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8 fatos e curiosidades sobre a Igreja do Rosário, em Petrópolis

História

8 fatos e curiosidades sobre a Igreja do Rosário, em Petrópolis

Conheça a história por trás desse cartão postal

Inaugurada no dia 3 de maio de 1883, um dos principais cartões-postais de Petrópolis – a Igreja do Rosário carrega histórias que poucos devem conhecer. Uma delas é que o terreno em que hoje opera a igreja foi doado em 1882 a escravos que, com o dinheiro que usariam na obtenção de sua alforria – liberdade, decidiram pagar pela construção da capela.

A Sou te convida a percorre os corredores da Igreja e conhecer 8 fatos e curiosidades.

Foto: @luisfelipeimoveis

1. Uma igreja para chamar de sua

Num tempo em que a cidade celebrava suas missas na igreja matriz – a 1ª construída em homenagem a São Pedro de Alcântara, ainda na Rua da Imperatriz – a impressão que se tinha era a de que o templo era voltado à nobreza, já que o local era frequentado pelos barões, baronesas, príncipes e princesas da época. Normalmente descalços e trajando pouca roupa, os escravizados sentiram, então, a necessidade de um local de culto à parte. Foi aí que, graças à Confraria de Nossa Senhora do Rosário e à doação do terreno por parte de Joaquim Fermino Pereira Jorge e sua esposa Domitilla Francisca de Abreu Pereira Jorge, a igreja começou a tomar forma.

Foto: Museu Imperial/Ibram/MinC

2. As duas fases da igreja

Pode-se dizer que a Igreja do Rosário viveu duas fases até que chegasse ao que conhecemos hoje. A primeira, que teve início lá em 1882, com a doação do terreno para a construção da capela; e a segunda, já com participação do Monsenhor Gentil, que conduziu as obras para expansão e revitalização da igreja, cuja construção se deu de 1953 a 1978.

Foto: Bruno Soares

3. Homenagem à São Benedito e Nossa Senhora do Rosário

Assim que o visitante adentra a Igreja do Rosário é possível ver, no canto direito, ao fundo, as imagens de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito que costumavam ser cultuadas pelos escravizados na antiga capela. Este último oriundo, inclusive, de família pobre e descendente de africanos escravizados na Etiópia.

Foto: Bruno Soares

4. A grandiosidade do templo

Dificilmente você vai entrar e sair do Rosário do mesmo jeito. Ainda que grandioso, o templo também se faz presente nos detalhes, com destaque para as histórias representadas na pintura do altar. Inaugurada ainda na pandemia, a belíssima obra traz desde a figura de Monsenhor Gentil, às duas fases da igreja e os sacrifícios de Cristo.

Foto: divulgação

5. Restos mortais da primeira santa africana

Uma outra curiosidade sobre o Rosário é o fato de que no altar do Santuário há um relicário com as relíquias da primeira santa africana: Josefina Bakhita. Natural do Sudão, ela foi escravizada ainda quando criança e vendida no mercado de escravos negros. Foi beatificada em 1992 e canonizada em Roma pelo Papa João Paulo II em outubro de 2000.

6. Galeria virtual

A Igreja conta com uma Galeria Virtual Rosário Negro. A Galeria funciona em dois terminais no interior da igreja, onde é contada a sua história, desde a idealização da capela no século XIX pelos homens pretos que compunham a Devoção de Nossa Senhora do Rosário em Petrópolis, até os dias atuais. Seu conteúdo também está disponível aqui.

Fotos: Bruno Soares

7. Vista panorâmica do Centro

Espetáculo à parte na Igreja do Rosário, a torre da igreja fica a 48,5 metros do chão e oferece uma vista panorâmica da cidade. De lá é possível ver o campus da UCP Benjamin Constant e até o Obelisco – bem de longe, mas dá. Destaque também para o tanto de verde por toda a extensão da Rua do Imperador. Verdadeiro espetáculo da natureza!

Foto: Bruno Soares

Sobre a visitação à torre: o percurso precisa ser acompanhado por alguém da paróquia, então não é sempre que vai haver alguma disponível para te levar, mas não custa tentar quando você estiver por lá, não é? E caso você consiga, preste atenção nos sinos. Eles foram usados na 1ª matriz de São Pedro de Alcântara.

Foto: Bruno Soares

8. As missas

Diariamente são celebradas missas às 7h e no horário de almoço, às 12h15. Aos sábados às 7h e 17h e aos domingos em 4 horários: 7h; 9h; 11h e 18h30. Em caso de dúvidas ou para mais informações, a paróquia pode ser contactada pelo telefone (24) 2242-1073.

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