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#SouCurioso: 25 fatos sobre Petrópolis que só conhece quem, realmente, é curioso sobre a cidade

História

#SouCurioso: 25 fatos sobre Petrópolis que só conhece quem, realmente, é curioso sobre a cidade

Para quem ama fatos e descobertas que vão além dos livros de História

*Matéria atualizada em 20 de outubro de 2023

Se você também é daqueles que vive se perguntando sobre as histórias por trás dos nomes das ruas e localidades da cidade ou que não se cansa de navegar pelos fatos que constituem a trajetória do município, você veio ao lugar certo! Selecionamos 25 postagens da série #SouCurioso, publicada pela Sou Petrópolis em sua página no Facebook, para testar se, assim como a gente, você também é um curioso insaciável pela história local!

1. Rua Irmãos D’Angelo

Para quem pensa que os irmãos D’Angelo eram apenas dois irmãos, está muito enganado. Eles eram cinco italianos e uma italiana: João, Donato, Domingos, Alexandre, Nicola e Giustina. A família D’Angelo veio para o Brasil no final do século XIX buscando melhorar de vida. Na cidade imperial, eles adquiriram uma confeitaria, que hoje é a tradicional Casa D’Angelo, de um português sem herdeiros, chamado Valentim Aguiar.

Com o sucesso da confeitaria, eles também adquiriram os estabelecimentos onde hoje é o atual Teatro Dom Pedro, o atual shopping Quartier e a Fábrica de Caramelos D’Angelo. Mas, antes de se tornarem proprietários de vários imóveis em Petrópolis, eles eram engraxates e carregadores. O espírito empreendedor deles foi tão grande que ganharam uma homenagem no centro da cidade, recebendo nome de rua: a Irmãos D’Angelo.

2. Trono de Fátima

É isso mesmo que você acabou de ler! O Trono foi concebido pelo mesmo autor do projeto do Cristo Redentor – o engenheiro Heitor da Silva Costa – e, assim como acontece na Cidade Maravilhosa, a estátua de Petrópolis também está situada num local de vista privilegiada de alguns dos principais casarões e igrejas da cidade.

3. Primeira rodovia asfaltada

A BR-040 tem uma grande importância na história das rodovias brasileiras. O trecho que separa Petrópolis e Juiz de Fora, por exemplo, faz parte da Estrada União e Indústria, primeira rodovia do Brasil, inaugurada por Dom Pedro II em 23 de junho de 1861.

Em 25 de agosto de 1928, após a conclusão da reforma, a nova Rio-Petrópolis foi inaugurada pelo então presidente Washington Luiz, ao lado de seis ministros e outras autoridades regionais. Até os anos 1950, a rodovia foi considerada a melhor estrada da América do Sul.

4. Estrada da Saudade

De acordo com o guia de turismo Abel Abay, esse título tem relação direta com o casarão da região, que pertenceu a Nair de Teffé. Nair foi a primeira mulher a fazer caricaturas no mundo e sempre ia ao topo dos morros de Petrópolis para ver a cidade do Rio de Janeiro, a qual sentia muita saudade. Por esse motivo, segundo a história, o local virou a Estrada da Saudade.

5. Rodoviária Imperatriz Leopaldina

Um dos elementos mais emblemáticos do passado em Petrópolis é a antiga Estação Ferroviária Leopoldina. Localizada no coração da cidade, o espaço carrega consigo a memória de uma época em que o trem era o principal meio de transporte e conectava a cidade ao restante dos lugares. Hoje, o espaço é ocupado pelo Terminal Rodoviário Imperatriz Leopoldina, em prédio de linhas mais modernas.

6. Iluminação de Natal

O Natal Imperial é um dos principais eventos de Petrópolis e um dos mais aguardados por petropolitanos e turistas! O que poucos sabem é que a tradição de iluminar a cidade nesta época começou há várias décadas. Muito antes do clássico Túnel de Luzes da Rua 16 de Março, na década de 1950, a iluminação já deixava a cidade com cara de cenário de filme!

