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Mãe cria bazar móvel em Petrópolis e realiza sonho de comprar vestido de noiva da filha

Petrópolis do bem

Mãe cria bazar móvel em Petrópolis e realiza sonho de comprar vestido de noiva da filha

Juntas, mãe e filha sonharam um mesmo sonho e lutaram para realizá-lo

Elas sempre estiveram juntas e, num dos momentos mais especiais da vida das duas, não poderia ser diferente. Motivada a comprar o vestido de casamento da filha, Debora Fernandes Castrioto, de 52 anos, prometeu a si mesma que faria o possível e o impossível. Em outubro passado ela deu início a um bazar móvel em Nogueira e, ao longo dos últimos meses, trabalhou debaixo de Sol e chuva para quitar as prestações da compra. O casamento aconteceu no fim de semana passado e, mais do que a união entre os noivos, representou a consolidação da união entre mãe e filha.

Fotos: Divulgação

Tendo passado por uma separação quando a filha, Talita, tinha 8 anos de idade, Debora e ela são inseparáveis desde então. As duas chegaram a trabalhar juntas para garantir o sustento da casa e, de uns tempos para cá, também se uniram para que o dia do casamento de Talita fosse tudo aquilo com que sempre imaginavam. Para Debora, ver a filha casar e poder dar a ela o vestido para o grande dia já eram parte de um sonho antigo que, graças a seu esforço e dedicação, se tornaram realidade.

Foto: Divulgação

“Financeiramente eu estava impossibilitada de comprar o vestido, então me deu um estalo: inaugurar um bazar móvel. Pedi doações para meus amigos e eu ganhei tanta coisa que não sabia nem onde montar. Por mais que a mãe não esboce, é o sonho de toda mãe ver a filha caminhando; e quando eu vi tudo fluir, ela no altar, eu entrando, a sensação foi de dever cumprido. Foram 10 ou 12 prestações e minha gratidão é aos petropolitanos que compraram, doaram e me ajudaram a realizar esse sonho”, diz Debora.

Casados no Civil no dia 21 de maio, Talita e o noivo Yuri realizaram, no dia seguinte, uma celebração em um sítio para a família. E como se não bastasse ter se esforçado para comprar o vestido, Debora fez questão, ainda, de preparar o buquê da filha e decorar o salão. “Fui de madrugada com ela comprar as flores. A festa foi muito bem elaborada, mas muito simples. Foi a simplicidade que o fez belo. Fiz o buquê com hortênsias e sempre viva, e compramos eucalipto, lírios e samambaias para o salão. Ficou lindo, lindo”.

Fotos: Divulgação

Porto-seguro da filha, a sensação, hoje, é de dever cumprido e gratidão. Sentimentos vividos também por Talita Castrioto Batista Simões, de 25 anos. Olhando para trás, Talita relembra o longo caminho percorrido para a concretização da cerimônia e da celebração: das conversas com a mãe para manter a motivação à reaproximação das duas que, de uns tempos para cá, têm tido que lidar com a distância, uma vez que Talita mora no Rio e Debora em Petrópolis.

“Fico muito feliz em lembrar porque foi um gesto de carinho e amor da minha mãe, que sonhou esse sonho junto comigo. Para todos os clientes do bazar ela falava que aquilo tudo tinha sido construído para comprar o vestido de casamento da filha. Vivemos a missão casamento juntas, então foi muito bom viver esse processo de escolher, dela se disponibilizar e arrumar um jeito de vir ao Rio para ver vestido comigo. Foi uma maratona maravilhosa e, para mim, o processo pode até ter sido melhor do que o dia do casamento em si”.

Foto: Divulgação

Situação em que os gestos falam mais alto do que palavras, Talita recorda, ainda, as chamadas de vídeo realizadas entre ela e a mãe semanalmente na época do bazar. Se de um lado tinha a filha, preocupada com os custos da cerimônia e com a concretização dos planos, do outro tinha Debora, a apoiando e estimulando a partir das vendas no bazar. Sem ter “o que tirar, nem pôr”, Talita afirma que o dia foi tudo com que sonhava e que é esse tipo de união, que só uma mãe é capaz de ensinar, que pretende cultivar nos novos capítulos que estão por vir na vida a dois.

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