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#ConscientizaPetrópolis: Pediatra explica sintomas de hepatite aguda em crianças que tem preocupado especialistas

Saúde

#ConscientizaPetrópolis: Pediatra explica sintomas de hepatite aguda em crianças que tem preocupado especialistas

Em Petrópolis, Secretaria de Saúde disse que não há casos suspeitos da hepatite misteriosa que tem levado crianças para filas de transplante

O surgimento repentino de casos de hepatite aguda em crianças tem chamado atenção de especialistas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 350 casos prováveis dessa hepatite de origem misteriosa foram registrados em 20 países. O primeiro caso foi notificado em 5 de abril no Reino Unido.

Foto: Divulgação UNIFASE

No Brasil, são 20 casos suspeitos sendo investigados. Em Petrópolis, a Secretaria de Saúde informa que não há casos suspeitos da doença.

Infectologista e pediatra, além de professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Felipe Moliterno explica que, apesar de não ter notificação na cidade, é preciso redobrar a atenção para casos de hepatite. De acordo com o médico, entre os sintomas da doença estão febre, diarreia, pele amarela, vômitos e alteração da coloração das fezes, que ficam esbranquiçadas.

“Há uma especulação de uma correlação desses casos com o adenovírus, principalmente com o subtipo 41, através de biópsia de alguns casos que foram feitos nesses países de casos isolados, não em todos, principalmente quando associados a uma coinfecção ou pelo menos a um isolamento associado desse tecido do fígado junto com o coronavírus. Mas ainda não se sabe muito bem, não se compreende se isso acontece, qual seria o mecanismo envolvido”, explica Felipe.

Segundo o especialista, o que é preciso perceber é o que está contribuindo para tamanha gravidade da doença, porque em princípio os casos notificados e internados têm levado até 10% dos casos para transplante por falência do fígado completa.

O pediatra orienta para que, em casos de sintomas, os pais procurem ajuda médica, para realização de exames e assim que possível os casos suspeitos devem ser notificados à vigilância sanitária do município onde a pessoa estiver.

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