7. Chocolate com Pimenta

Os chocolates que aparecem na novela, que fez sucesso na Rede Globo entre 2003 e 2004, foram todos produzidos pela Chez Bonbon, chocolataria que existe desde 1986 em Petrópolis. Ao todo, foram produzidos mais de 15 mil chocolates cenográficos, feitos exclusivamente para a novela. De acordo com informações da própria Globo, eram consumidos 3 Kg de bombons por semana. Além dos chocolates, algumas cenas da novela também foram filmadas na fábrica da chocolateria.

8. Praça da Águia

Estudiosos e guias da Câmara apontam que o governo mexicano teria encomendado a estátua de presente a Petrópolis após uma visita à região no século XIX. Conta a lenda que os astecas receberam uma revelação de seu Xamã, dizendo que a primeira cidade do México deveria ser construída no local onde encontrassem uma águia devorando uma serpente em cima de um cacto. De acordo com o Xamã, este seria o local perfeito para se viver. Após encontrarem, originou-se a primeira cidade mexicana, Tenochtitlan (atual Cidade do México), e a águia com a serpente passou a fazer parte da bandeira do México.

9. Garota de Ipanema

De acordo com dados extraídos do site de Helô Pinheiro, a Garota de Ipanema, a letra da canção foi escrita por  Vinicius de Moraes em Petrópolis e era originalmente chamada de “Menina que passa”. Chegando a ser considerada o hino da Bossa Nova, a música é a segunda mais gravada no mundo, perdendo apenas para “Yesterday”, dos Beatles.

10. Secretário

Contam os moradores da região que, lá por volta de 1730, Secretário funcionava como uma via alternativa no escoamento do ouro que, oficialmente, acontecia pela Estrada Real. Livre de alfândegas e, portanto, impostos, em determinado momento o trajeto chamou a atenção do imperador, que enviou um de seus secretários para ajudar no policiamento da região. O tal do secretário passou a morar por lá para ajudar na fiscalização e, com isso, se tornou sinônimo dali das redondezas.

11. Pedro do Rio

De acordo com alguns historiadores da cidade, na região havia dois homens chamados Pedro e, como se não bastasse, ambos eram comerciantes: um detinha um armazém próximo ao Rio Piabanha e, o outro, no Alto do Pegado. Na tentativa de diferenciá-los, a população teria começado a chamá-los de Pedro do Alto e Pedro do Rio, fazendo com que a região, anos mais tarde, também fosse conhecida assim. Legal, né? No mínimo, curioso!

12. Petrópolis já foi a capital do Rio de Janeiro

Isso aconteceu no fim da Revolta da Armada, que começou no dia 6 de setembro de 1893, contra o Governo de Marechal Floriano Peixoto. Por conta dessa rebelião, todas as comunicações foram cortadas entre Rio e Niterói (então Capital) e, em 20 de fevereiro de 1894, a capital foi transferida para Petrópolis, permanecendo aqui até 4 de agosto de 1902. Durante esse período, Petrópolis ganhou destaque nacional e duas grandes inovações para a época: bondes elétricos passaram a circular pela cidade e o primeiro automóvel subiu à serra.

13. Os pracinhas da Praça dos Expedicionários

O monumento homenageia os soldados petropolitanos que representaram o Brasil na Segunda Guerra Mundial, por meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Os soldados de Petrópolis se juntaram ao 1º Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro e somaram forças com representantes de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A participação brasileira na batalha foi de extrema importância, começando em 1944. Em sete meses, ao lado das tropas aliadas, os soldados brasileiros conseguiram a libertação da Itália. O contingente da FEB era formado por 25.445 mil homens para atuar exclusivamente na guerra. Destes, 450 soldados morreram e três mil soldados ficaram feridos no decorrer da campanha do Brasil.

