Quem teve contato com a água das enchentes deve ficar atento a alguns sintomas; confira as orientações da Saúde
Vigilância Epidemiológica faz alerta a possíveis doenças e divulga pontos de vacinação antitetânica
Quem teve contato com a água da enchente, como a que aconteceu nos últimos dias no município, deve ficar atento a possíveis sintomas que podem surgir. O alerta está sendo dado pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
Foto: Bruno Soares
Vacina antitetânica
Deve tomar a vacina antitetânica quem não tem o esquema vacinal completo (três doses com reforço a cada dez anos). Também deve ser vacinado quem teve lesão de pele causada por acidentes durante as enchentes (com pregos e vergalhões, por exemplo), caso a última aplicação tenha acontecido há mais de cinco anos.
Quem tem a pele sem ferimentos e está com a vacinação em dia não precisa ser imunizado neste momento.
Onde encontrar a vacina?
O imunizante pode ser encontrado em oito postos do município. São eles: PSF Alto da Serra, UBS Alto Independência, UBS Mosela, UBS Itamarati, Ambulatório Escola, Hospital Alcides Carneiro, UBS Itaipava e UBS Pedro do Rio.
As vacinas também estão sendo aplicadas nos pontos de apoio disponibilizados pela Prefeitura. Quem está abrigado nesses pontos e precisa do imunizante está sendo vacinado no local.
Outras doenças para ficar atento aos sintomas
Além do tétano, outras doenças também podem ser contraídas (leptospirose, doenças diarreicas agudas, hepatite A, entre outras), além de acidentes com animais peçonhentos e mordeduras de animais.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Alessandra Pains, destaca que os sintomas (como febre, dores no corpo e na cabeça) podem aparecer entre o primeiro e o trigésimo dia a partir do contato.
“Até esta sexta-feira, no entanto, não recebemos nenhuma notificação de doenças relacionadas a esse contato com as enchentes. Neste momento, as equipes da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde estão em articulação para monitorar os abrigos quanto ao aparecimento de sintomas”, explica Alessandra.
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