Catedral de Petrópolis vai contar com acesso do público à torre e galeria autoexpositiva

Após um longo período de intervenções e expectativas, a Catedral de São Pedro de Alcântara terá sua grande reinauguração nesta sexta-feira (1). Marco do reerguimento de Petrópolis após os desastres climáticos do verão, a restauração da igreja abre caminho para um programa de visitação a partes nunca antes vistas.

A expectativa é de que o público tenha acesso às implementações, como o acesso à torre e à galeria autoexplicativa, em agosto. O valor dos ingressos, bem como formas de pagamento, ainda serão definidos pela equipe responsável. Enquanto esse momento não chega, confira alguns destaques da visita feita pela Sou Petrópolis ao local!

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Sobre a reinauguração

Com um ano e meio de duração, as obras de restauração da Catedral – avaliadas em R$ 13,4 milhões – foram custeadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com base na lei federal de incentivo à cultura. O projeto abrangeu o restauro de todo o patrimônio arquitetônico e artístico e o reforço da estrutura, já que uma movimentação de solo, nas chuvas de 1988, havia causado rachaduras nas paredes.

Nesta sexta (1), às 10 horas, haverá uma missa de reabertura presidida pelo bispo Dom Gregório Paixão, seguida do novo roteiro de visitação, a ser percorrido por autoridades e convidados.

Antes x Depois da Catedral – Fotos: diác. Marco Aurélio Carvalho

Acessibilidade

Assunto amplamente levado em consideração no desenvolvimento do projeto, as intervenções da Catedral incluem uma rampa e elevador de acesso a visitantes com mobilidade reduzida que queiram chegar ao andar do órgão. Nesse patamar existem totens com projeções acerca das transformações na igreja e câmeras em tempo real que exibem as demais instalações da igreja, já que a visita à galeria, ao sino e passarela é feita somente a pé.

Importante: o percurso feito a pé inclui escadas em caracol que demandam preparo físico. É indicado que pessoas com claustrofobia e labirintite não o realizem.

Uma nova perspectiva

Foto: Divulgação

Repleta de emoções e descobertas, a visitação à parte alta do templo dá direito a algumas paradas. A primeira delas é o acesso à área lateral do templo, com vista para a Avenida Koeler, a Casa da Princesa Isabel e parte da Rua 13 de Maio. Logo em seguida há uma enorme e fantástica passarela erguida por cima das cúpulas da igreja e que traz, além de um holograma, projeções e telas com fotografias e informações relacionadas à história da Catedral.

Foto: Divulgação

Também de destaque é a galeria autoexpositiva que antecede o acesso à torre e que reúne peças raras e sacras que ajudam a contar a trajetória do templo. Um grande diferencial do espaço, inclusive, é a possibilidade de uso de telas interativas e digitais que permitem ao visitante conhecer, em detalhes, as informações acerca de cada item exposto e, com isso, se aprofundar neles.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

A esperada visita à torre

De longe o momento mais esperado da visita à Catedral, o acesso à torre permite que os visitantes conheçam a área onde ficam os sinos do templo e apreciem uma visão panorâmica de todo o belo entorno da construção. Nos dias de céu azul, é a certeza de se deparar com um cenário extraordinário e de extrema beleza arquitetônica, histórico e cultural!

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Joias escondidas

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Pautada por surpresas, a visitação à parte alta da Catedral possibilita vislumbrar aspectos da igreja já conhecidos, mas que assumem novos significados e emoções de acordo com os novos ângulos. Além do Mausoléu Imperial, onde estão os restos mortais do Imperador Dom Pedro II, da Imperatriz Dona Teresa Cristina, da Princesa Dona Isabel e de seu esposo, o Conde d’Eu; o passeio aproxima o público de detalhes do templo, como os belíssimos vitrais.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

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