Diversão e folia: relembre 9 atividades que marcaram o Carnaval dos petropolitanos antigamente
Bailes, folia e uma agenda disputada entre os jovens!
Matéria atualizada no dia 7 de fevereiro de 2024
Em clima de Carnaval, a Sou Petrópolis foi em busca de programas que eram típicos da juventude de antigamente na cidade. Da compra de confete e serpentina na Casa Galo aos concorridos bailes nos clubes, a agenda era para todos os gostos e perfis, sendo importante, somente, não ficar de fora!
1- O start perfeito para o Carnaval na Casa Galo
Loja em que era vendido de tudo um pouco, a Casa Galo é, até hoje, descrita como a dona do Carnaval na cidade por quem lá trabalhou. Durante um período fornecedor de confete, serpentina e lança-perfume para os clubes, o estabelecimento também era destino de quem queria comprar esses mesmos itens para fazer a própria festa.
Fotos: Reprodução/Internet
2- Passar as tardes nas disputadas piscinas dos clubes
Essa preciosidade do Acervo César Nunes retrata bem o astral e o movimento que pautavam Petrópolis durante os dias de Carnaval. Nos clubes, a piscina era de lei. Nas imagens abaixo, você vai se surpreender com a quantidade de frequentadores na piscina do Clube Petropolitano.
3- O glamourosos Baile de Máscaras e, mais tarde, Baile do Preto e Branco do Petropolitano
Destaque do Carnaval carioca, a agenda de eventos do Petropolitano era sinônimo de prestígio e glamour. Até 1978, o Baile de Máscaras era a estrela da festa. Dali em diante, porém, foi criado o Baile do Preto e Branco para substituí-lo. Na época, havia quem passasse o ano confeccionando seus belos trajes.
Foto: Arquivo pessoal/Arnaldo Rippel via Petrópolis Sob Lentes
4- O divertido Baile do Havaí
Descontraído, o Baile do Havaí era regido, como o próprio nome indica, por trajes a rigor. A festa contava com edições não apenas no Petropolitano, onde havia o Concurso da Garota do Havaí, mas também no Serrano F.C. e no próprio Bogari.
Foto: Sergion Mynssen via Flashback Petrópolis Anos 70, 80, 90 e 2000 (Facebook)
5- O Tênis à Fantasia do Petropolitano, que exigia a criatividade dos participantes
Intrínseco ao Petrô, o espírito carnavalesco era tão presente nas instalações do clube que nem os tenistas escapavam dos festejos. No chamado Tênis à Fantasia, os jogadores disputavam suas partidas fantasiados com a presença, dentro da quadra, de uma bandinha tocando ao vivo junto de caixas de cerveja e batidas. Havia, ainda, premiação.
Foto: Arquivo/Arnaldo Rippel
6- Azul e Branco, no Serrano; Verde e Branco, no Magnólia
Seguindo a tendência ditada pelo Baile do Preto e Branco, no Petropolitano, outros clubes da cidade lançaram suas festas que tinham como regra o uso das cores de cada instituição. Assim, tinha o Azul e Branco no Serrano F.C. e o Verde e Branco no Magnólia, por exemplo.
Foto: Reprodução/Flashback Petrópolis Anos 70, 80, 90 e 2000
7- As matinês pelos vários clubes da cidade: atração garantida para as crianças
Se engana quem pensa que os festejos estavam restritos somente aos jovens e adultos da época. Os pequenos também tinham sua vez de participar da festa! Nas matinês espalhadas pelos vários clubes da cidade, as crianças pulavam Carnaval e caprichavam nas fantasias! Essa da foto foi no Serrano F.C.!
Foto: Museu Imperial/Ibram/MinC
8- O famoso Bloco dos Índios do Morin
Tradicional na cidade, o Bloco dos Índios do Morin causava um mix de sentimentos entre os petropolitanos: encantamento e medo. À cavalo, com roupas coloridas e coreografias, o grupo sabia como chamar a atenção. Principalmente entre as crianças, a presença dos foliões gerava susto e um certo sobressalto.
Foto da década de 60 / Acervo Pessoal Ana Paula Tardioli
9- Bailes em clubes de A a Z
Detentora de um verdadeiro circuito de bailes, cabia aos foliões de Petrópolis escolher os clubes com os quais mais se identificavam. Além do Petropolitano, Serrano e Bogari, tinha o Campestre em Nogueira, o Country Clube de Itaipava, o Internacional, o Magnólia e o Coronel Veiga, entre vários outros!