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Eleições 2022: especialista explica como evitar as notícias falsas

Tecnologia

Eleições 2022: especialista explica como evitar as notícias falsas

Pesquisa do Instituto Reuters de Jornalismo aponta alta confiança dos brasileiros em notícias recebidas pelo WhatsApp. Especialista destaca que a principal forma de se informar com segurança é através dos veículos da mídia cotidiana

O primeiro turno das Eleições 2022 está marcado para acontecer daqui a quatro dias e, nesse período, é importante estar atento à veracidade das notícias recebidas, em especial, pelos metódos não tradicionais, como WhatsApp e outras redes sociais.

Na terceira edição da série #Eleições2022, a Sou Petrópolis conversou com a professora da área de jornalismo digital da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Simone Orlando, para entender mais sobre o fenômeno das fake news, como evitar as notícias falsas e onde se informar de forma segura.

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Fake news e Eleições

A especialista destaca que o tema ganhou bastante notoriedade nos últimos anos, principalmente nas Eleições 2018, com a construção narrativa de candidatos girando em torno de notícias falsas.

“Em tempos de eleições, devemos redobrar os cuidados.  Mas acredito que fomos entendendo e dando mais credibilidade aos veículos de comunicação formais, que ganharam mais credibilidade, sobretudo pela criação das agências de fact-checking”, comenta, ressaltando o trabalho das agências de checagem de fatos, que pesquisam e comprovam informações proclamadas em discursos públicos.

Veículos da mídia cotidiana

De acordo com a docente, o melhor lugar para se informar de forma segura ainda são os veículos da mídia cotidiana, as marcas e veículos mais conhecidos. “Ali existe um critério rigoroso de apuração e de uma narrativa que se afilia aos acontecimentos sociais. Há uma seriedade na precisão da informação, que é uma métrica adotada pelo jornalismo”, declara.

Foto: Freepik

Confiança dos brasileiros no WhatsApp

Apesar da mídia tradicional oferecer essa segurança, o consumo de informações pelo WhatsApp e pelas redes sociais, e a confiança que o leitor deposita nessa meios, está maior que nunca. De acordo com uma pesquisa do Instituto Reuters de Jornalismo, cerca de 53% dos brasileiros com acesso à internet confiam no WhatsApp como a rede social de notícias mais confiáveis.

“Como o Whatsapp é um conversador instantâneo e as mensagem são trocadas por grupos e laços sociais de confiança, tem gente que nem abre e já repassa a informações por uma questão de pertencimento. Propagar e viralizar pra ter esse sentimento é maior do que informar”, finaliza Simone, e pontua que esse movimento faz parte de uma cultura de consumo de informações cada vez maior pelo WhatsApp.

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