Tido como o esporte do futuro, beach tennis chega a Petrópolis e conquista praticantes
Combinação entre vôlei de praia, tênis e badminton tem feito sucesso por onde passa
Descrito como “grounding” ou “aterramento”, o ato de andar com os pés na areia é, por si só, uma terapia comprovada por especialistas. Atrelado a uma atividade física, o gesto mantém mente e corpo saudáveis. É o que comprova o beach tennis. Esporte que mais cresce no mundo, a combinação entre vôlei de praia, tênis e badminton conquistou 500 mil praticantes no Brasil durante a pandemia, tendo em Petrópolis um público crescente.
Foto: Divulgação
Prática que independe da proximidade com o litoral
Um dos principais atrativos do beach tennis reside no fato de que o esporte independe da proximidade com o litoral para ser praticado. Em função da busca por atividades ao ar livre potencializada pela pandemia, clubes e academias por todo o país reformaram suas estruturas. Assim, uma quadra que, até bem pouco tempo, era utilizada para o tênis tradicional, foi preenchida com areia para abrigar novas modalidades do esporte, como o beach tennis.
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Um esporte, relativamente, recente
Surgido em 1987 na província de Ravenna, na Itália, o beach tennis chegou ao Brasil em 2008, quando começou a ser praticado no Rio de Janeiro. Já naquela época, o esporte foi levado a outras regiões do país afastadas do litoral, formando uma legião de praticantes apaixonados. Inclusive, a equipe nacional já venceu três vezes a Copa do Mundo, que tem formato parecido com o da Copa Davis: tradicional torneio entre países do tênis.
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Uma dinâmica que cativa e diverte
Combinação entre vôlei de praia, tênis e badminton, quem pratica o beach tennis afirma que, ao fim do jogo, você não apenas terá aprendido a jogar, como também já terá sido cativado. Condizente com o contexto pandêmico, o esporte acontece dentro de um certo isolamento entre jogadores, cuja dinâmica acontece em dupla. Ou seja, é a garantia da prática esportiva ao ar livre, entre poucas pessoas e com distanciamento.
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Serra acima
Em Petrópolis, a prática teve início em outubro passado, após a petropolitana Monique Soares ter obtido o primeiro nível de qualificação em beach tennis a partir do curso da CBT (Confederação Brasileira de Tênis) ministrado por Guilherme Prata: ex-atleta, campeão mundial de beach tennis, 5 vezes número 1 do Brasil, e sócio da rede Clube Praia Esportes, do Clube Petropolitano do Valparaíso.
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Com a grande procura, foi formada uma equipe juntamente com as profissionais de Educação Física, Ana Lemos e Cíntia Mosca. No momento, a equipe atua de maneira fixa no Clube Petropolitano do Valparaíso, com o Clube Praia esportes by DS, e na Academia Athletic, em Corrêas, como Beach Tennis Petrópolis. Além de Monique, Ana e Cíntia, a equipe é composta, ainda, pelos instrutores Lucas Pagani, Renato Veiga e Arthur Oliveira.
Um esporte para dividir
No que diz respeito aos treinos coletivos, a tendência é que a prática aconteça entre familiares e amigos que buscam no esporte um respiro em meio à pandemia. Sem idade estipulada, em Petrópolis há desde turmas de crianças entre 8 e 11 anos a práticas junto da terceira idade. Na cidade, as aulas têm sido divididas em treino funcional e de fortalecimento para evitar lesões, além das partes técnica, tática e, é claro, as antecipadas partidas.
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Dica: a equipe do Beach Tennis Petrópolis oferece também sessões avulsas para aqueles que estiverem na cidade por um curto período e, ainda assim, queiram manter os treinos em dia.
Todo o material é cedido pela equipe, o que quer dizer que, com exceção da decisão de começar, todo o restante é fornecido pelos professores, como bolinhas, raquetes e itens para o treino funcional. A partir de R$ 180 já é possível dar início à prática mensal do esporte em Petrópolis. Mais informações sobre valores e sobre a dinâmica adotada podem ser obtidos pelas páginas @beachtennispetropolis, @clubepraia_petropolis, além dos telefones (24) 99306-3636 (Monique) e (24) 99243-2599 (Ana).
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