Você sabe quem foi a petropolitana Nair de Teffé, primeira-dama do Brasil e pioneira na caricatura mundial?
Com o pseudônimo de Rian, Nair publicou caricaturas de personagens da alta sociedade da época
Considerada a primeira cartunista mulher do mundo, Nair de Teffé foi um diamante para Petrópolis. À frente de seu tempo, era descrita como alguém que falava com calor. Filha do Barão de Teffé, com Maria Luísa Dodsworth, a cartunista nasceu em Petrópolis, no dia 10 de junho de 1886, e tinha mais três irmãos: Álvaro, Oscar e Otávio.
Foto: reprodução internet
Estudo e carreira
Seu primeiro contato com a arte foi na França, para onde se mudou com um ano de idade e foi educada. De família aristocrática, de volta ao Brasil, em 1906, Nair renasce como Rian (Nair ao contrário), pseudônimo sob o qual publicou caricaturas de personagens da alta sociedade. A primeira delas foi a da artista francesa Réjane, na revista Fon-Fon!, em 1909. Culta, chegou também a presidir a Academia Petropolitana de Letras do ano de 1929 a 1932.
Primeira-dama do Brasil
Nair se tornou a primeira-dama do Brasil ao casar-se com o marechal Hermes da Fonseca, presidente da República. Após o matrimônio, alterou seu nome para Nair de Teffé Hermes da Fonseca. No posto, Nair foi residir no Rio de Janeiro, no Palácio do Catete. Após o mandato de Hermes da Fonseca em 1914, o casal passa uma temporada na Europa, retornando ao Brasil em 1920. Hermes morreu no ano de 1922.
Foto: Reprodução – Arquivo Celso Unzelte
Últimos anos de Nair de Teffé
Depois de viúva, Nair voltou a residir em Petrópolis, participando ativamente da vida cultural e política da cidade. Até o fim da vida, envolveu-se nas manifestações de 8 de Março. Adotou três crianças, e morreu aos 95 anos, no mesmo dia de seu nascimento – 10 de junho de 1981.
Bairro em sua homenagem
De acordo com o guia de turismo Abel Abay, o bairro Estrada da Saudade tem relação direta com o casarão da localidade, onde Nair de Teffé residiu. Amante das artes e da natureza, Nair sempre ia ao topo dos morros para ver a cidade do Rio de Janeiro, a qual sentia muita saudade. Por esse motivo, segundo a história, o local virou a Estrada da Saudade.
Foto: Sou Petrópolis
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