Petrópolis tem a gasolina mais cara do estado
De acordo com o Procon, proprietários de postos de combustíveis da cidade pagam mais caro pelos produtos do que os dos municípios vizinhos
Uma recente pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), feita entre os dias 20 e 26 de novembro em 17 municípios do Rio de Janeiro, aponta que Petrópolis tem a gasolina mais cara do estado. O litro do produto é vendido, em média, por R$ 5,77 na cidade, enquanto que em cidades vizinhas, como Duque de Caxias, o mesmo custa R$ 5. Os valores na região petropolitana são 15% mais caros que a média nacional, de R$ 5,03.
Foto: Arquivos Sou Petrópolis
Confira o ranking do estado:
1° – Petrópolis (R$ 5,77)
2° – Angra dos Reis (R$ 5,61)
3° – Campos dos Goytacazes (R$ 5,56)
4° – Cabo Frio (R$ 5,40)
5° – Volta Redonda (R$ 5,29)
6° – Barra Mansa (R$ 5,21)
7° – Nova Friburgo (R$ 5,13)
8° – Nilópolis (R$ 5,12)
9° e 10° – Niterói e Teresópolis (R$ 5,08)
Motivo dos altos preços
O Procon Petrópolis, em um trabalho de coleta de dados e após questionamentos aos órgãos competentes, constatou que as planilhas confeccionadas pela ANP (e que é seguida pelas distribuidoras) traz em sua composição diversos elementos como: características do município (a cidade se enquadra como destino turístico, assim como Búzios, Cabo Frio e outros), número de postos, distância entre pontos de venda, meio de acesso (estradas), entre outros.
Foto: Arquivos Sou Petrópolis
Alinhamento de preços
Dentre os cinco municípios com a gasolina mais cara do estado, a cidade imperial é a que apresenta a menor variação de preço entre os postos consultados. O menor valor encontrado na região foi de R$ 5,74, já o maior, R$ 5,84, uma diferença de apenas 10 centavos entre um empreendimento e outro.
Em Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Cabo Frio e Volta Redonda os preços variam entre 18, 15, 40 e 35 centavos respectivamente. Quanto a suposta prática de alinhamento de preços, o Procon Petrópolis coletou mensalmente dados juntos aos postos, que foram enviados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para analisar e aplicar eventual sanção.