora mais elementos da MPB, ora se conectando ao soul brasileiro, ora ganhando contornos da bossa nova, sem perder um olhar contemporâneo sobre a sua sonoridade.

O álbum, que conta com a participação de outros músicos petropolitanos, como Bruno Bade, Breno Morais, Rodrigo D’Ávilla, Jorge Amorim, Paulo Maganinho, Renata Magalhães, Junior Ayres, Arthur Ayres, Gabriel Tauk, Carlindo Gomes, Leandro Bronze, Ná Chuva e Victor Tavares. Alguns deles vão marcar presença no show do próximo domingo, junto com Gustavo Gastao e Lelei Gracindo, também petropolitanos.

O “bem vindo, amanhecer”, ficou em 5º lugar na prestigiada lista de 50 melhores do ano do site Tenho Mais Discos que Amigos. Composto no auge da pandemia, o trabalho entrega no título a vontade de sair para viver intensamente a vida lá fora e de celebração do fim de uma longa noite. As canções ousam ver a luz no fim do túnel, indo do amor próprio ao romântico, passando por dias de sol à beira mar, pela idealização dos sonhos, por conceitos científicos que explicam a forma como lidamos com a mente e o coração.

As letras são marcadas pela candura e pela sinceridade já inerentes ao projeto, agora amadurecidas pela estrada. A turnê já passou por casas como Blue Note, Rockambole e Cineclube Cortina em São Paulo, e no Teatro Sergio Porto, no Rio de Janeiro, além de cidades como Petrópolis, Niterói, Belo Horizonte e Curitiba.

Foto: Divulgação

Saudade

Saudade é uma das mais conhecidas palavras brasileiras e que não têm uma exata tradução para outro idioma. Na beleza da língua portuguesa, é substantivo, não verbo. Temos saudade, matamos saudade. É um sentimento personificado, algo que carregamos por dentro e até mesmo saboreamos; através de uma foto, uma pintura, um cheiro, e, claro, através da música.

Com este sentimento em mente, o artista Saulo von Seehausen assumiu a personificação saudade dentro do universo musical, traduzindo para sua música o sentimento de nostalgia, numa ambiciosa revisita às sonoridades mundialmente apreciadas da música brasileira.

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