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Projeto petropolitano recebe doação de pintura para arrecadar verba e ajudar famílias carentes na pandemia

Petrópolis do bem

Projeto petropolitano recebe doação de pintura para arrecadar verba e ajudar famílias carentes na pandemia

Em quatro semanas, o projeto já ajudou mais de 1.100 petropolitanos de 250 famílias

Dizem que é quando um sonho é compartilhado que ele se torna capaz de gerar transformação. E é isso que tem acontecido com o Fundo SOSerra. Criado há menos de um mês, o projeto, que se propõe a unir forças contra a aflição da fome, já obteve números expressivos e uma crescente rede de apoio. Prova disso foi o recebimento de uma obra do artista Luiz Áquila, que será leiloada na Bolsa de Arte, em São Paulo, e terá a verba revertida para a causa.

Saiba mais sobre o projeto: Família dá início a fundo para ajudar petropolitanos em situação de extrema pobreza

O artista Luiz Áquila ao lado de Carolina Mattos, uma das fundadoras do SOSerra. Foto: Divulgação

Petropolitano não de nascença, mas de coração, Luiz é um dos vários mobilizados em captar recursos para o fundo que, em quatro semanas, já ajudou mais de 1.100 petropolitanos de 250 famílias e obteve verba o suficiente para adquirir 10 toneladas de alimento. Como aponta Gisela Simas, idealizadora da iniciativa, a ideia tem se mostrado capaz de unir pessoas com ligações emocionais com a cidade dispostas a ajudar quem a habita.

“A minha função, além de captar recursos, é criar ações com pessoas e empresas do bem. É uma coisa que me comove muito e o Luiz tem um coração puro, ele quer saber as histórias das pessoas. Foi muito negativo tudo que a gente viveu, mas a gente tem que se esforçar para causar um impacto positivo. Além do meu trabalho e da minha família, é uma das coisas mais bonitas que eu já construí na minha vida”, afirma.

Uma das ações de distribuição, no Morin. Ao centro, com a camisa do projeto, Marcela Ferreira Mattos, uma das responsáveis pelo marketing do grupo. Foto: Divulgação

Destinado a famílias petropolitanas em situação de extrema pobreza, o projeto nasceu de recursos próprios de familiares e amigos de Gisela – que já se multiplicaram em 28 voluntários, e também da orientação de pessoas envolvidas em programas sociais da cidade. Ela explica que, semanalmente, é feita uma pesquisa para que as doações sejam feitas às famílias certa e para que o grupo se certifique de “onde está pisando”.

Criado numa situação de emergência, daí o SOS no nome, o fundo tem planos de, depois de tratada a urgência da fome, investir também na educação dos jovens em situação de vulnerabilidade social da cidade. “Temos tido reuniões diários com parceiros da educação do Rio. Temos ajudado nessa emergência da fome, mas no pós-pandemia a educação, certamente, vai ser nosso foco”.

Para contribuir com o fundo SOSerra é possível fazer doações em dinheiro ou então de alimentos, cobertores e agasalhos limpos e em bom estado. Em Itaipava, foi inaugurada uma urna de casacos e cobertores na loja Vik Brechó. No Centro, a entrega pode ser combinada com Camila, pelo telefone (24) 98842-0667.

A equipe pede que, no caso de contribuições em dinheiro, seja enviado um comprovante para info.serrasos@gmail.com para facilitar a prestação de contas. As doações podem ser feitas via PIX (info.serrasos@gmail.com) ou então para a seguinte conta bancária:

Gisela Simas
ag: 9203 c/c: 04414-5

Foto: Divulgação

Mais informações sobre o leilão podem ser obtidas na página @sos_serra ou então junto à Bolsa de Arte, pelo site https://bolsadearte.com.br/site/pt/

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