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Aniversário do Palácio Quitandinha: 10 curiosidades sobre o atrativo de Petrópolis

Cultura

Aniversário do Palácio Quitandinha: 10 curiosidades sobre o atrativo de Petrópolis

No aniversário de 79 anos do Quitandinha, confira os momentos históricos que Palácio foi palco

O Quitandinha é uma referência em Petrópolis, não só por seu projeto arquitetônico, mas também por ter sido palco de importantes acontecimentos históricos. Icônico, o prédio foi projetado por Joaquim Rolla nos anos 1940 para ser o maior hotel da América Latina. Desde então, a estrutura, que completa 79 anos em 2023, abrigou um dos principais cassinos do país. Atualmente, o local pertence ao Sesc, que utiliza seu espaço para a realização de eventos culturais.

Foto via emanuelnunessilva.blogspot.com

Confira abaixo 10 curiosidades sobre o icônico Palácio Quitandinha:

1. No lugar de uma quitandinha, um palácio

De acordo com a Associação de Guias de Turismo de Petrópolis (AGP) no local em que foi construído o Palácio Quitandinha havia uma fazenda com uma pequena quitanda, onde era possível adquirir produtos agrícolas produzidos naquela área, numa época em que Petrópolis era caminho para o interior do país e região passagem de visitantes. O nome teria ‘pegado’ e contribuído para o nome do prédio, posteriormente.

Foto: Drone 42

2. Joaquim Rolla: de tropeiro à gênio da noite carioca

E como falar sobre o empreendimento sem mencionar seu idealizador? Joaquim Rolla era semianalfabeto e, de tropeiro em Minas Gerais, se tornou um dos maiores nomes da noite carioca, investindo na abertura do hotel-cassino por sugestão de Getúlio Vargas. Com menos de 30 anos já planejava adquirir o Cassino da Urca e, anos mais tarde, abriu o Cassino do Icaraí, em Niterói, e o Palácio Quitandinha, em 12 de fevereiro de 1944.

Foto: Evaldo Macedo

3. Lago já teve praia com areia de Copacabana

Por mais estranho que possa parecer, o lago do Quitandinha já contou com uma praia artificial própria. Conta-se que, na época, foram trazidos para Petrópolis centenas de caminhões com areia de Copacabana para a execução da obra, que dava ainda mais charme e requinte à entrada do palácio. Por lá era possível ver guarda-sóis armados e hóspedes com trajes de banho.

Foto: Reprodução/ Livro Apostas Encerradas/Flavio Menna Barreto Neves

4. Segunda maior cúpula do mundo

Atrás apenas da redoma da Catedral de São Pedro, em Roma, a cúpula do cassino do Quitandinha é a segunda maior do mundo, com 30 metros de altura e 50 metros de diâmetro. Quem conhece sabe a emoção que é estar naquela imensidão de azul! Antigamente, era naquele espaço, chamado de Salão Mauá, que ficava o cassino. E a pintura em azul foi estratégica: empregada de forma que os jogadores não notassem o passar do tempo.

Foto: @miraziz5

5. A primeira piscina térmica do país

Também pioneira é a piscina interna do Quitandinha. Rodeada por pinturas de animais marinhos inspiradas na obra “20 mil léguas submarinas”, de Júlio Verne, a piscina varia entre 1,05 e 4,05 metros de profundidade e é tida como a primeira piscina aquecida do Brasil. Na época, quem inaugurou o espaço foi a estrela do nado sincronizado e de filmes de Hollywood, Esther Williams.

Foto: Arquivo pessoal Milton de Mendonça Teixeira

6. Dimensões que surpreendem qualquer um

Com 50 mil m² de área construída, o Quitandinha contou com a mão de obra de cerca de 1.500 operários no projeto que até rede própria de água e esgoto chegou a criar. São 440 apartamentos e 13 grandes salões com capacidade para até 10 mil pessoas. Onde tudo é “muito”, visitar o palácio é, realmente, uma sensação à parte e verdadeiro convite para dar asas à imaginação.

Foto: marcondesfotografia.com

7. Hóspedes renomados

Sinônimo do que havia de melhor e mais moderno na época, engana-se quem pensa que foi só no Brasil que o Palácio Quitandinha fez sucesso. Foram hóspedes do hotel: Errol Flynn, Orson Welles, Lana Turner, Henry Fonda, Maurice Chevalier, Greta Garbo, Carmen Miranda, Walt Disney, Bing Crosby e até um rei destronado, Carol II da Romênia.

Foto: Reprodução/HF Urbanismo

8. Presença também em momentos políticos mundiais

Talvez você não saiba, mas foi no Quitandinha que aconteceu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos ao Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial; a Conferência Interamericana em 1946, com as presenças de Getúlio Vargas e Evita Perón; e a 16ª Conferência Mundial de Bandeirantes, que contou com representantes de 23 países Associados à WAGGGS (Word Association of Girl Guides and Girl Scouts).

Foto: Mariana Rocha

9. O viveiro ‘a la Mata Atlântica’

Regido pela missão de proporcionar experiências únicas a partir dos diferentes cômodos e ambientes oferecidos pelo Quitandinha, o palácio contava um imenso viveiro com aves e plantas brasileiras para que os hóspedes estrangeiros pudessem se sentir imersos na Mata Atlântica. Para completar a composição do espaço, as paredes também levavam tons de verde.

Foto: Reprodução/Wikipedia

10. Cenário de filmes

Não é difícil se sentir a estrela do próprio filme no Quitandinha, e a indústria cinematográfica bem confirma isso. Somente dentro do cinema nacional foram filmados lá: Fogo na Roupa, de 1952; as minisséries Maysa: Quando fala o coração (2009) e Dalva e Herivelto: uma canção de amor (2020); além da novela Órfãos da Terra (2019).

Foto: Paulo Belote/TV Globo

Saiba mais em: Mais de 30 vezes em que Petrópolis foi cenário da TV e do cinema nacional

Visitação

Visitas guiadas: de terças-feiras a domingos e feriados, das 10h às 16h30 (conclusão do itinerário até às 18h)
  • Valores:

R$ 5 (habilitados Sesc RJ)

R$ 10 (meia-entrada)

R$ 20

Visitas livres: de terças-feiras a domingos e feriados, das 9h30 às 17h (conclusão do itinerário até às 18h)
  • Valores:

R$ 2 (habilitados Sesc RJ)

R$ 5 (meia-entrada)

R$ 10

Visitação no entorno do Lago Quitandinha: de terças-feiras a domingos e feriados, das 9h às 17h

Visitação gratuita 

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