14. Tratado de Petrópolis

Assinado em 17 de novembro de 1903, aqui na cidade imperial, o Tratado de Petrópolis foi um dos últimos grandes acordos de anexação de terras do Brasil. No documento, assinado pelo barão do Rio Branco e Assis Brasil, ficou acordada a compra do Acre, que até hoje faz parte do território brasileiro, junto à Bolívia. A cidade de Petrópolis foi escolhida por ser a residência do barão e porque na pelica ela tinha o título de Capital Diplomática do Brasil.

Apesar de pertencer ao país vizinho desde 1750, a Bolívia nunca exerceu sua soberania sobre o território, que sempre foi ocupado pelos brasileiros, muito pela riqueza de seringueiras, árvores importantes na obtenção de látex.

Por fim, o Brasil pagou dois milhões de libras esterlinas e anexou o território de cerca de 190 mil km² ao solo nacional.

Na foto estão José Maria da Silva Paranhos do Rio Branco (Barão do Rio Branco), Ministro das Relações Exteriores e Joaquim Francisco de Assis Brasil, ex-governador do Rio Grande do Sul, representando o Brasil. Do lado Boliviano estavam presentes o Presidente da República Fernando E. Guachalla e o Senador Claudio Pinilla.

15. Você conhece a história por trás do nome Castelinho?

Durante conversa com alguns montanhistas de Petrópolis descobrimos uma história que poderia explicar o porquê do nome “Castelinho”, no Morin. Existe a versão de que a área teria sido nomeada assim por conta da formação rochosa de seu cume, mas de acordo com os montanhistas, o nome pode ter relação com o Imperador. Segundo eles, Dom Pedro II – botânico e entusiasta de montanhas – frequentemente subia o Castelinho para ver o pôr do Sol e, com isso, teria o chamado de “Meu Castelo”: posteriormente apelidado de Castelinho.

16. Rua Paulo Barbosa

Paulo Barbosa era mordomo da casa Imperial. Além de ter seguido a carreira militar e ter estudado engenharia ele é, para muitos, uma das principais razões de podermos chamar Petrópolis de cidade. Foi ele quem teve a iniciativa de retomar os planos de D. Pedro I e construir um palácio de verão no alto da serra da Estrela.

Junto com o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, ele elaborou um plano para fundar o que denominou “Povoação-Palácio de Petrópolis” O objetivo da missão foi colonizar a região, estimular a produção agrícola e o crescimento de uma nova população. E foi dessa mentalidade de substituir o trabalho escravo pelo trabalho livre que nasceu Petrópolis.

17. Morro do Alemão

De acordo com o livro “O outro lado de Petrópolis”, lançado em 1986 pela Prefeitura, a área está registrada em nome do imigrante Werner Frank, no Cartório. Ainda segundo a obra, o local começou a ser povoado depois do alemão em questão ter desaparecido na época da Segunda Guerra Mundial. A partir daí, a comunidade que fica no Retiro, a 5 km do centro de Petrópolis, passou a ser conhecida como “Morro do Alemão”.

18. Lago Quitandinha tem o formato do mapa do Brasil

O Hotel-Cassino Quitandinha foi fundado em 1944 para ser o maior cassino da América Latina. O fundador Joaquim Rolla, além de ter uma visão além de seu tempo, era muito patriota. A fim de homenagear sua pátria e de estreitar as relações com o governo federal, ele mandou transformar o formato do Lago Quitandinha, que já existia ali, no mapa do Brasil. E o farol, que funciona até hoje, foi construído para representar o ponto máximo do Brasil no Nordeste. Atualmente, após ser adquirido pelo Sesc Rio, grande parte do complexo funciona como espaço cultural.

19. Primeira partida de futebol no Brasil

O colégio São Vicente de Paulo, em Petrópolis, tinha um professor da Inglaterra — país onde surgiu o futebol — que ensinou os alunos a praticarem esse esporte. Foi nessa escola, portanto, que ocorreu a primeira partida de futebol não oficial do Brasil.

