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Telemedicina pode ser aliada em situações de desastres e catástrofes, diz médica de Petrópolis

Saúde

Telemedicina pode ser aliada em situações de desastres e catástrofes, diz médica de Petrópolis

Especialista em Telemedicina e Telessaúde, Simone Farah destaca algumas das potencialidades do atendimento médico remoto

Embora regulamentada no Brasil desde 2002, a Telemedicina teve um avanço considerável no Brasil após a pandemia da Covid-19 e se mostra com inúmeras possibilidades de atuação no futuro. Uma delas, é com relação a situações de desastres e catástrofes.

Foto: Tânia Rego

Segundo a médica petropolitana, Simone Farah, Mestre em Telemedicina e Telessaúde e responsável pela atividade de Telemedicina da Disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), este tipo de atendimento pode ajudar muito nesses momentos em que a atuação precisa ser rápida.

Em um cenário de desastre, ela explica que a telemedicina pode apoiar a logística do atendimento nas unidades de saúde. Em contato com socorristas, que estão no local de um deslizamento, por exemplo, Simone, que também é médica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, destaca que é possível entender a gravidade dos pacientes e entrar em contato com os hospitais da região para que as equipes estejam preparadas quando essas vítimas chegarem.

Simone Farah é especialista em Telemedicina e Telessaúde/ Foto: Divulgação UNIFASE

“Sabemos que há um impacto muito grande no prognóstico do paciente quando ele chega em uma unidade que já está preparada para recebê-lo, lembrando que, nesses casos de desastres são pacientes em estado muito graves”, afirma a médica.

Sobre a Telemedicina

A Telemedicina passou a ser mais disseminada com a necessidade de isolamento imposta pela pandemia e, nesse contexto, a teleconsulta passou a ser permitida no país a partir de abril de 2020. Com o fim da crise sanitária, foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina em abril deste ano.

Sendo uma área que está em plena exploração de suas potencialidades, já chega a ser usada até mesmo para atendimentos de astronautas, conforme explica Simone. “Em alguns casos é possível até mesmo fazer o eletrocardiograma por satélite e avaliar o estado de saúde dos astronautas em tempo real”, conta.

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