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Jornalista, Carolina Freitas é a mais jovem eleita para a Academia Petropolitana de Letras

Cultura

Jornalista, Carolina Freitas é a mais jovem eleita para a Academia Petropolitana de Letras

Aos 23 anos, ela tem no currículo a publicação do livro “O Comércio de Ontem, a Saudade de hoje”, lançado em 2020, que destaca seu trabalho de resgate da memória do comércio antigo de Petrópolis

A  jornalista Carolina Freitas é a mais jovem eleita para a Academia Petropolitana de Letras (APL). A cerimônia de posse ocorreu neste sábado (25) e marca uma nova trajetória da profissional que vem se destacando com o resgate da memória do comércio antigo do município.

Foto: Henry Kappaun

Aos 23 anos, Carolina tem no currículo a publicação do livro “O Comércio de Ontem, a Saudade de hoje”, lançado em 2020. E ela adianta que já está finalizando a segunda edição do livro, com o mesmo nome. A previsão de lançamento é para o segundo semestre deste ano.

“Ser eleita a mais jovem acadêmica nos 100 anos de Academia Petropolitana de Letras é uma enorme responsabilidade, mas também sinal de reconhecimento e, acima de tudo, confiança no meu trabalho e atuação. Assumir uma cadeira na entidade representa o meu comprometimento com ela, a cidade e seus moradores. Certamente é o começo de um novo capítulo da minha história com ainda mais publicações literárias”, comenta a jornalista.

Ainda sobre a posse, Carolina comenta que durante o processo de preparação para a cerimônia, é de praxe que o empossado realize uma pesquisa sobre o patrono e os antecessores de sua cadeira – no caso dela, a 14.

“Posso afirmar que, com a precisão de Raimundo Correia, o olhar humanizado de Décio Cesário Alvim, a sensibilidade ímpar de Nelson de Sá Earp e a humildade de Fernando Py, farei jus para honrá-los com ainda mais projetos que girem em torno da preservação e resgate da memória e história locais”, destaca.

Para Leandro Garcia, presidente da Academia Petropolitana de Letras, a eleição de Carolina é muito significativa porque aproxima o universo do Jornalismo com o da Literatura e da Academia como um todo.

“Muito da literatura brasileira, especialmente do século 19 e da primeira metade do século 20 foi produzida e circulada pela imprensa. A eleição da Carolina Freitas traz de volta esse tempo e essa relação que eu acho tão frutífera”, afirma.

Leandro reforça o fato de Carolina ser a acadêmica mais jovem da história da APL. “Não só em tempo de admissão, mas em idade. Isso é muito importante porque traz o frescor da juventude para a Academia. E a sua eleição unânime deixa bem claro isso. Ela já tem publicado seu belo livro sobre a história do comércio de Petrópolis e, no ano do centenário da Academia, nada mais significativo do que essa aproximação com o Jornalismo de uma forma tão forte e íntima”, ressalta o presidente da APL.

Sobre o ingresso

As cadeiras na Academia só são abertas quando um dos ocupantes morre. A partir disso, é aberta a vaga. Os possíveis interessados, então, enviam uma carta solicitando a candidatura e, durante eleição, os acadêmicos escolhem se irão integrá-lo à instituição ou não. É necessário que o candidato tenha publicado ao menos um livro. No caso de Carolina, conforme dito por Leandro, a eleição foi unânime.

Petrópolis Sob Lentes

Carolina também é idealizadora do projeto Petrópolis Sob Lentes e comemora a aproximação dele da Educação e Cultura do município.

Fotos: Igreja do Rosário e Cinema Petrópolis/ Reprodução Petrópolis Sob Lentes

Ela já tem parceria com o Comércio de Dirigentes Lojistas de Petrópolis (CDL) e com o departamento de arquitetura da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), reforçando a preservação da memória seja por meio da história dos lojistas ou pela arquitetura dos prédios da cidade.

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