20. Bondes da Praça da Liberdade

Contam os historiadores que até o começo dos anos 1960 a Praça da Liberdade era transpassada pela Rua João Pessoa e por uma linha de bondes elétricos. Em 1964, o corte central por onde eles percorriam foi eliminado e um formato arredondado, próximo do que conhecemos nos dias atuais, foi assumido para que as ruas pudessem se estabelecer em seu contorno. Quem aí teria amado conhecer essa época?

21. Pista de corrida de cavalos no Prado de Corrêas

De acordo com a 5ª edição do Almanaque do Museu Imperial, acerca da história dos esportes em Petrópolis, o turfe teria começado a ser praticado ainda em 1857 em Fragoso, na Raiz da Serra, no Jóquei Clube Petrópolis. Anos mais tarde, outras pistas de corrida de cavalos teriam começado a ser construídas na cidade. Uma delas era o Derby Petropolitano/Prado de Correas que até hoje dá nome ao trecho!

O espaço, que atraía apostadores sobretudo aos domingos, teria operado até a década de 1950. Quem aí gostaria de ter acompanhado as competições no referido hipódromo?

22. Vila hípica no Quitandinha

Embora conhecido, principalmente, por ter sido projetado para ser o maior hotel-cassino da América Latina, basta entrar um pouco mais a fundo em sua história para se surpreender também com a magnitude – a exemplo de todo o resto – do antigo centro esportivo do Quitandinha.

De acordo com o livro “Apostas Encerradas”, do jornalista Flavio Mena Barreto, o completo espaço dispunha de vila hípica, quadras de tênis, basquete e badminton, rinque de patinação, pista de ciclismo, campo de arco e flecha, além de competições de esgrima e vôlei.

23. Santos Dumont e o relógio de pulso

Se engana quem pensa que Santos Dumont quebrou paradigmas somente nas alturas! Ele também “inventou moda” aqui embaixo e o relógio de pulso é prova disso! Afinal, você sabia que foi Dumont quem popularizou o uso do acessório?

Conta-se que foi o brasileiro o responsável por propor, em 1904, um item que lhe permitisse calcular o tempo dentro dos dirigíveis e que também deixasse suas mãos livres. A sugestão foi dada a seu amigo Cartier, que então se encarregou de produzir a peça.

O item, intitulado Cartier Santos, é considerado um dos primeiros relógios de pulso da história e, por incrível que pareça, ainda é comercializado pela marca – agora em versões mais luxuosas que chegam aos R$ 334 mil.

24. Os petropolitanos e o ruço

Depois de conversarmos com alguns moradores, a realidade é que existem algumas histórias que explicariam esse hábito um tanto quanto particular de Petrópolis. Alguns dizem que ruço, embora soletrado com Ç, seria uma alusão a um homem russo, branquinho como a neblina. Já outros contam que, devido ao frio, a pele dos moradores tende a ficar “ruça”, daí chamar o fenômeno da mesma maneira. Sem resposta certa ou errada, a verdade é que esse é um daqueles costumes tipicamente petropolitanos! Na sua família, qual é a explicação que vocês dão ao nome?

25. Palácio Rio Negro como residência oficial dos presidentes

Parte dos casarões da Koeler, o Palácio Rio foi erguido em 1889 por Manoel Gomes de Carvalho para ser seu Palácio de Verão. Em 1896, o prédio foi vendido ao Estado do Rio e, em 1903, incorporado ao Governo Federal para ser o palácio oficial de veraneio dos presidentes da República.

Desde aquela época, mais de 10 presidentes já passaram pelo Palácio, que teve sua Sala de Café reaberta ao público no início deste mês.

Uma outra curiosidade é que, aos fundos do terreno, onde costumava operar um estábulo, está hoje o Museu da Força Expedicionária Brasileira. São mais de 600 peças em exposição, com fotos, documentos e objetos.

Nos comentários, conta pra gente qual foi a sua curiosidade favorita =)

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