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Nutricionista de Petrópolis destaca importância de alimentos seguros para saúde e qualidade de vida

Saúde

Nutricionista de Petrópolis destaca importância de alimentos seguros para saúde e qualidade de vida

Thalita Fialho Magrani explica que são mais de 250 tipos de doenças que podem ser transmitidas por alimentos, podendo comprometer o desenvolvimento físico e intelectual, além de levar à morte

Desde 2018, as Nações Unidas estabeleceram o dia 7 de junho como Dia Mundial da Segurança dos Alimentos visando aumentar a conscientização sobre o tema.

O consumo de alimentos seguros é considerado fundamental para promoção de saúde, qualidade de vida e a erradicação da fome, compondo um dos 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Foto: Divulgação

A data busca discutir mundialmente os aspectos que permeiam uma alimentação segura, que vão desde as doenças transmitidas por alimentos, às questões relacionadas ao ponto de vista social, a produtividade, a agricultura, ao uso de agrotóxico, acesso ao alimento e sustentabilidade.

De acordo com Thalita Fialho Magrani, nutricionista, doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde e professora da UNIFASE, as normas e práticas de segurança devem ser aplicadas em toda a cadeia de produção alimentar, desde a fase produtiva primária, passando pelo transporte, processamento, distribuição, venda e consumo.

“Qualquer incidente adverso à segurança dos alimentos pode ter importantes efeitos negativos globais, impactando nos gastos públicos com a saúde, o comércio, a economia e o turismo. As doenças transmitidas por alimentos são aquelas causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. São mais de 250 tipos de doenças que podem ser transmitidas dessa forma, podendo comprometer o desenvolvimento físico e intelectual e levar à morte”, diz Thalita.

Ameaças

Segundo a especialista, os alimentos não seguros são uma ameaça à saúde humana e às economias, afetando desproporcionalmente as pessoas vulneráveis socialmente e marginalizadas, especialmente mulheres e crianças, e as populações afetadas por conflitos. “Mas felizmente, essas doenças podem ser prevenidas ​​e todos podemos ajudar a evitá-las”, afirma a nutricionista.

Ainda que não detectados a olho nu, Thalita diz que estima-se que, no mundo, os alimentos contaminados por vírus, bactérias e substâncias químicas, adoeça 10% da população, e aproximadamente 420 mil pessoas morrem a cada ano, sendo que crianças menores de 5 anos são as mais afetadas, com 125 mil mortes anuais.

“A segurança de alimentos é assegurada com esforços combinados de todas as partes participantes da cadeia produtiva, desde o plantio no campo até a chegada do alimento à mesa, incluindo o cuidado com a higiene correta dos alimentos e o manuseio a alimentos específicos, e mais perigosos, como frango cru e preparo de outros alimentos”, explica.

Água como prioridade

Para garantir o consumo de alimentos seguros, além de todas as ações de órgãos superiores, Thalita destaca que é preciso priorizar água e alimentos que atendam aos padrões de qualidade, manter boa higiene pessoal, higienizar os alimentos e as embalagens, além de possuir condições adequadas de saneamento.

“Uma alimentação adequada e segura, melhora a saúde, trazendo bem-estar, qualidade de vida e longevidade. Este dia internacional é uma oportunidade para fortalecer as discussões e as ações visando reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos e garantir acesso a alimentos seguros”, conclui.

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