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Centro de Cultura sedia neste sábado a peça teatral “Casa Invadida”, que tem entrada franca

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Centro de Cultura sedia neste sábado a peça teatral “Casa Invadida”, que tem entrada franca

Essa será a primeira apresentação da peça com plateia após a pandemia

O Centro de Cultura Raul de Leoni sedia neste sábado (15/10), a peça “Casa Invadida”. Com o incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2, o espetáculo acompanha um casal, Dora e Zé, que vaga sem dinheiro e sem destino em meio a um temporal após ter sua casa no morro levada por uma enxurrada. A apresentação está prevista para começar às 19h30 e tem entrada franca.

Construída em 2018 a partir da pesquisa para o trabalho de conclusão de curso da pós-graduação latu sensu em história e cultura africana e afro-brasileira, oferecida pelo Instituto Memorial Pretos Novos/AUSU, a peça “Casa Invadida” integra o livro Quatro Casas. Publicado pela Editora Metanoia, em 2020, o trabalho contém quatro textos de Cecília Terrana onde o tema da casa conduz a ação dramática: onde e como morar são as questões fundamentais e a metáfora para a reflexão sobre a sociedade brasileira.

Contemplada no Edital Retomada Cultural/SESEC – Lei Aldir Blanc, a peça cumpriu temporada virtual no canal Sereníssima no YouTube em abril de 2021, quando foram apresentadas palestras de professores/pesquisadores sobre a importância da memória para a história, a arte e a identidade. Essa, por sua vez, será a estreia do espetáculo com plateia após a pandemia. Conheça mais sobre a história da peça “Casa Invadida” e a que ela se propõe abaixo:

Dora e Zé se deparam com uma casa vazia e resolvem se abrigar no imóvel. Pobres, impotentes diante da fatalidade, eles representam milhares de brasileiros. A casa vazia, caindo aos pedaços, em um primeiro momento, é vista com alegria, como uma bênção, um teto que vai lhes proporcionar um recomeço, mas depois eles descobrem que a casa, na verdade, já tem uma habitante: Argênida, uma figura misteriosa, vivida por Anita Terrana.

A mulher, com um discurso entre visionário e lunático, provoca crescente tensão no ambiente, trazendo à tona outras camadas da narrativa, revelando traços que conectam a vida de Dora e Zé ao contexto histórico da fundação e expansão da cidade até chegar na exposição do conceito de memória soterrada: coisas que não estão ocultas apenas da superfície da terra, mas também da memória coletiva.

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