Cresce número de internações por Covid-19 em Petrópolis

O número de internações por Covid-19 cresceu em Petrópolis nas últimas semanas, conforme revelam os dados divulgados pelo painel de monitoramento da Secretaria de Saúde. Nesta terça-feira (5), são 59 pessoas internadas em decorrência da doença, sendo 48 em leitos clínicos e 11 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Uma semana atrás, o painel mostrava 55 internações.

Foto: SESA Divulgação

A maioria das internações ocorre no Hospital Santa Teresa (HST), onde 10 pessoas estão em leitos clínicos e sete em UTI. No Hospital Alcides Carneiro, são 13 pessoas internadas, sendo uma em UTI e 12 em leitos clínicos.

Também há internados pela doença no  Hospital Clínico de Corrêas (5), no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (3), no Hospital Nossa Senhora Aparecida (3), no Hospital Santa Monica (13), no Hospital SMH (12) e no Hospital Unimed (5).

Segundo o Secretário de Saúde, Marcus Curvelo, entre as internações é percebido que a maioria das pessoas está com esquema vacinal incompleto e possui mais de uma comorbidade. “É essencial que os petropolitanos continuem se vacinando e levando seus filhos para tomar suas doses. Além disso, manter as restrições sanitárias, como a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas e no transporte público, assim como a recomendação do uso de EPI em ambientes fechados são de extrema importância”, diz.

Óbitos

No mês de junho, a cidade também registrou alta do número de mortes, foram nove confirmados e outros sete seguem em análise.

Dessas mortes, três pessoas tinham entre 70 e 79 anos; duas entre 80 e 89 anos; uma entre 30 e 39 anos; uma entre 50 e 59 anos; uma entre 60 e 69 anos e uma entre 90 e 99 anos. As vítimas moravam no Centro (2), Itaipava (3), Floresta (1), Morin (1), Quissamã (1) e Valparaíso (1).

Desde o início da pandemia, 1.680 pessoas morreram em Petrópolis vítimas da Covid-19. Outros 41 óbitos estão em análise.

Aumento de casos confirmados

Apesar de o número de casos ter aumentado em junho, o secretário de saúde ressalta que ainda é menor do que foi registrado em janeiro deste ano, por exemplo. A redução, segundo ele é de 69,6%. “Enquanto no primeiro mês de 2022 foram contabilizados 16.341 casos confirmados, em junho tivemos 4.964. E não temos dúvidas de que o não agravamento da doença é o resultado da vacinação”, conclui Marcus.

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