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Petropolitana cria podcast com conversas sobre a história e a cultura da cidade

Cultura

Petropolitana cria podcast com conversas sobre a história e a cultura da cidade

[Dia do Podcast] Carolina Freitas, criadora do Petrópolis Sob Lentes, reúne personalidades importantes para o passado e o futuro da cidade em seu site, Instagram e, agora, podcast

Nesta segunda-feira, dia 21 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Podcast, programas de áudio que tem se popularizado nos últimos anos. Aqui na cidade, um projeto que é amado por milhares de petropolitanos é o Petrópolis Sob Lentes, que já conta com 40 mil seguidores no Instagram (@petropolisoblentes). Criado pela jornalista Carolina Freitas, ele agora conta com uma novidade: um podcast.

Foto: Divulgação

Disponível no Spotify e no YouTube, o programa vai receber convidados de diferentes segmentos para conversar sobre a cultura, a história, o passado, o presente e também o futuro de Petrópolis. Os episódios são publicados quinzenalmente e podem ser conferidos clicando aqui.

Em entrevista à Sou Petrópolis, a jornalista contou um pouco mais sobre a concepção do podcast, o seu projeto como um todo e o que o público pode esperar dela. Confira:

Primeiro episódio com o Sr. Gilberto, fundador do Mick’s Burger, e o chef Gabriel Frazão. Foto: Divulgação

Primeiro, você pode nos contar como foi a criação do Petrópolis Sob Lentes e quais eram as suas pretensões na época? Ali, você já imaginava que o seu projeto tomaria as proporções que ele tem hoje?

C.F: Nem nos meus maiores sonhos imaginava que o Petrópolis Sob Lentes seria caminho para tantos projetos fantásticos! Criei o projeto em 2018 no formato de blog para armazenar as matérias que eu publicava aos domingos no jornal Tribuna de Petrópolis sobre o comércio extinto petropolitano. De lá para cá, publiquei os dois livros que compilam essas matérias, lancei uma série de curtas-metragens sobre casas comerciais de tradição na cidade, estabeleci uma parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UERJ em Petrópolis, desenvolvi uma comunidade engajada e, agora, lancei o podcast.

Você começou a produzir seu conteúdo de forma escrita, depois com vídeos e agora em podcast. Como surgiu a ideia de trazer o seu projeto para as plataformas de áudio?

C.F: Produzir conteúdo para as plataformas digitais tem exigido que cada vez mais sejam estabelecidas conexões reais entre o criador e o seu público. Dei o primeiro passo nessa direção quando, no segundo semestre deste ano, deixei de somente narrar os vídeos para aparecer neles também. Lançar o podcast estava nos meus planos desde dezembro do ano passado e o Estúdio Petrópolis decidiu apostar no projeto junto comigo. A parceria tem sido um sucesso e a experiência também! É um desafio e, ao mesmo tempo, uma realização.

Foto: Divulgação

Qual você acha que é a maior diferença entre os formatos de podcast, matéria escrita e vídeos para as redes sociais? Como você decide em qual deles um conteúdo vai ser abordado e qual você enxerga ser as potencialidades de cada um destes modelos?

C.F: As reportagens escritas proporcionam uma imersão individual maior. Cada leitor leva um tempo diferente para ler e absorver o conteúdo e, nesse formato, gosto de fazer uso do jornalismo literário. Os vídeos já são breves e dinâmicos, então, quando penso no roteiro, busco estruturá-lo com base em fatos e curiosidades que prendem a atenção. O podcast, por sua vez, tem me dado a oportunidade de explorar com mais profundidade temas que, no Instagram, às vezes davam um gostinho de quero mais. Tenho notado que o público gosta de ouvir, mas também de assistir a quem ajuda a contar a história da nossa cidade.

E pra finalizar, queria que você falasse sobre o que o público pode esperar dos próximos episódios e do futuro do Petrópolis Sob Lentes no geral!

C.F: O podcast foi pensado de forma que, a cada episódio, eu possa me reunir com diferentes convidados que não necessariamente já se conhecem, mas que possuem atuações e conhecimentos que se complementam. A ideia é abordar temas de relevância histórica e cultural, colocando passado, presente e futuro sob perspectiva. Já com relação aos próximos passos do Petrópolis Sob Lentes, o que posso adiantar é que chegou um momento em que não é mais possível desvincular a Carolina do Petrópolis Sob Lentes e vice-versa, então o público pode esperar por mais ações humanizadas na página – não só para que seja possível me conhecer mais a fundo, mas também para dar voz às pessoas que constroem Petrópolis.

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