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De pai para filho: quem foram os ‘Pedros’ que marcaram a História de Petrópolis e do Brasil?

História

De pai para filho: quem foram os ‘Pedros’ que marcaram a História de Petrópolis e do Brasil?

[Dia dos Pais] Entre impérios, tronos e exílios, quem são os ‘Pedros’ que dos livros de História? Você saberia dizer quem é pai de quem?

Ao revisitar a árvore genealógica da Família Imperial Brasileira, um nome se repete e ecoa com força ao longo dos séculos: “Pedro”. De imperadores e príncipes que nunca chegaram ao trono, vocês sabem quem são os pais dos Pedros? Neste Dia dos Pais, a Sou Petrópolis te convida a conhecer os protagonistas — e também símbolos — da trajetória do Brasil monárquico.

Foto: reprodução brasilparalelo.com.br

Dom Pedro I (1798–1834): o libertador do Brasil

Dom João VI foi o pai de Dom Pedro I, responsável pelo grito da independência em 1822. Tornou-se o primeiro imperador do Brasil e é lembrado tanto pela fundação do Império quanto pelas contradições políticas e pessoais de seu reinado. Abdicou do trono em 1831 em favor do filho, Pedro de Alcântara, retornando à Europa para lutar pelos direitos da filha, Maria da Glória, ao trono português. Morreu cedo, aos 35 anos, mas permanece como um dos nomes mais fortes da história brasileira.

Foto: reprodução internet

Dom Pedro II (1825–1891): o imperador cidadão

Filho de Dom Pedro I com a arquiduquesa Leopoldina da Áustria, Dom Pedro II assumiu o trono ainda criança e reinou por quase 50 anos. Era conhecido por seu amor às letras, às ciências e ao Brasil. Seu governo viu o auge do Império, mas também enfrentou o avanço do Republicanismo. Foi destituído em 1889, encerrando a monarquia no país, e viveu seus últimos anos no exílio.

Foto: reprodução internet

Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança (1875–1940): o príncipe que abdicou por amor

Filho da princesa Isabel e neto de Dom Pedro II, Dom Pedro de Alcântara foi o herdeiro direto ao trono após a Proclamação da República. Entretanto, em 1908, abriu mão de seus direitos dinásticos para se casar com uma condessa não pertencente a uma casa real reinante. Sua renúncia abriu espaço para disputas entre os membros da família.

Foto: reprodução wikipedia.org

Dom Pedro Augusto (1866–1934): o príncipe enlouquecido pelo destino

Neto de Dom Pedro II por sua filha Leopoldina, Dom Pedro Augusto foi, por um tempo, o favorito do avô para a sucessão imperial. Contudo, após a proclamação da república e o exílio da família, sua saúde mental entrou em colapso. Viveu boa parte da vida em clínicas psiquiátricas na Europa, simbolizando a ruptura dramática entre a monarquia e a nova república.

Foto: reprodução Wikimedia Commons

Dom Pedro de Saxe-Coburgo e Bragança (1848–1850): o príncipe que partiu cedo

Filho da princesa Januária e do príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, Dom Pedro faleceu ainda criança, com apenas dois anos. Sua curta vida não impediu, no entanto, que seu nome fosse registrado na linha dos “Pedros” da monarquia brasileira.

Nome que ecoa

Mesmo após o fim do Império, os “Pedros” continuam a despertar curiosidade, como se cada novo herdeiro herdasse não só o nome, mas também o peso de um trono que já não existe.

Foto: Sou Petrópolis

Fonte de pesquisa: Casa Imperial do Brasil

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