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Câncer de cabeça e pescoço: Oncologista de Petrópolis fala sobre medidas de prevenção

Saúde

Câncer de cabeça e pescoço: Oncologista de Petrópolis fala sobre medidas de prevenção

Esse tipo de câncer atinge mais homens do que mulheres e é mais incidente no público com mais de 60 anos

O Dia Mundial de Combate ao câncer de cabeça e pescoço é lembrado nesta quarta-feira (27). Neste mês, também ocorre a campanha Julho Verde que visa conscientizar e prevenir a doença.

Foto: Divulgação

O câncer de cabeça e pescoço afeta a cavidade oral, orofaringe, laringe, nasofaringe e tireoide e tem como principais causas o tabagismo associado a ingestão de bebida alcoólica.

Homens são mais afetados

Médico Oncologista do Centro de Terapia Oncológica (CTO), Pedro Ismael diz que esse tipo de câncer atinge mais homens do que mulheres e é mais incidente no público com mais de 60 anos.

Ele explica também que, além do cigarro e do álcool, o câncer de cabeça e pescoço também pode ser provocado pelo vírus HPV, que é transmitido por meio de relações sexuais.

“Assim como existe o Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, e o Novembro Azul, de prevenção ao câncer de próstata, é importante chamar atenção para as neoplasias de cabeça e pescoço. É preciso que os pacientes prestem atenção nos sintomas, como rouquidão, feridas na boca persistentes, emagrecimento sem causa aparente, dificuldade para engolir. São sintomas clínicos que, muitas vezes, o paciente sendo atendido por um profissional da área de saúde será encaminhado para um tratamento adequado que, se identificado de forma inicial, é curativo”, afirma Pedro Ismael.

Diagnóstico precisa ser precoce

Quando o câncer de cabeça e pescoço é identificado, o oncologista explica que o tratamento consiste em cirurgia ou radioterapia associada à quimioterapia e imunoterapia. “Quanto mais cedo detectar a doença, maior a chance de cura”, diz o médico.

Como evitar

E, para evitar esse tipo de câncer, é preciso, segundo o médico, não fumar e evitar o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, além de tomar a vacina contra o HPV e usar preservativo nas relações sexuais para não correr o risco de contrair o vírus.

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